Mari

Sem sombras de dúvidas eu desejaria ela de volta. E quando você assistir, você vai desejar também!

Mas voltemos para o começo: Quantas situações acontecem na nossa vida que gritamos "MAAAAS QUE DESGRA******"? Várias, né?!
Essa história de amor começa pelo ódio. Ódio a doença, ódio por tudo que viveu, ódio pela privação de um futuro e ódio pela própria desgraça. Compreensível, como não seria depois de receber o diagnóstico de pouco tempo de vida?
A nossa condição humana é inerente a situações que a própria palavra desgraça tem uma força avassaladora. Na nossa vida finita, a única certeza que temos é que todos podem vivenciar momentos que, mesmo que não seja a morte, são assustadores.
Só que do ódio também nasce o amor!
E siiiiiiiiiiiiim, eu odiei a Desgraça por ela ser tão poderosa, mas tão incapaz. Mas eu amei a Desgraça por ela ser gentil e humana. A deusa estava certa: a desgraça foi feita para humanos e quando a gente aceita, mais cedo ou mais tarde o happy ending chega, de alguma forma, ele chega.
E o que falar da humanidade, a protagonista mostrou que ser humano não é ser insignificante. Temos nossa força e podemos sim fazer a desgraça se apaixonar por nós, se dobrar por nós.

Talvez por ser um tema que mexe com nossos sentimentos, as lágrimas escorram (escorreram por aqui) graças a ajuda da trilha sonora e dos protagonistas.
Assistam pela história principal, as histórias secundárias mostram a empatia que a própria desgraça achava falsa mas, depois do perrengue, o desfecho deles foi corrido... precisamos falar sobre o Kevin, tadinho kkkkk