O estudante de moda Chiaki sonha em ver seus desenhos na passarela vestidos por ninguém menos do que Ai— o modelo carismático que mudou sua vida. Quando uma competição prestigiosa promete tornar esse sonho realidade, Chiaki fica obcecado em ganhar. Mas suas esperanças se frustram quando ele tem que fazer o projeto em par com o desajeitado e antiquado Enaga. Em uma noite fatídica dessas, depois de um desentendimento com alguns delinquentes, Chiaki é salvo inesperadamente pelo seu idol Ai. E, de modo mais chocante ainda, sedutoramente, Ai se oferece a ensiná-lo a se divertir à noite. Dividido entre o modelo atraente e misterioso ao qual ele venera e entre o colega desajeitado e rústico (que pode também estar escondendo um segredo surpreendente), Chiaki enfrenta um dilema puro de boy’s love de acelerar o coração e que vai virar o mundo dele de cabeça para baixo! (Fonte: Inglês = MangaUpdates || Tradução = kisskh) ~~ Adaptado do mangá “Punks Triangle” (PUNKS△TRIANGLE) de Okita Yuho (沖田有帆). Editar Tradução
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- Título original: PUNKS△TRIANGLE
- Também conhecido como: パンクストライアングル
- Roteirista: Kanasugi Hiroko
- Diretor: Shindo Takehiro
- Gêneros: Comédia, Romance, Vida, Juventude
Elenco e Créditos
- Nagano Ryota Papel Principal
- Fujibayashi Yasunari Papel Principal
- Kurihara LouisMurase Naoki [Store manager of the select shop "Laboratory"]Papel Secundário
- Hinagata AkikoNakano Yoshie [Teacher]Papel Secundário
- Tateishi KenHasegawa Ryo [Senior staff member at the select shop "Laboratory"]Papel Secundário
- Akitani MoneFujisaki Shino [Chiaki and Ayumu's classmate]Papel Secundário
Resenhas
Punk?
Eu fui sedenta esperando tudo, mas não recebi nada. E olha… pior do que um casal que parece que vai se engolir, mas não tem química, é justamente o contrário: um casal com química ali vibrando em um dos lados, mas que simplesmente não entrega nada. E foi isso que aconteceu aqui, infelizmente. Você olha e pensa “agora vai”. Só que não vai. A série é gostosinha, dá pra assistir tranquila, os atores até que têm carisma e seguram bem o que precisam segurar.O Chiaki, pra mim, é aquele tipo de personagem que parece ter sido criado numa reunião onde todo mundo descreveu “o que acha que é punk” sem nunca ter trocado duas palavras com alguém da cena. Ele é rude sem motivo, fechado de um jeito que não transmite profundidade nenhuma, e ainda carrega esse ar de superioridade que soa mais como insegurança mal disfarçada. Tudo nele parece performático demais, como se cada gesto fosse ensaiado para parecer “rebelde”, mas o resultado acaba sendo só estranho. As expressões faciais exageradas, a postura dura, o jeito como ele fala, tudo parece montado, artificial. Não existe naturalidade, não existe autenticidade, só uma tentativa barulhenta e um pouco triste de parecer alguém que ele não é. E isso torna muito difícil torcer por ele, se conectar com ele ou sequer entender por que alguém cairia de amores por aquele cosplay de punk ambulante.
O Ae, por outro lado, é aquele protagonista que conquista você sem fazer esforço. Ele tem uma calma natural, uma sensibilidade bonita e um brilho que aparece tanto quando ele é estudante de moda quanto quando está vestindo a persona de modelo famoso. Diferente do Chiaki, ele não tenta parecer punk, ele simplesmente é, no jeito de pensar, de se vestir, de enxergar o mundo. Ele carrega autenticidade nos detalhes, seja na forma como observa as pessoas, seja na delicadeza com que trata aquilo que ama. E é justamente essa combinação de talento, vulnerabilidade e força silenciosa que faz dele o coração da série. Quando ele está em cena, tudo parece se encaixar; ele puxa a química, sustenta a emoção e dá profundidade até às situações mais simples. É o tipo de personagem que você entende, torce, sente junto, e que merecia um par romântico tão bom quanto ele.
E a química… olha, existe, mas ela vive quase exclusivamente do lado do Ae. Ele carrega as cenas, dá intensidade, dá brilho, dá direção. Sem ele, a relação simplesmente não se sustenta. O ator merece todos os elogios possíveis pelo que conseguiu fazer com o pouco que recebeu. A série soube construir isso com o Ae direitinho: olhares, aproximações, aquele clima de “se encostar mais um milímetro já era”. Mas aí quando chega o final… vem um sermão capenga que não combina com o que foi prometido. Eu achei que ia vir um impacto, um momento forte, alguma explosão emocional. Mas veio só um beijo xoxo e tchau.
Fazer o quê, né? Ainda assim, é gostosa de assistir, bem tranquila. Não é aquela série que vai mudar sua vida, mas também não é perda de tempo. Vai sem medo, e no final, pelo menos, o beijo é ok. Mesmo que, sinceramente, depois de tanta faísca, eu esperava muito mais fogo.
Não é uma resenha oficial, mas gostaria de destacar alguns pontos.
❪ ₊⚠️ Pode conter Spoilers !!❛ A história é curta e os episódios tem mais ou menos 30 minutos, desconsiderando introdução e fim.
❛ Algumas pontas soltas e mal desenvolvimento dessas pontas soltas durante a série.
❛ Atuação um pouco caricata demais dos protagonistas.
Enfim, no geral a série apresenta o tema punk de forma leve; nem muito superficial e nem muito exagerada. Tem seus momentos de profundidade aqui e lá, mas como eu citei acima, de forma leve. O relacionamento dos protagonistas segue mais ou menos o mesmo estilo e acaba ficando um pouco mal justificado por conta da minutagem e do tempo de tela dos episódios... São muitas coisas para contextualizar e pouco tempo de tela... As músicas são maravilhosas e contribui muito para uma boa experiencia auditiva e visual com a série.
Sobre a caracterização, tanto do Chaki (que acaba sendo um pouco caricata, típico de ukezinho de bl japonês namdeska), Enaga (estudante) AE (modelo) e Ayumu Enaga no fim. São todos bem distintos e nota-se as diferenças de personalidade; sério, você consegue perceber claramente que mesmo o Enaga sendo a mesma pessoa, a postura e a linguagem mudam nos três momentos onde ele aparece como pessoa diferente, a linguagem corporal também muda... Além do estilo de se vestir que também é bem característico.
Os dois últimos episódios, no entanto, ficaram um pouco corridos demais pois de novo: Faltou ter mais tempo de tela para explicar várias coisas que estavam acontecendo e que haviam acontecido! A cena do desfile do AE com a peça de roupa criada por eles junto da cena de confissão de amor no fim são colocadas ali no meio “do nada” e acontece muito rapidamente, tipo, se você comparar o tempo de tela do AE desfilando no fim do ep7 e no começo do 8, praticamente é o dobro do tempo de tela que a cena mais importante da série teve. Bom, num mais a série é bem conforto, num geral é um refresco pra quem está tentando fazer uma pausa das bombas servidas pela Tailândia ultimamente.




















