Raiana Freitas

Bom, porém…

A história se inicia muito bem e com um ritmo bem bacana e com uma certa pitada de comédia.
Com interações dos protagonistas em sintonia, mas com o passar do tempo a história em volta deles se tornou arrastada e cansativa.
Poderiam ter se aprofundado melhor no passado, na vingança dele e na libertação dela perante a família paterna. O plot do pai dela foi muito bom, me fez ficar emocionada, gostaria de ter visto ele agir mais em parceria com os demais e não ficar tão mascarado.
O plot da irmã dele totalmente desnecessário, estou pegando ranço de toda história ter a mesma cronologia e situações. O plot da Karrie, no início para o meio, foi bem melhor.
Já a história do rival do amor/meio-irmão era nítido que ele estava fazendo tudo isso pela prota e que não havia realmente virado o vilão, mas foi interessante ver o ator nesse papel, o fez muito bem.
A OST é perfeita, procurei até no Shazam mas não encontrei a do episódio 15, acredito eu.
Quando o plot da irmã adotiva atingiu o ápice eu chamei o prota de imbecil inúmeras vezes, era óbvio que ele sabia que ela era meio doida e seguiu a protegendo, isso realmente me incomoda.
Tenho preferido protagonistas femininas que tem a força e boca e os protagonistas masculinos que definitivamente sabem o que querem.
Acho que já passou da hora de mudarem essa perspectiva nos doramas.

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Desfuncional

Apesar de ser um jdrama considerado +18 pelas cenas implícitas, a história aborda assuntos importantes que geralmente são tratados como tabu pelos jovens, como gravidez, sexo, disfunção sexual, traumas e etc. Porém o desenvolvimento da história e dos personagens é completamente depreciativo. A Akari é uma personagem que tem um pouco mais de discernimento em relação aos problemas de autoestima da Terada Aki, mas não sabia dizer nem o que sentia em relação ao Tomoya, mas me parece também que não era sincero, mas que ela prestou mais atenção e confundiu com os questionamentos da Terada.
Mas sem dúvidas, o combo disfuncional maior fica por conta do Tomoya, com aquela apatia extrema e do Taichi.
É o combo perfeito para terapia em grupo kkkkkkkk Enfim, viva aos recortes do instagram que nos fazem imaginar uma história completamente diferente e nos fazer de palhaçadas depois que terminamos de maratonar o dorama.

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Sensibilidade

O filme é de uma sensibilidade linda. Vale muito a pena assistir e prestar atenção em cada detalhe e diálogo.
Desde o início, o despertar do protagonista para algo que ele genuinamente se interessa no meio de toda incerteza sobre o que fazer, que no caso é a protagonista nos faz criar expectativas que são supridas rapidamente, já que ele consegue se tornar amigo dela. A maneira que ele interage com as irmãs faz com que o trio seja muito bom juntos, gostei bastante dos atores.
Eu não sabia que este é uma "adaptação" de uma história já desenvolvida por outro país, mas depois vi que há mudanças sutis no desenvolvimento.
Ao mesmo tempo que eles conversam ao longo do filme, nunca perguntaram o motivo pelo qual, teoricamente, não escutavam, talvez como uma forma de ser empático, sentimento este que dita o filme todo. Mas desde o início há indícios que as coisas não são como se parecem. O incêndio me fez ver as coisas bem claramente, o porque da culpa, o porque dela o afastar. E para fechar com chave de ouro veio a cena da piscina, que achei simplesmente linda.
O ator me fez sorrir toda vez que sorria e a atriz também, realmente gostei da sintonia de todos os atores desse drama. Os pais dele, os pais dela, mas a fala da mãe no final foi simplesmente perfeita e parece que tirou um peso das costas dela que me fez lacrimejar.

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