Encarnação da Inveja (2016)

Nem toda rivalidade é por amor. Às vezes, é só o ego querendo aplauso.

Comecei “Encarnação da Inveja” achando que seria só mais um triângulo amoroso com clima de redação de telejornal… mas me enganei. O dorama não tem só romance — tem sobrevivência. E é exatamente isso que senti: estava assistindo uma mulher tentando sobreviver num mundo que insiste em dizer que ela não merece estar ali.

A Na Ri me conquistou com aquela mistura de vulnerabilidade e teimosia. Ela não é perfeita (graças aos deuses dos doramas), mas é real. Tem seus tropeços, suas ilusões e suas coragens. E quando ela entra naquele noticiário, dividindo câmera e tensão com Lee Hwa Shin — um âncora arrogante, orgulhoso e deliciosamente irritante — eu já sabia: ia rolar treta das boas.

Tem rivalidade profissional, sim. Tem ciúmes, sim. Mas o que mais me pegou foi como a trama expõe a competição feminina imposta pelo sistema. As colegas viram rivais, a autoestima vira alvo, e o coração vira prêmio. No meio disso tudo, ainda tem o melhor amigo do mocinho, que entra no jogo e bagunça o tabuleiro inteiro.

Mas o que mais gostei foi o equilíbrio entre drama e leveza. O roteiro dosa bem as críticas sociais com aquele humor que vem na hora certa. E a química dos protagonistas? Dá gosto de ver. Inclusive, teve cenas que eu pausei só pra rir e voltar — porque a tensão romântica ali é pura faísca de verdade.

✨ “Aprendi com a Na Ri que o sucesso, às vezes, não é chegar no topo — é resistir aos empurrões e continuar em pé.”

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Triângulo amoroso, câncer de mama e comédia

Jealousy Incarnate me conquistou logo no 1 episódio com um elenco muito bom e um enredo bem diferentão, mas que prometia uma boa comédia para rir e se divertir. Posso dizer que sim, o drama entrega exatamente isso, porém você precisa ser extremamente paciente com o desenvolvimento do drama, pois o drama tem 24 episodios, e sim, é extremamente enrolado na questão do romance, tudo pelo triângulo amoroso.
Eu odeio o clichê do triângulo amoroso, e nesse drama, o triângulo é o maior foco da história, mas de alguma forma, eu gostei do desenvolvimento dele, então não me irritava com as cenas dos 3, até achava muito engraçado a dinâmica do relacionamento deles, mesmo que certas situações fossem tão ridículas que você aceitava apenas pela diversão disso tudo. Mas não deixa de ser extremamente enrolado, até porque era mesmo necessário 24 episódios? eu tenho certeza que não.
Os personagens principais apesar de terem me passado muita raiva, são sim muito divertidos, e os personagens secundários são extremamente interessantes e com enredos próprios muito legais, eu realmente adorei a dinâmica das relações entre todos os personagens aqui. E o plano de fundo da emissora de tv, é muito legal e interessante também.
Quando eu falo de enredo criativo, devo dizer que esse drama trouxe um ponto muito importante que você não vai achar em outro drama, que é a questão do câncer de mama em homens. Aborda de uma forma muito interessante, porque te faz questionar o machismo, os esteriótipos e o preconceito da sociedade como um todo em relação a essa doença.
Eu dei muitas risadas assistindo, me diverti muito, mas nossa, as vezes os protagonistas me irritavam tanto que eu queria surtar assistindo, e algumas cenas como cenas de ciúmes e brigas desnecessárias colaboravam para eu me irritar ainda mais.
Eu gostei muito de assistir, eu indico se você estiver procurando uma comédia que as vezes beira ao ridículo mas te diverti, porém tenha muita paciência porque é um drama longo e não shippe errado tá bom? O personagem do amigo rico está lá apenas para ser parte do triângulo amoroso e ser rejeitado.

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