palita

Entregou o mundo todinho ❤️

E vamos lá...
Tentar colocar pra fora as minhas percepções sobre esse BL. Eu fui procurar por ele por causa de um edit que vi dos protagonistas dando um BEIJÃO! E eu gosto de beijão, né? Vocês me conhecem.

Quando fui pesquisar mais, descobri que o BL é da China. Fiquei perplexa, porque a gente sabe como a China é em relação a boys love, então fiquei ainda mais curiosa pra assistir. Eu não sabia nada sobre a história, só o spoiler do beijo, e foi isso que me fez apertar o play.

Mas eu não estava esperando nada… e eles me entregaram o MUNDO TODINHO!!!

Gente, que história incrível. Eu não consigo descrever o que foi pra mim assistir essa série. Tive que ver duas vezes, porque senti que na primeira não consegui captar tudo. Fiquei com uma necessidade absurda de rever pra prestar atenção nos mínimos detalhes. As coisas que a série oferece são sutis e extremamente bonitas.

As falas são tão poéticas e profundas que você precisa voltar e reler. A fotografia é impecável — escolheram um cenário MARAVILHOSO, que deixou a obra ainda mais interessante e bonita. A trilha sonora também é linda, e tinha um saxofone em alguns momentos que eu achei engraçadinho de tão específico.

E a história… olha, é de uma complexidade gigante. Não é que tenha mil personagens ou mil tramas paralelas. É algo pontual, mas que se desenvolve em muitas camadas.

Xiao Zhi vai fazer um favor pro irmão mais velho, trabalhando em uma ilha como assistente de recreação para crianças. Ele divide o quarto com Chen Li, amigo do irmão. E aí começa a trama: "me apaixonei pelo amigo hétero do meu irmão" kkkkkkkk.

Juro pra vocês, a maioria dos episódios é MUITO gay panic! E vou confessar: eu também me apaixonaria pelo Chen Li. Ele é prestativo, empático, cuidadoso... Mas com o Xiao Zhi ele vai além. Vai se envolvendo de forma sutil, fazendo o nosso menino se apaixonar perdidamente.

Xiao Zhi é assumido, corajoso, enfrenta o mundo sem medo — e isso é incrível. Já o Chen Li ainda está se descobrindo, e isso o leva à negação. Ele não quer assumir esse lado dele, tem medo de tudo e de todos, e acaba machucando muito o Xiao Zhi nesse processo.

Algumas falas que me marcaram demais:

> "O dono da ilha disse que os galhos secos devem ser queimados e destruídos no fogo para que possam ser transformados em nutrientes, para que as lichias possam florescer e dar frutos no ano que vem."
Essa frase é tão profunda!



E sobre a paixão crescendo no Xiao Zhi:

> "Ele consegue ver minha pintura e entender que não gosto de ser definido. Ele também cuida das minhas pequenas emoções. Seria ótimo se ele fosse igual a mim."



Inclusive, achei o máximo citarem o artista David Hockney no BL. Vale muito a pena dar uma olhada nas obras dele — amo quando séries mencionam artistas!

Tem uma cena que foi puro gay panic (e por outro lado, muito cruel da parte do Chen Li):
A da banheira! O Chen Li peladão, como se fosse a coisa mais normal do mundo, ali na frente do Xiao Zhi. E o coitado do Zhi querendo virar pó de tanta vergonha kkkkkkkk.

O problema do Chen Li é que ele dá a entender muita coisa, e ao mesmo tempo não. Isso dá MUITO ÓDIO! Mas olha… eu ia me apaixonar também. Não julgo o Xiao Zhi, não.

O diabo ali é ardiloso!!!

> "Se a existência precisa ser explicada pelo fato de ser razoável ou não, então não é mais existência."



> "Assim como os pássaros do lado de fora da janela. Eles cantam do lado de fora. Nós ouvimos seus sons de uma forma, mas eles ouvem de outra. No entanto, seus sons nunca mudam, independente de quem os ouve."



Tem uma cena em que ele tira uma foto de um lustre pendurado no café e escreve:

> "Todos os estilhaços do mundo no esplendor de um só lugar."



E essa é a frase em que o Chen Li praticamente confessa o quanto é covarde em relação aos próprios sentimentos:

> "Ele se escondeu. Admito que sou preguiçoso, não suporto os olhares penetrantes do mundo, não tenho a coragem dele. Não ouso existir."



Dá pra sentir o quanto isso é angustiante pra ele, ao ponto de querer estar perto do Xiao Zhi mesmo sabendo que o machuca — porque ele precisa dele.

ESSA PALHAÇADA DUROU TRÊS ANOS, TÁ BOM?
E o Xiao Zhi sofre! Tem uma cena que ele chora pro irmão, surta de verdade.

E vocês podem perguntar:
"Mas nossa, sofrer tanto tempo por um macho hétero?"

