KinnPorsche (2022)

UMA OBRA DE ARTE. ISSO É SER GÂNGSTER DE VERDADE.

Eu demorei para começar essa série porque eu sempre vi trechos dela pela internet e como eu vi muito acabei ficando com preguiça de começar, mas quando eu comecei... eu me arrependi de não ter visto antes!!!!!!!!

Que drama impecável, tudo aqui é bom, os protagonistas, a química, os personagens secundários, o roteiro, a produção, iluminação e todo o resto. A gente tem ação, luta, trama elaborada e envolvente, plot twists, momentos fofos e engraçados, outros de tensão e um conteúdo sexual de muita qualidade.

Gosto de como o roteiro leva a sério eles serem mafiosos e não tem aquela coisa de deixar todo mundo bonzinho, todos os personagens tem sua essência mantida até o final e isso é muito gratificante e especial de ver, fizeram um ótimo trabalho.

O romance do Kinn e Porsche foi construído muito bem, eu estava envolvida e apreciando cada fase da relação deles, em nenhum momento eu fiquei entediada, eu sempre estava pronta para mais. O ciúmes, os embates, a paixão. Foi tudo perfeito.

Vegas e Pete foi uma grata surpresa, eu comecei não ligando muito para o Vegas e achando o Pete muito fofo (e foi assim até mais da metade da história), mas no final parece que uma chave vira e eu fiquei obcecada pelos dois. O sequestro e tudo que veio depois foi um verdadeiro deleite, acompanhar a agressividade do Vegas junto com seus traços vulneráveis despindo o Pete de si mesmo e o deixando confuso e apaixonado foi um verdadeiro presente, foi como tirar o Pete de sua concha através da dor, eu amei cada segundo e não mudaria nada. A cena sexual deles com aquela musica de tensão no fundo foi muito bem feita, eu fiquei vidrada. Eles mereciam um pouco mais de tempo de tela no finalzinho, mas tirando isso foi excepcional.

Kim e Chay foram os personagens mais desinteressantes, nem tanto pelo Kim e sim pelo Chay que não me desceu em nenhum momento, eu não gostei da personalidade dele, nada que ele fazia me interessava (até me dava um pouco de vergonha na verdade), já o Kim sozinho fazendo as coisas dele foi bom.

Os conflitos da família principal e a família menor foram instigantes e bem trabalhados.

Tankhun foi outra grata surpresa, porque que personagem bom, juro, ele aparece pouco mas quando aparece ele serve tudo, a maior parte do tempo ele esta lá para ser o personagem excêntrico e engraçado, mas várias vezes ele chegava e se mostrava parte da família com sangue de gângster correndo nas veias, o raciocínio dele muitas vezes era certeiro, ele sabia o que fazer e sabia ler as pessoas. ele e os guarda costas é muito bom kkkkkk.

E a cereja do bolo são os plot twists no final, se você analisa toda a história você percebe que a gente não descobre quem é o verdadeiro vilão, a gente tem a história contada na visão do pai do Kinn mas com todas as versões, circunstâncias e mal entendidos que fomos apresentados é difícil ter 100% de certeza e isso é maravilhoso. A incerteza deixou um gostinho especial para fechar com chave de ouro.

Esse definitivamente é um clássico que merece toda a fama e reconhecimento que tem e com o passar dos anos essa série vai continuar sendo relevante porque as camadas apresentadas são de alto nível, o programa entrega um bom roteiro, pessoas bonitas, boas atuações e muitos momentos marcantes.

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Kinnporche e as Cinco Fases do Luto

Assitir essa série foi uma experiência única. Posso dizer, com toda a certeza, que não sou mais o mesmo, pois não somente meu corpo e mente mudaram, como também minha própria alma...

Acompanhar a saga de Kinn e Porche, em Kinnporche, é uma experiência eclesiástica, cuja exemplificação pode ser somente conectada a outra ocorrência humana tão intensa quanto: as cinco fases do luto.

1 - Negação, já que tudo aquilo que está em tela é tão ridículo, que o expectador é incapaz de acreditar que seres humanos conscientes foram responsáveis pela criação de algo de tamanha natureza. Você implora ao Criador para que a dor acabe, engana a si mesmo dizendo que é tudo um simplório sonho, uma doce ilusão, e grita que vai ficar tudo bem. Mas é tudo verdade, afinal. Nem mesmo o maior dos pesadelos seria tão cruel quanto. O flagelo jamais tem fim.

2 - Raiva, ao pensar como é possível que, em milênios de existência, você tenha nascido justamente durante o período em que essa série também existe. Ódio genuíno dos realizadores desse projeto; de todos eles, sem excessão alguma. E, acima de tudo, raiva de si mesmo, por ainda seguir assistindo.

3 - Barganha, tentando convencer a si mesmo que, afinal, não é assim tão ruim, haha. Mas então, você vê a mesma piadinha sobre o Porche pegar no pau do Kinn, e você percebe que a histérica risada que ecoa pela casa não vem de você, mas sim daquilo que habita a sua alma.

4 - Depressão, pois não parece existir luz no fim do túnel. Tudo é escuridão, medo e desespero. Nada faz sentido: é um pandemônio. Pior ainda: um pandemônio yag.

5 - Aceitação - o que o que está acontecendo o que está acontecendo com os meus dedos o que me ajudem por favor me ajudem eu não consigo droga eu não consigo me controlar o que está acontecendo comigo não não pode ser eu aaaassaaaaaaa QUINQUINQUANCHAI INQUINQUANCHAIIIIII

Melhor série.

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