Battle Royale (2000)

Brutal, instigante e impossível de esquecer

Assisti Battle Royale pela primeira vez recentemente e não consegui tirá-lo da cabeça — revi poucos dias depois. É um daqueles filmes que te marcam pela intensidade e pelo choque, mas também pela reflexão que provoca.

A premissa é simples e extrema: uma sala de aula jogada em um jogo de sobrevivência até restar apenas um. Mas a execução é onde o filme realmente brilha. Cada morte tem peso, cada escolha dos personagens revela algo sobre medo, amizade, desespero ou esperança. Apesar da violência gráfica, o foco está na psicologia dos jovens e nas diferentes formas de encarar o caos.

O elenco jovem, ainda que extenso, consegue transmitir emoções fortes, e Takeshi Kitano como o professor é simplesmente memorável. A direção é crua e direta, com uma tensão constante que não te dá respiro. A trilha sonora clássica, quase irônica em contraste com a violência, é um toque brilhante.

Battle Royale é desconfortável, mas necessário. Reassistir tão cedo depois só reforçou o quanto ele é bem construído e impactante. Um filme que não envelhece, ainda mais em tempos de discussões sobre autoritarismo, juventude e controle social.

Altamente recomendado para quem gosta de cinema provocativo e que deixa cicatrizes (no bom sentido).

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Though I heard of this movie since I was in primary school I never actually watched it until today. Battle Royal is not just a movie, it's an existencial question: when the only rule is "to kill or be killed" ,what is the human being capable of doing? how will he behave?


STORY: The storyline is pretty simple and I even thought there were some "holes" in it but -as I said before- the -frightening- existencial question behind it draws the viewer's attention and makes him wonder "what if...".

ACTING/CAST: The acting is pretty average but it's actually a good thing because if the actors had acted too well the movie would have been unbearable to watch (I still shiver when I think of the delirious smile of the students-turned-crazy-murderers).

MUSIC: What I liked the more about the music isn't the music itself but its use. Classical music when used in a movie/series about normal-people-turning-cray-because-they-have-to-face-death adds something twisted/dark/cynical to it. The use of the slow, peaceful and beautiful music contrasts with what is happening and helps build this almost suffacating athmosphere.

REWATCH VALUE: I don't think this movie could be watched on a daily basis "just for fun". Like I said, the movie in itself isn't that good but it's this question behind it.

OVERALL: The movie is definitely a must-watch (except if you are already a freaking murderer or murderer-to-be). Points of view may differ but I believe the "best" part of it all isn't the blood and the killing but the way each character faced this bloody game and thus it makes us reflect on us.

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