Like in the Movies

Como fazer uma história curta ter um significado gigante?

Comecei a assistir essa série pensando que por ser curta (são 8 episódios de meia hora em média) ia ser uma comédia romântica bobinha pra passar o tempo e eu simplesmente fui surpreendido por um monte de assuntos relevantes, discussões, negações, amores, sofrimentos, tudo isso sem parecer NADA apressado ou jogado de uma vez, fazendo referências com seus próprios mínimos detalhes e ditando o relacionamento dos personagens em cenas simples de pós-créditos que mudam todo episódio.

A estranheza com sua própria sexualidade por ser vinda de uma pessoa que vive pelos outros, com o principal objetivo de agradar, é um assunto cruel a se tratar, e aqui não foi diferente, tocou na ferida muito forte de uma maneira que deixa qualquer um revoltado, foi interpretado de uma forma crua e incrível.

E a química entre os personagens é surreal, poucos conseguem passar esse sentimento.

Assisti tudo em um dia, mesmo sendo fácil porque a duração de todos episódios juntos é 4 horas, eu não tenho costume de assistir e me prender numa série nem por 1 hora, isso aqui me prendeu de verdade.

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gaya sa pelikula !

estava com medo de assistir mas a história me deixou completamente apaixonada por eles ! a mistura de emoções foi incrível - é diferente da maioria dos bl ' s já que retrata a descoberta da sexualidade & também a aceitação . . . assuntos que merecem aparecer mais em bl ' s, porque é a realidade de nossa comunidade lgbtqia +

um bl que você pode assistir sem medo , não tem cenas sexualizadas e também aquele drama insuportável - é um bl que transmite suas emoções de uma forma tão real que retrata ao público os sentimentos do personagem . . . assistirei mais e mais vezes porque estou completamente apaixonada pelos meus garotinhos !

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questa serie filippina non è un semplice drama bl, ma una serie lgbtq+ che affronta in maniera realistica tematiche della comunità, a volte forse in maniera un po' troppo didascalica.

Ci sono alcune cose molto belle e ben fatte, come ad esempio il ballo liberatorio di Karl nell'episodio 6, e l'intera serie dà l'idea di essere confezionata con cura e attenzione ai dettagli.

Tuttavia ci sono 2 cose che mi hanno davvero infastidito:

1.) il personaggio della sorella di Vlad: perchè Vlad le permette di gestire la sua vita? perchè l'invadenza spropositata della sorella viene mostrata come se fosse qualcosa di giusto e accettabile?

2.) la pressione che viene messa a Karl per fargli fare coming out. Il coming out è un'esperienza personale e fondamentale per ogni persona lgbtq+, e nessuno dovrebbe essere forzato a farlo quando non si sente ancora pronto.

Karl nella serie ha praticamente appena scoperto di essere gay, da pochi giorni o al massimo da qualche settimana, e non riesce ancora neanche a pronunciare la parola "gay". E' chiaro che una rivelazione di questo tipo è sconvolgente e necessita di un tempo di elaborazione e metabolizzazione. La reazione di Vlad alle paure di Karl è eccessiva e a dire la verità incomprensibile. Vlad reagisce come se Karl lo avesse tradito e in lacrime va ad abbracciare la sorella dicendole che lei aveva sempre avuto ragione!

Cioè: Karl ha appena scoperto di essere gay, è comprensibilmente terrorizzato dal coming out, perchè non ha ancora metabolizzato la cosa, e Vlad anzichè tranquilizzarlo e dargli sostegno lo molla e va a piangere dalla inquietante sorella impicciona?!

In una relazione gay il coming out di entrambi è il giusto presupposto di una relazione sana, e quindi sono d'accordo nel ritenere che il non voler fare coming out da parte di uno dei due è un buon motivo per troncare. Il problema della serie è che ci mostra che Karl ha appena scoperto di essere gay, e questo cambia tutto, perchè Karl si trova in una fase in cui parlare di coming out è del tutto prematuro. Vlad avrebbe dovuto semplicemente tranquillizzare Karl e dargli un po' di tempo, senza rompere la relazione, e standogli vicino lo avrebbe sostenuto per affrontare con i tempi giusti questo importante passo. Il messaggio della serie, che vorrebbe essere positivo, rivolto a tutte le persone lgbtq+ che hanno fatto o non hanno ancora fatto coming out, invece è del tutto negativo, perchè fa vedere come giusto e accettabile un Vlad egoisticamente incapace di dare un po' di tempo a Karl.

La scena finale è volutamente poco chiara (sono ancora in una relazione oppure no?) perchè era prevista una seconda stagione che poi non è stata realizzata.

