Kingyo Tsuma (2022)

I pesci rossi non possono andarsene da soli

Un edit prima di iniziare: oggi ho visto "An Affair" del 1998 di E J-yong, con Lee Jung-jae. Ha moltissime somiglianze con questa serie giapponese, non è possibile che siano mere coincidenze: anche lo stile, il carattere dei personaggi, il finale, la vasca dei pesci… Secondo me l'autrice del manga e la sceneggiatrice si sono ispirate proprio a questo film, ampliando la storia per una serie. Me ne sono accorta verso la metà del film.

È una storia di corna. Tutti tradiscono tutti ed è la più tragica rappresentazione di quanto possa essere disfunzionale il matrimonio inteso come convenzione sociale, come ancora in parte succede in Giappone, quando è una sistemazione economica e sociale per entrambi, spesso combinato dalle famiglie, in una cultura in cui il cittadino deve lavorare e procreare per l’equilibrio della società.

Le mogli sono pesci rossi in bocce di vetro, considerate dai mariti un mero ornamento e semplicemente trascurate, intrappolate socialmente in una situazione da cui non è accettabile scappare. Come spiega la similitudine dei pesci rossi, “non possono andarsene da soli, hanno bisogno di essere aiutati… prima di tutto bisogna osservarli… quando appaiono i sintomi di una malattia, spesso è già troppo tardi…”. In una società in cui il nubilato e il divorzio sono entrambi malvisti, paradossalmente il tradimento è dato quasi per scontato e il protagonista, che accoglie nella sua casa e nel suo letto la donna in fuga dal marito, si considera quasi un benefattore. Anche gli altri uomini, a pensarci.

Tutto il dolore di queste donne può essere riassunto dalla frase che una di loro, depressa, dice al marito, che lavora come un pazzo per garantirle un alto tenore di vita: “Non ti ho sposato per diventare ricca, ma per passare più tempo con te”. Come cantava Mia Martini, “gli uomini ti danno tutto quello che non vuoi”.

A questa miseria relazionale la storia intreccia l’altra grande sofferenza della posizione sociale, simboleggiata dal piano del condominio dove tutti abitano. Il primo episodio inizia con la festa di compleanno della coppia “migliore”, che abita al 43° piano e ha invitato solo quelli dal 30° piano in su. Relazionalmente invece sono la coppia peggiore: lui è un traditore seriale, la maltratta e addirittura le mette le mani addosso.

La serie è quasi perfettamente suddivisa tra trama orizzontale e trame verticali. Ogni episodio porta avanti la storia insensata tra una 49enne sposata scappata di casa e un 33enne che la ospita nella sua mansarda sopra al negozio di pesci rossi, e nel contempo racconta l’infelicità di una delle altre coppie, mostrando la crudezza bestiale di rapporti sessuali infedeli, colpevoli e prepotenti. Ognuna delle mogli subisce un diverso tipo di costrizione: il marito la obbliga ad avere rapporti con un altro, oppure la tiene come terzo incomodo nella convivenza con la madre/suocera, oppure la rifiuta perché non vuole figli… Tutte sono ugualmente invisibili e trascurate, tenute lì come un pesce rosso in una boccia, appunto. E tutte si vendicano e si realizzano andando a letto con un altro, spesso anche lui sposato.

Come in questo dialogo tra due amanti, entrambi sposati:
LUI: La propria moglie è la creatura meno desiderabile.
LEI: E quale sarebbe la più desiderabile?
LUI: La moglie di un altro.

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Intenso, real, porém...

O desenvolvimento desse drama realmente é algo bem diferente, nele é abordado a história de 6 mulheres e em cada episódio se aprofunda em cada uma delas apesar do foco principal da trama ser a Sakura/Higara/Haruto.
Gostei muito da abertura, acho que foi uma das mais bonitas que já vi, a trilha sonora também é boa e impacta nas cenas.
Sobre cada personagem e seu desfecho eu considero:

A história da Yuka apresentou um marido totalmente indisposto a qualquer coisa, o desfecho ficou meio subentendido que ela continuou com ele e com o amante, já que não sabe de quem é o filho.
A Noriko ficou com o amante, o que foi um ponto positivo, não pelo fato de ter sido infiel, mas porque ele aparentava a respeitar melhor e satisfazê-la no sentido de valorizar tudo que ela faz.
A Yuriha era bem óbvio, com dois filhos, que não largaria o marido e seguiria traindo, aparentemente o rapaz de 2 anos antes é o mesmo amante, então significa que ele também trai a esposa. A apresentação da sua história não me cativou.
Já a Saya já tinha seu final já bem fechado, então não foi surpresa ela continuar com o marido e nem estarem felizes correndo lado a lado porque era exatamente sobre isso sua história.
A Mei orgulhosa de fazer o seu trabalho e despertar a busca pela chama gêmea hahahah