Olha… quem assistiu vai entender.

Eu ia precisar de muita terapia.

O jeito do Chen Li é o pior de todos — você sofre igual cachorro sem dono. E o pior: aquela incerteza constante que ele deixa no ar. Um cu mesmo.

> "Não pensar nisso não significa que eu possa esquecer."
(Sim, chorei HORRORES aqui.)



Mas aí vem a redenção do nosso Chen Li — e foi LINDA, tá?

> "Desde criança, como aprendemos o que é amor? É o 'eu' disfarçado sob rótulos sociais ou é a sinceridade que irradia do nosso verdadeiro eu interior? No processo de despir o disfarce, tenho me esforçado para me livrar do medo. Mas não consigo superar os instintos da carne. Meu coração ainda bate nervoso à beira do meu limite de resistência. É como o momento em que um peixe na água morde o anzol e é levantado. Ele deveria ser igual a mim. Sofrendo, mas apaixonado."



(Eu surtando HORRORES aqui.)

Eles se encontram numa cena LINDA e se beijam. Tinha tanta vontade ali, tanto desejo... Foi TUDO!!!

Achei muito interessante o roteiro deixar muita coisa subentendida. Você fica pensando se realmente aconteceu entre eles ou não. Não achei ruim, achei inteligente.

E no final da série, eles lançam essa:

> "Você é o melhor no seu próprio mundo."



AAAAAAAAAAAAAAAAAAA
(EU COMENDO MINHA MÃO COM FARINHA AQUI)

Enfim, gente. Foi uma experiência incrível. Nem sei se consegui passar tudo que senti com esse texto. Mas é isso.

Ah! E tem cenas extras deles bem casalzinho boiola…
AAAAAAAAAAAAA EU AMO!!!

Read More

Um BL muito legal se assistir !

Gente, assistam ao curta Taming the Bad Boy!

Pois muito que bem, eu fui ver esse BL sem pretensão nenhuma. Vi um edit no TikTok e fui procurar saber mais. Um dos protagonistas é o Lee Ui Seop, que está atualmente no BL Summer Indigo. Quando vi ele, fiquei um tempinho tentando lembrar de onde conhecia, até que lembrei: ele é o protagonista de Summer Indigo!

Mas falando do curta, eu achei muito legal! Além da relação entre os protagonistas, o curta trata sobre homofobia. Inclusive, o apresentador de TV sul-coreano Hong Seok Cheon aparece no curta fazendo um papel super necessário: um enfermeiro de educação sexual.

O curta aborda temas como bullying e homofobia, e tem alguns aspectos informativos que achei muito bacanas. Claro, não foi tratado com tanta profundidade, mas já achei incrível o fato de tocarem nesse assunto.

E gente, o Lee Ui Seop já tem três BLs no currículo — ele está se firmando nessa indústria! Achei ele um neném. Enfim, vale muito a pena assistir!!

Read More

Muito polêmico

Sobre Heesu in the Class 2

Bem, para começar, quem leu o manhwa ou é muito fã de BL provavelmente se decepcionou com a produção — e eu entendo totalmente. Eu criei uma expectativa muito grande em cima do BL, até porque conheço alguns dos atores. Mas, pensando bem, o problema foi justamente ter criado expectativas.

Sabemos que grandes produções sul-coreanas dificilmente entregam algo que realmente agrade os fãs de BL (com exceção de Love in the Big City, que, como vimos, causou o maior rebuliço). As produções independentes costumam fazer um trabalho melhor nesse sentido, e é por isso que eu amo tanto os BLs coreanos — sou a maior defensora!

Acho que eu, assim como muitos que assistiram, estava esperando muito... e acabamos nos frustrando. Mas sabe o que mais me frustrou? Não dá para dizer que a história é ruim. Porque ela não é! A história é muito boa. Fala sobre sentimentos na adolescência, sobre a coragem de enfrentar o que sentimos, sobre sexualidade, e ainda aborda diversos conflitos amorosos em diferentes núcleos.

Óbvio que queríamos ver o "núcleo gayzinho" com mais destaque — afinal, somos fãs de BL, né? — mas os outros núcleos também foram muito interessantes. E, vou além: adorei a maneira como mostraram a relação entre as irmãs, que também lidavam com seus próprios conflitos amorosos, e as reflexões do Heesu, especialmente quando ele fazia conexões com o espaço. Gostei de muitas coisas, de verdade.

Eles pegaram a história do manhwa e adaptaram para algo diferente, é isso. Claro, fiquei aflita e ansiosa para eles resolverem toda a bagunça logo, e também triste que só tivemos uns cinco minutos de "boiolagem". Mas, apesar disso, achei a história muito bacana. Inclusive, acho que uma pessoa que não é acostumada a ver BL pode gostar bastante desse drama.

