Lin Qi Le est une jeune fille pétillante que ses proches surnomment Cherry. Ayant grandi dans une petite ville entourée de montagnes, elle a la chance d'avoir des parents aimants et des amis qui la soutiennent. À l'âge de neuf ans, elle a rencontré quelqu'un qui était, à tous points de vue, différent d'elle. Jiang Qiao Xi, un garçon de son âge, est transféré de la capitale provinciale à son école. Prodige des mathématiques, c'est pourtant un garçon morose et introverti qui semble avoir un problème avec tout ce qui l'entoure. Pour couronner le tout, sa famille est élitiste. Sa vie est aussi froide que la neige des montagnes qui entourent la petite ville. Cependant, sa vie terne et grise prend soudainement des couleurs lorsqu'il se lie d'amitié avec la chaleureuse Qi Le. (Source : Anglais = comingsoon.net || Traduction = kisskh) ~~ Adapté du roman en ligne « Ying Tao Hu Po » (樱桃琥珀) de Yun Zhu (云住). Modifier la traduction
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- Titre original: 樱桃琥珀
- Aussi connu sous le nom de: Cherry Amber , Oceans of Time , Ying Tao Hu Po
- Réalisateur: Zhang Kai Zhou
- Scénariste: Zeng Lu
- Genres: Romance, Jeunesse
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Distribution et équipes
- Angel ZhaoLin Qi Le / Lin Ying TaoRôle principal
- Zhang Ling HeJiang Qiao XiRôle principal
- Dong JieZhao Sheng JuanRôle Secondaire
- Bao Jian FengLin Hai FengRôle Secondaire
- Wu ShengYu QiaoRôle Secondaire
- Shen Jia YuQin Ye YunRôle Secondaire
Critiques

Assista, mas com o coração aberto.
É um drama que mexe com a gente de um jeito que poucos conseguem. Confesso que em muitos momentos eu fiquei com raiva, especialmente do prota. Achei ele egoísta, egocêntrico, narcisista (tudo que nos tira do sério quando alguém parece não retribuir o amor que recebe). Já a protagonista parecia sempre correr atrás, sempre se doar, mesmo sem ser valorizada. Isso me irritava profundamente, porque eu via nela uma mulher que não tinha amor próprio, e isso machuca de assistir.Mas aí vem a parte mais bonita do drama: ele não é simples. Ele exige maturidade emocional para ser entendido. muita mesmo. Eu tive que aprender a ter essa maturidade até o fim do drama, eu confesso.
Com o tempo, fui compreendendo o porquê das atitudes dele. Ele foi formado por traumas, por ausência de amor dos pais, de si mesmo, dos outros. O único amor genuíno que ele teve na vida veio justamente dela… e do primo. Quando a gente entende isso, a raiva começa a se transformar em empatia. Ele não sabia como amar, porque nunca havia sido verdadeiramente amado. A prota, por outro lado, transborda amor. Mas não aquele amor idealizado, o amor dela é real, é sacrificial, é doador. Às vezes até demais. Ela cuida de todo mundo, pensa nos outros antes de si mesma, principalmente nele. E mesmo assim, dá para perceber que ela não é completamente dependente dele; ela tem um coração generoso com todos. O grande erro dela é não se cuidar tanto quanto cuida dos outros. Mas apesar disso, o drama é lindo. E eu recomendo sim que todos assistam, mas com o coração aberto. Não é um romance leve e fantasioso como amamos num geral, é um retrato dolorido, mas honesto, das relações humanas. E embora nos traga reflexões profundas, é importante dizer: não devemos romantizar a dor ou nos submeter ao sofrimento dos outros como se fosse nossa obrigação. Todos nós sofremos, todos temos traumas e precisamos aprender a dividir nossos fardos, a viver com leveza.
A própria Bíblia nos ensina que não fomos feitos para andar sozinhos. Precisamos uns dos outros, e o amor quando é verdadeiro não deve isolar, mas curar. E é aí que esse drama me tocou profundamente: ele me lembrou de que o amor sacrificial, aquele que cuida sem esperar nada em troca, é o mesmo amor que Jesus tem por nós. Cristo sofreu por amor, se doou completamente, mesmo sabendo que nem todos o valorizariam. E ainda assim Ele ama, ainda assim perdoa, ainda assim permanece. Quando olhamos por esse ângulo, entendemos que esse tipo de amor, que parece até loucura, é o mais puro que existe.
Esse drama me confrontou. Me faz ver o quanto às vezes estamos cegos dentro das nossas próprias relações. Nos faz repensar a forma como amamos e até como esperamos ser amados. Nos lembra que não precisamos ser perfeitos para sermos dignos de amor, e que dividir nossos sentimentos não é fraqueza, mas maturidade.
No fim das contas, esse drama me trouxe uma nova consciência. Sobre mim. Sobre o outro. Sobre Deus. E por isso eu recomendo, assista, com o coração aberto pra entender e chorar, sofrer, se divertir e amar. Aprender um amor diferente.