End of the Year Drama Challenge – 2022 Edition (Part 1) - Português (Brasil)
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- Título original: เส้นลองจิจูดที่ 180 องศาลากผ่านเรา
- Também conhecido como: 180 Degrees Longitude Between Us , 180 Graus de Longitude Entre Nós , 180 градусів довготи проходять крізь нас , Sen Longitude Thee 180 Ongsa Lak Phan Rao , Нас разделяет 180-й меридиан
- Roteirista e Diretor: Punnasak Sukee
- Gêneros: Romance, Drama, Melodrama
Elenco e Créditos
- Pond Ponlawit Ketprapakorn Papel Principal
- Nike Nitidon Pomsuwan Papel Principal
- Mam Kathaleeya McIntosh Papel Principal
- Raywat PeanpojjananarthSangkhamPapel Secundário
- Thames Sanpakit(Ep. 1)Convidado
Resenhas
Esta resenha pode conter spoilers
O drama é profundo, mas a série é chata
Essa série não é fofinha, não é romance adolescente, é drama adulto, cheio de silêncio denso, tensão mal resolvida e uma mãe que claramente precisava de uns anos de terapia antes de criar alguém. É algo mais maduro, mais culto, mais profundo, cheio de conversas pesadas e drama por todos os lados… só que, pra mim, não funcionou. É chato, simplesmente chato. As conversas parecem não ter fim, os monólogos são longos ao ponto de eu perder o fio da meada, e o monólogo mental do Wang, então… misericórdia, aquilo ali é uma crise existencial ambulante. Parece que ele pensa tanto que nem sobra espaço pra viver.A mãe dele é uma narcisista que claramente precisava ter resolvido umas coisas no psicólogo antes de continuar criando o filho. Ela joga as frustrações todas nas costas do coitado, desmerece tudo que ele sonha e ainda se coloca no pedestal como se fosse a mais-mais do universo. Enquanto isso, o Wang segue ali, preso na própria rebeldia eterna, como se tivesse ficado estacionado na adolescência. E o In? O In é só o cara que fica assistindo tudo em silêncio, conivente, sempre na dele. Quando ela tá em cena, ela puxa toda a atenção pra ela; quando não tá, o In tá lá citando ela o tempo inteiro e deixando o Wang visivelmente desconfortável. É aquela dinâmica tensa que deveria criar faísca, mas… não cria. É um triângulo amoroso sem brilho, sem atração, sem nada que faça a gente pensar “opa, talvez isso engate”.
E a gente vê, ao longo da série, que todos eles carregam traumas enormes por causa da perda de alguém que amavam. Isso explica muita coisa, não justifica, mas explica. A Mol (a mãe) é cheia de si, e o pior é perceber que o que ela fez com o marido, ela reproduziu com o filho: podou sonhos, diminuiu sentimentos, descredibilizou tudo que vinha dele. É pesado dizer, mas a série praticamente nos leva a entender que ela foi a causa indireta da morte do marido. Porque, sim, tudo aponta pra ele ter sido apaixonado pelo In, e ela não aceitava ter um marido homossexual. Isso empurrou o homem pra fora de casa, ele fugiu, sofreu o acidente e morreu. E quando ela percebe que o Wang tá seguindo o mesmo caminho, se aproximando demais do In, se apaixonando sem perceber, ela surta. Ela entra naquele modo “meu amor não basta?”, “eu não sou suficiente?”, como se ela tivesse direito de ser o centro emocional da vida do filho. Ela quer ser a única. Só ela pode. E isso vira aquele ciclo tóxico onde ela desmerece os sentimentos do Wang até o ponto de influenciar o In a abandonar o garoto. No final, ela vence a batalha e arrasta o filho pra longe dele.
E o In… meu Deus, o In. Ele se acha sábio, mas vive sentado em cima do muro. Ele não apoia o Wang porque tem medo de perder a melhor amiga, mas também não fica do lado da Mol porque não quer perder a atenção do Wang. E essa indecisão cobra o preço: no fim, ele acaba sozinho, porque mãe e filho vão embora e deixam ele ali, como consequência direta das escolhas dele.
No meio disso tudo, a série joga uma frase final que, honestamente, foi o ponto alto da experiência. A frase resume perfeitamente a jornada dos três:
“Para você que se diz pai ou mãe, você só pode dar a luz a eles, mas não os possuir.
Para você que ainda é jovem, a aprendizagem vem à custa da dor.
Para você que se diz sábio, não deixe a sua covardia tirar o melhor de você; escolha um lado ou jogue fora tudo em que acredita.”
Essa frase, sim, foi a parte realmente forte. Dá até um tapa emocional, e resume bem a série.
Eu tentei assistir. Realmente tentei. Foi o BL que eu mais demorei pra terminar. Assisti três episódios, e só três meses depois lembrei que ele existia e fui ver o quarto. E o quarto, então… passei um dia inteiro pra dar conta de um episódio só, porque a cada dez minutos eu lembrava que tinha qualquer outra coisa pra fazer. Assistia um pedaço, levantava, esquecia. Voltava, assistia mais um pouquinho… e lá ia eu de novo. Simplesmente não prende. Não faz nenhum esforço pra prender. Ele não tem aquela pretensão de ser algo grandioso, mas ao mesmo tempo também não dá motivos pra gente ficar.
Você termina se for teimosa, e eu sou teimosa, então fui até o final, mas é um esforço. Então eu recomendo só pra quem realmente gosta de coisas mais profundas, mais maduras, mais contemplativas e com diálogos eternos. Quem prefere algo mais movimentado, mais frenético, definitivamente não vai curtir.
E eu mesma, que gosto de algo mais maduro, só consigo repetir: esse aqui foi chato. Só isso.
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DRAMA EM SUA FORMA MAIS PURA
Juro que quando eu comecei essa série eu não esperava tudo que vinha a seguir, eu estava esperando um romance dramático e cai no maior drama da história sem um pingo de romance. É uma história de dor e perda.A relação mãe e filho é extremamente tóxica e até mesmo romantizada.
A atração entre Wang e In é intensa e interessantíssima (eu shippo muito).
Esse é um drama bem ambientado, cheio de diálogos fortes e profundos e com um final arrebatador.
Não faz o meu tipo, eu gosto de histórias pautadas em um romance com final feliz mas sei apreciar uma boa história quando vejo uma.
Não é pra mim, mas com certeza é algo que agradará muitas pessoas.
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