Fiquei dividida — a sensação é estranha. Mas eu reconheço que fui eu quem colocou expectativa demais, mesmo já sabendo como funcionam as coisas com a dona Coreia. No fim das contas, é aquilo: se você estiver esperando pegação, quengaralzinho e afins, não vai ter. Vai ter momentos de fofura... e muito desespero por querer algo a mais.

Minha nota: 8/10.

Read More

PURA POESIA

Love for Love's Sake" foi um BL que me marcou muito quando assisti pela primeira vez, no seu lançamento. Agora, revendo, percebi que tive uma experiência totalmente diferente. Isso se deve às minhas vivências – eram momentos distintos da minha vida.
A experiência que tive agora foi de uma profundidade gigantesca. Gosto quando isso acontece: quando a obra me toca na ferida e me machuca. Isso me lembra que sou humana, que ainda tenho sentimentos e que consigo refletir sobre eles.
Penso que esse drama é como um rio: você entra no raso, mas, à medida que vai caminhando, ele se torna cada vez mais profundo. Quando percebe, já está totalmente imerso em tudo o que ele propõe.

Para além do roteiro maravilhoso, a obra traz uma fotografia impecável, combinada com o uso de cores. É uma experiência completa – tanto em termos de narrativa quanto visualmente. Eu a defini como uma "experiência poética visual". Nem toda obra tem esse cuidado, e acredito que, quando se pensa nesses detalhes, o espectador sente muito mais.

Todos os personagens são muito legais, mas tenho um apego sentimental enorme pelo Myung Ha. Talvez por ele ser um personagem cheio de falhas – falhas que se parecem muito com as minhas. Sua história é triste e complexa, e, com o decorrer da série, o misto de sentimentos diante da situação toma conta. Você só quer que ele entenda seu lugar no mundo. Myung Ha é um poema simbolista.

Só tenho elogios para esse BL. Acho impecável do começo ao fim. Mais uma vez, um 10zão!

Read More

uma bomba

Assisti 14 episódios dessa bomba só por causa de um casal

Já começo dizendo: não recomendo esse BL. Se você quiser colocar sua sanidade em risco, que pelo menos seja pelos únicos que prestam nessa série: o casal secundário King e Ram. Eles são o único motivo para continuar vendo essa produção sofrível.

O casal principal? Um desastre completo. São insuportáveis, com um plot tão ruim que dá desgosto. Dá vontade de pular todas as cenas deles. O relacionamento é tão "evangélico" que parece que estão esperando casar pra poder dar as mãos. O Duen é irritante, muda de humor o tempo todo e faz doce 24 horas por dia. Já o Bohn é outro chato: impulsivo, cheio de joguinhos e com um ciúme completamente descompensado.

O casal Mek e Boss é até legalzinho, mas nada que surpreenda. Já Thara e Fong… Deus os tenha, porque não acontece nada com eles.

Agora, King e Ram… eles entregaram tudo! A relação deles é sensível, com um desenvolvimento gradativo e envolvente. Cada interação dos dois deixa a gente querendo mais. Infelizmente, foram escolhidos como casal secundário, então pra vê-los tivemos que suportar o lixo cinematográfico do casal principal.

A discrepância entre os núcleos é gritante. Parece que quem escreveu e dirigiu a história de King e Ram foi outra pessoa — talvez o subdiretor, ou o estagiário com talento escondido. O texto é mais sensível, a fotografia é belíssima, e as cenas dos dois têm uma carga poética muito bonita. Dá pra sentir que ali havia potencial.

Eu amei os personagens e os atores, mas infelizmente não conseguiram desenvolver o casal no nível que mereciam. A ideia era ótima, mas, no conjunto, ficou mal executada. O final me deixou nervosa, já que a promessa de uma segunda temporada impediu que o casal se concretizasse de fato. A única coisa que entregaram foi um beijão lindo — e isso já foi melhor que todo o resto da série.

O que eu levo de bom desse BL? Os edits que fiz do meu casal favorito. De resto, posso esquecer.

Read More

é bom, mas...

"Not Me" é um BL muito bem falado por todos. Confesso que, algum tempo atrás, comecei a assistir, mas dropei no primeiro episódio. Agora, resolvi dar uma nova chance.

Tenho consciência de que, para a época em que foi lançado, esse drama teve uma importância extrema, especialmente nas cenas das manifestações, que abordam pautas LGBTQIA+ e questões da classe trabalhadora. Muito "comunistinha" esse BL, né? (hehehe).

O drama traz temas muito importantes para discussão e apresenta falas pertinentes e didáticas para quem está começando a enxergar os problemas estruturais que enfrentamos. Nesse aspecto, ele merece nota 10/10. Conseguiu explicar muito bem as relações de poder, as críticas sociais e ainda misturou esses elementos com arte política de uma forma muito interessante.