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Filipinas, se te critiquei me perdoe

Aqui eu paguei pau real para a Filipinas. Esqueçam o BL, é uma série LGBT+ que todos os dias se reproduz com milhões de pessoas pelo mundo! A história é linda, sem os excessos comuns nas obras de lá, um elenco coeso e um roteiro muito, muito bom. Assistir essa série é uma experiência única, especialmente para as pessoas da comunidade LGBT+, que conhecem o processo que Karl estava vivendo, e o porquê Vlad não pensava como ele. A princípio existe uma diferença gigante de personalidade. Vlad é o filho desgarrado, aquele que a família precisa monitorar, tem alma livre e não sente necessidade de esconder seus desejos de ninguém. Karl é alguém totalmente diferente, inicialmente, muito submisso aos pais, a ponto de esconder até mesmo o curso que quer fazer para satisfazer a vontade da família e suas necessidades financeiras, até pq, pelo que percebi, ele temia ser estigmatizado como o único que quebrou a tradição de se virar sozinho a partir da maioridade. O surgimento inesperado de Vlad, tão diferente e talvez por isso tão encantador, trouxe à tona a sexualidade de Karl, que eu acredito que ele já sabia qual era, mas escondia até de si próprio. Essas duas personalidades são encarnadas todos os dias por milhares de LGBT+ em todo o mundo, uns se conhecem, se assumem e vão à luta. Outros acreditam que não precisam se assumir para ninguém, pois não precisam de validação (afinal ninguém se revela hétero), e um grande grupo, creio que os que mais sofrem, antes de lutarem contra o mundo, lutam primeiro contra si mesmos e sua própria natureza, e pra esses, talvez a aceitação nunca chegue, tão profundo é o preconceito estrutural que o mundo vivencia.

É um BL que traz muitas emoções, alegrias, dramas, lagrimas e por fim um final feliz. Fiquei meio que sem entender o título, mas compreendi que foram os filmes que os aproximaram. A irmã de Vlad, com toda aquela casca grossa, afinal era um amor, e a vizinha então... gostaria de ter sido melhor detalhada sua história como mãe solo. Não precisou de cenas quentes pra fazer nosso coração transbordar de emoção, bastou a química do casal, e os momentos lindos embalados por uma das melhores osts que já ouvi. Não sei se existia um bom investimento nessa série, pois os cenários e o cast é limitado (não que isso atrapalhe em nada). A cena em que Karl dança é perfeita! Me senti muito representada enquanto membro da comunidade, de uma forma muito respeitosa e saudável a série chega a ser didática. As frases finais eram sempre a cereja do bolo... mas a última de fato me fez chorar, trouxe à tona a menina assustada que um dia eu fui, que por fora era uma guerreira, mas por dentro não conseguia entender o que estava acontecendo comigo: "Um amor libertador e direitos iguais para cada um de nós. A verdadeira luta está do lado de fora. Iremos te receber quando estiver pronto. Até o reencontro." É sobre isso, sobre sermos comunidade e entendermos que cada um tem seu tempo, sua história e suas limitações, mas que independente disso, quando chegar agora deve ser acolhido e respeitado, pois talvez já venha cheio de cicatrizes causadas pelas pedradas que levou da sociedade, família, amigos...
Uma das séries que mais indico, e que amo rever. Traz sempre uma sensação de volta para casa.

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Simplesmente lindo

Gaya Sa Pelikula é o tipo de produção que dá gosto de se ver. Fui esperando um romance fofo, e realmente recebi um romance fofo, porém nem de longe se limitou a isso, o que fez valer cada segundo assistindo. A história cumpre o que promete e traz uma representação linda e respeitosa.

O roteiro é maravilhoso. É isso. Nem sempre histórias curtas conseguem trazer fortes mensagens da mesma forma que Gaya Sa Pelikula trouxe. Podem ficar vagas ou forçadas, mas na minha opinião, não foi o caso dessa história, visto que achei o desenvolvimento da trama muito bom. A história é de certa forma "simples". Não possui muitos elementos, personagens ou cenários. Porém, o roteiro trabalha bem e aproveita o máximo de cada um desses elementos. Por exemplo, é possível perceber isso se analisarmos a participação dos personagens na trama e até mesmo os cenários presentes. Cada situação foi primordial para contar histórias e ao mesmo tempo trazer reflexões, que ao meu ver foram muito bem abordadas, sem dar lacunas para má interpretações. Se fosse falar de uma forma resumida, diria que é uma história com abordagem saudável e de certa forma acolhedora.

Eu gostei de algumas atuações e outras nem tanto, mas o elenco no geral foi bom. A trilha sonora é incrível!! Muitas das músicas entraram para a minha playlist. Também gostei demais dos pequenos detalhes, como as cenas do final onde sempre mostrava o sofá do apartamento (cenas que também contavam histórias, de certa forma); ou as comoventes frases ao final de cada episódio. Eu até mesmo salvei muitas delas, como:

"Vamos abrir espaço para aqueles que perderam o caminho de casa" ;
"Quando a solidão ensinar algo, abrace isso" ;
"Você tem direito a um amor que o deixe dançar sem medo ou vergonha".

Quanto ao final do drama, eu gostei muito. Achei coerente com toda a trama e com a mensagem que a história queria passar para nós. Para mim, Gaya Sa Pelikula é um drama que com seus detalhes, diálogos e personagens, contou uma história bonita e emocionante, que abordou questões tão importantes com seriedade e responsabilidade. É uma história que merecia muito mais reconhecimento e vale muito a pena ser assistida.

"Um amor libertador e direitos iguais para cada um de nós. A verdadeira luta está do lado de fora. Iremos te receber quando estiver pronto. Até o reencontro."

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