
Quando Fei Ke falece, a jornalista He Shan é convidada para seu serviço memorial. Juntamente com outras cinco pessoas, ela e o grupo de estranhos rapidamente percebem que todos têm percepções muito diferentes sobre Fei Ke, o que inevitavelmente levanta uma série de questões sobre a verdadeira identidade do falecido. Ao compartilhar suas memórias da figura misteriosa que os uniu, será que esse grupo de estranhos até então não relacionados será capaz de desmascarar o verdadeiro Fei Ke? (Fonte: Viki) Editar Tradução
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- Título original: 新生
- Também conhecido como: New Life , Regeneração , Xin Sheng
- Roteirista: Zheng Lin, Gao Bo Yang, Zhang Yi Fan
- Roteirista e Diretor: Shen Ao
- Gêneros: Thriller, Mistério
Onde assistir Regeneração
Elenco e Créditos
- Jing Bo RanFei Ke / Li Ze RuiPapel Principal
- Zhou Yi RanHe ShanPapel Principal
- Wang Yan HuiChen Shu FaPapel Principal
- Chen Yu XianChen Jia JiaPapel Principal
- Huang JueCheng HaoPapel Principal
- He Liao Lu YunLiu MoPapel Principal
Resenhas

Esta resenha pode conter spoilers
Frustrante
Vou explicar por que esse drama me deixou tão frustrada.A história gira em torno de um grupo de pessoas que não têm nada em comum além de terem sido enganadas pelo mesmo estelionatário, o protagonista. O começo é bobo, a forma como juntam essas pessoas tão diferentes é clichê, pouco crível e, sinceramente, meio preguiçosa. Só que, ao mesmo tempo, você sente que há algo oculto, que não pode ser tão raso assim.
A trama então começa a alternar entre presente e passado. No presente, cada personagem conta como foi enganado, e aí mergulhamos no passado e as cenas são espetaculares, sem exagero. O protagonista é carismático, sedutor, extremamente inteligente, manipula sem remorso, com uma confiança quase hipnótica. O ator é fenomenal e a cada cena você quer mais e mais. Como ele fez isso? Por quê? O que o motiva? Ele é interessante demais para não ser assistido.
O problema começa quando voltamos ao presente. O ritmo quebra de forma insuportável. Eu simplesmente não consegui maratonar por mais que tentasse. O presente é chato, arrastado, e os personagens não inspiram empatia. Tudo o que queremos é saber como foram enganados e o roteiro claramente quer que gostemos do protagonista, não das vítimas.
Até aí tudo bem.
Mas então vem a reta final e tudo desmorona com muita força e de forma abrupta. Surge a revelação de que nem tudo é o que parece. Essa é uma arma muito poderosa para thrillers quando bem usada. O problema é que aqui os roteiristas não souberam o que fazer com ela. Em vez de construir pistas sutis ao longo da narrativa, de modo que a descoberta complementasse a história e preenchesse lacunas, eles simplesmente mentiram.
Metade do drama nos faz apaixonar por um personagem que no fim praticamente não existiu, pelo menos não da forma como foi mostrado. Ou seja, tudo aquilo que vimos e admiramos, todo o impacto das cenas do passado, simplesmente não valeu de nada. É uma quebra imensa de roteiro, um balde de água fria que destrói justamente a parte mais interessante da história.
Descobri que havia quatro roteiristas envolvidos no projeto, e chega a ser perceptível qual parte cada um assumiu. Um escreveu o passado (perfeito), outro cuidou do presente (arrastado), outro inventou esse plot twist mal aproveitado, e outro ficou responsável pela pior personagem do drama: a jornalista. Ela não tem personalidade, não existe para a trama, só para explicar tudo para o telespectador. Sinto como se ela estivesse lá apenas para mastigar a história e cuspir na boca do telespectador para ficar mais fácil de engolir. Cada diálogo dela é expositivo, artificial, mastigando as mensagens que o diretor quer passar, inclusive a lição de moral final e aquela redenção apressada e forçada do protagonista.
Quando um diretor faz isso, sinto como se ele estivesse chamando o público dele de burro, e foi exatamente essa a sensação que tive. E eu de verdade me senti ofendida.
É uma história com potencial, um protagonista fascinante e um elenco muito bom, principalmente o ator principal que é gigantesco, mas o presente é mal desenvolvido, a narrativa se perde e a reviravolta destrói a própria trama. Os dois últimos episódios ainda conseguem brilhar um pouco ao retomar o passado e mostrar a adolescência e o início da fase adulta do protagonista, mas já é tarde demais, o estrago já tinha sido feito.
No fim, não dá pra dizer que é um drama inteiramente ruim. As cenas do passado são um primor, a cinematografia impressiona e o protagonista é irresistível (muito irresistível). Mas também não dá pra dizer que é bom. As quebras de ritmo, os diálogos expositivos, o presente arrastado, a reviravolta mal construída e o final clichê tornaram a experiência frustrante. A sensação que fica é de ter investido tempo em algo que no fim não aconteceu.
É uma pena. Esse drama poderia ter sido incrível, mas escolheu se sabotar. Saí da experiência me sentindo meio idiota, meio roubada.
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Fake it till you make it.
Regeneration is an excellent short suspense thriller. The narrative opens with a reporter He Shan witnessing the kidnapping of her contact Fei Ke. In classic Christie style, five strangers including He Shan are summoned to an island mansion for the reading of Fei Ke's will. They are each asked to share their memories of Fei Ke before the will is read. As implied by the homonym of his name, Fei Ke was not who he appeared to be; he showed a different self to each of them. As they piece together their memories, a complex, disturbing and moving picture of Fei Ke emerges.Jing Boran delivers a compelling portrayal of Fei Ke as a charismatic, amoral "fake it till you make it" kind of character. I don't think any other actor could have evoked such complex and contradictory reactions. At many points in the narrative when I wanted to absolutely despise his Fei Ke, I found myself searching for excuses for him. Yet when I could have and should have empathized with him, I found myself judging him. All of the characters have many layers that peel off like an onion. Like Fei Ke, they all have at least one moment of hesitation before they almost willfully make a fatal, life changing decision that takes them down the path of no return. By the end of this web of lies, the only story that moved me was that of the two lovers star crossed who ended up as collateral damage. Everyone else reaped what they sowed; even Fei Ke who believed his own lies to the point he deceived himself more than anyone else.
The plot pulled me in from the start and kept me wanting more with each reveal. However, at the point of reversal, changes were deliberately made to the original novel plot, likely to avoid book spoilers. I think this was big mistake. As a result, plot holes emerged and the final three episodes did not come together as well as they could have. In the novel, the group gathered because the main antagonist wished to make amends. That is simple, straightforward and easy to understand. In the drama, they gather as a result of a convoluted and rather far fetched revenge plot. Some of the character designs and motives were changed in to make this work. Some of it just didn't make sense as those parties could have achieved their objectives in more direct and effective ways. This is made worse by the melodramatic storm at the end where everyone does silly things for some cheap thrills.
Even though the ending was overly dramatic and could have been more tightly written it was dark and consequential. All things considered, this is a suspenseful and thought provoking watch with many unexpected twists and reversals. And If you need a shallow reason to watch it, Jing Boran looks yummy in every scene. My rating 8.0/10.0.
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