P to JK (2017)

UM ROMANCE SOBRE SE ENCONTRAR NO MUNDO EM MEIO AS FERIDAS

Esse é um filme que mistura drama e romance de forma excelente. A fotografia e direção sempre te deixam com a impressão de estar apenas acompanhando a vida dos personagens durante os momentos sérios e quando focam no romance a até mesmo na comédia (que aparece em alguns momentos) a câmera se aproxima para que demonstre aconchego e conexão.

Aqui temos Motoya Kako que é uma menina de 16 anos com uma alma muito viva e um forte desejo pela vida, ela começa indo num encontro em grupo e fingindo ser uma mulher de 22 anos para isso, lá ela conhece Sagano Kouta que é um policial que logo se interessa por ela, mas no meio do caminho de volta para casa ele descobre a verdade e é aqui que a história toma seu rumo.

Nossa protagonista sofre uma pancada na cabeça e vai parar no hospital, lá conhecemos seus pais que são retraídos e sem vida comparados a ela, e logo depois disso o Kouta a pede em casamento. Sim, é repentino, muito repentino, e a gente não entende o que esta acontecendo sendo que alguns segundos atrás ele estava dizendo para ela que nada iria acontecer entre eles, mas essa é a beleza desse filme, você descobrir o que esta acontecendo.

Ao longo da trama vamos adentrando ao mundo dos dois e enxergando o que os faz ser quem são, logo percebemos o que levou a esse relacionamento repentino e não convencional. Os traumas e bagagem que o Kouta carrega o fizeram ser policial e um homem quer tem medo de perder aqueles que ama, então vemos um homem super protetor que no primeiro sinal de que uma garota gostava verdadeiramente dele se sentiu responsável e logo a amou.

É muito interessante ver como os traumas falam, ele é um homem retraído com dificuldades para se abrir e verbalizar o que sente, mas do seu jeito criou um mundo com a Kako, e esse mundo obviamente passou por turbulências, afinal, é uma menina imatura aprendendo a amar e um homem preso em sua própria concha, mas de algum jeito eles se encontram e se completam, é muito bonito de ver.

E em paralelo a isso temos o Okami Heisuke que sofre com abusos e uma má experiência com a policia, o que o faz estar sempre na defensiva, mas a amizade que ele encontra com Kako e seus amigos começam a o curar e em algum momento ele obviamente acaba nutrindo uma paixão por ela, mas isso já era esperado já que ele vivenciou muita violência em vida, então quando alguém de fora vem e te demostra algo bom é fácil levar para o lado romântico, mas ele é muito maduro e sabe administrar bem seus sentimentos seguindo com sua própria vida.

Esse é um ótimo filme sobre autoconhecimento e amor. Eu super recomendo.

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Love that needs a little law and order ... A 26-year-old policeman commits himself to a 16-year-old girl, and his mother and father more or less follow it.
"Policeman and Me" ("P to JK") based on a manga sh?jo by Maki Miyoshi.
The film is therefore more inclined to romantic comedy than a serious drama about inadequate love for age, although Kota, his police hero played by pop idol Kazuya Kamenashi, is the soul of sincerity. And, as his teenage bride Kako happily observes.
There is more to the story than Kota's desire to ease his conscience and restore his male pride, but Nami Yoshikawa's script is short on explanations, at least initially. What is obvious, however, is Kako's delight in playing house with her husband in his house very large for a police officer's salary, although she swear the aforementioned friend to the deep and dark secret about the engagement.
Meanwhile, Kota behaves like a perfect gentleman with his teenage girlfriend. In their moments, they exchange little more than smiles and the occasional hug, initiated by a stunned Kako. However, this interlude of innocent happiness is short. Okami Mahiro Takasugi, the temperamental, blond-haired punk who accidentally put Kako in the emergency room, becomes Kota's nemesis, as well as his sickly friends.
In addition, the realities of being a wife to a guy often absent in a dangerous job begin to affect Kako's fantasy world. She gets jealous, fearful and dubious. Can Kota see her as another human being, rather than a burden he must protect? In other words, a good mellow movie but that could be perfect for a mature drama.

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