Mas a grande decepção foi o desfecho da Sakura depois de um desenvolvimento tão denso, com inúmeros gatilhos e angustiante. Não por ela não ter ficado com o Haruto logo após a audiência. Acredito que seria sim necessário ela digerir tudo que aconteceu na vida dela nos últimos anos para então estar se reencontrar e enfim ficar com alguém, mas me decepcionou pelo fato dela ter ido correr salvar um salão para no final deixar para o ex-marido e abrir o próprio... Mas se formos analisar depois de tanto tempo em uma relação tóxica, faz sentido...
Fiquei triste pelo Haruto, gostaria de vê-lo em sua cidade preferida cuidando da sua tão sonhada loja de peixes realizando o seu propósito. O final deste casal ficou em aberto, levando a interpretações, mas era óbvio que estavam na mesma cidade assistindo os fogos e ao correr, dá a entender que ele vai para a praia e poderia se encontrar com ela lá...

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Fishbowl Wives

Em Fishbowl Wives, mergulhamos nas vidas de seis mulheres casadas, todas residentes de um mesmo condomínio de luxo. Apesar das aparências de uma vida perfeita e impecável, cada uma enfrenta desafios íntimos e complexos em seus relacionamentos. A trama é bastante centrada na personagem Sakura que, após um acidente que a faz abandonar seu sonho de ser cabeleireira no passado, se vê presa a um casamento abusivo com Takuya, um homem controlador e violento. Takuya a trai, a violenta física e emocionalmente, mas a prende em sua vida como um peixe preso no aquário: ela só permanece ali, dia após dia, flutuando, à deriva. E por falar em peixes, a história alcança seu desenvolvimento a partir do dia em que Sakura conhece Haruto, um dono de uma loja de peixes, e esse encontro desperta nela a esperança de uma nova vida - dessa vez livre e realizada. Ela não encontra nele só uma paixão e acolhimento, mas também uma versão dela que ainda quer viver. A relação dos dois cresce de forma lenta, mas suave e delicada - justamente evidenciando o quão saudável ela é perante o casamento devastador de Sakura. Mesmo assim, essa paixão carrega um peso: o medo, a culpa reinam, principalmente dentro de Sakura. E nesse momento ela precisa de coragem para se libertar do que ela deseja que seja o passado e se abrir para o futuro ressignificado de sua vida.

Gosto de como Fishbowl Wives utiliza a metáfora do aquário e dos peixes para representar a sensação de aprisionamento das mulheres da história em seus casamentos. Além de Sakura, também temos a cada episódio um destaque para cada uma das outras mulheres do condomínio, revelando seus dilemas. Eu não consegui me conectar tão bem a elas, o que me fez ficar somente presa no desenvolvimento da protagonista, mas seus entrechos são essenciais para a trama.

Por fim, Fishbowl Wives conta uma história melancólica, sensível e ao final de tudo, bonita. Os cenários são sempre limpos, minimalistas, o que amplia a sensação de que essas mulheres vivem em aquários de verdade: vitrines de uma vida que não tem profundidade emocional. Mesmo com algumas cenas eróticas, o foco está sempre no afeto, na dor, na solidão e no desejo - não necessariamente sexual, mas o de ser vista, ouvida e tocada de verdade. Como fã de finais assertivos, gostaria de saber mais do que foi mostrado. Mesmo assim, a história é incrível e me possibilitou me conectar tanto com sua protagonista e desejar, na coragem silenciosa, enfim, viver fora do aquário como ela.

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Es muy sexual, tiene violencia y está lleno de infidelidad, pero hay algo sobre el dorama que me resulta reconfortante.

Son las historias de seis mujeres que viven en el mismo edificio, tienen matrimonios infelices y encuentran un escape en otras personas.

"La esposa acompañante" y "La esposa de la lonchera" fueron mis historias secundarias favoritas. La primera, sobre un matrimonio estancado, es muy linda y tiene el mejor final de todas. La segunda está divertida, además de dar el plus de dejar a un marido en desgracia.

A pesar de que la trama principal de Sakura y Haruto no me dio la justicia que necesitaba con cierto personaje, les tomé cariño. Sus escenas hablando y conviviendo en la tienda de peces me encantaron.

Resaltan las metáforas sobre los peces dorados y los cuidados que necesitan las relaciones y las personas, la secuencia de entrada, los colores e iluminación en algunas escenas y el tema musical ("Crazy For You", interpretado por la actriz principal).

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