No entanto, não posso ignorar os problemas no andamento do roteiro. Apesar de ter uma premissa excelente, a história foi tão mal desenvolvida que não conseguiu sustentar sua própria ideia. Em diversos momentos, o discurso político e a narrativa não se encaixam bem. Há tentativas de equilibrar ambos, mas logo o roteiro perde essa harmonia.

Além disso, o casal secundário, Dan e Yok, acabou se destacando muito mais para mim. Fiquei completamente apaixonada pelos dois ao longo do drama, e a história deles foi bem mais interessante do que a trama principal.

Infelizmente, a série apresenta muitos furos de roteiro e cenas mal trabalhadas. Nem todos os personagens tiveram um bom desenvolvimento ou arcos de redenção bem estruturados, o que resultou em momentos confusos e, às vezes, até cômicos. O drama também não precisava de 14 episódios; 10 já teriam sido suficientes para eliminar muita coisa desnecessária.

Por outro lado, as atuações foram, no geral, muito boas, assim como a trilha sonora, a fotografia e o uso das cores.

Analisando tudo e passando pano para algumas falhas (kkkkk), minha nota final é 8/10. E quero deixar bem claro: DanYok sempre terá meu coração, e eu vou fingir que aquela patifaria do episódio 13 nunca existiu!

Beijo, beijo!

Read More

O roteiro perfeito para BL faculdade de engenharia

Perfect 10 Liners trouxe o clichê da faculdade de engenharia dos BLs, mas com uma história que se sustenta do começo ao fim.

Quando o BL foi anunciado, eu estava muito empolgada com o arco do ForceBook — adoro esse ship — e também com a estreia do Perth e do Santa. Todo mundo estava com as expectativas lá no alto por causa deles. Já com o Junior e o Mark, eu estava com um pé atrás, pois não conhecia a dupla e a premissa não parecia tão boa. Mas graças à Deusa dos BLs, todos os arcos foram ótimos! Não teve um episódio ruim, sempre era muito gostosinho de assistir. Só tenho elogios pra essa produção — fazer 24 episódios bons num BL tailandês é raríssimo (nunca vi antes!).

As atuações, até as dos personagens secundários, foram muito legais!

E mesmo tendo gostado de todos os arcos, meu coração bate um pouco mais forte pelo ArcArm. Eu simplesmente passei mal de tanto rir nos 8 episódios deles! O casal é super engraçado, e o trio parada dura Arm, Sand e Po foi hilário. Juro que minha mandíbula doía de tanto rir. Sem contar que achei a história deles super bem fechadinha, sem furos — seguiram a receita clássica e acertaram em cheio.

O arco do YothaGun teve uma boa história, mas algumas questões ficaram meio mal desenvolvidas, hahaha. Já o FaifaWine foi muito fofinho e divertido, mas senti que faltava um conflito maior pra movimentar a trama. Mesmo assim, nada disso atrapalhou a experiência.

Muito bom, nota 10! Vai direto pra lista de favoritos.

Read More

ótimo drama pra você fritar a cabeça ✨

"Light Shop" me surpreendeu de uma maneira que eu nunca imaginei. Comecei a ver o drama porque vi muita gente comentando sobre ele, mas não fui a fundo para saber do que se tratava. Acho que isso melhorou ainda mais a minha experiência.

Quando comecei, fiquei muito perdida. Não dá para saber o que é real ou não; você cria várias teorias na cabeça e parece que vai enlouquecer. O roteiro é extremamente denso, chega a ser pesado pela quantidade de informações. É uma história que se desenrola em camadas, como uma cebola: cada nova camada traz uma perspectiva diferente e novas revelações.

Os personagens e suas histórias são muito interessantes, e a curiosidade para entender tudo é enorme. Não é um roteiro previsível, pelo contrário. O drama aborda temas como almas, vida após a m0rt3 e assuntos afins – temas delicados que realmente fazem a gente fritar a cabeça. Achei incrível a forma como trabalharam isso. Fiquei muito pensativa, principalmente porque tive um ente querido que faleceu, e esse tema me fez refletir sobre sua passagem. Algumas coisas mostradas na história me lembraram do que ouvi na época, então foi uma experiência muito reflexiva.

O episódio 3 foi o único que realmente me deu medo – foi assustador para c4r4lho! Mas o resto foi de boa KKKKKKK.

Indico muito! 10/10 🌟🌟🌟🌟🌟

Read More

Uma das melhores experiências visuais e de roteiro

Primeiramente, quero elogiar muito a equipe técnica de Gelboys! Estava vendo no kisskh, e é uma equipe de peso! O resultado foi simplesmente EXTRAORDINÁRIO!

A arte vai muito além da estética; ela também é uma experiência emocional na maioria das vezes. E a estética, por sua vez, faz parte do emocional, pois tudo que compõe a obra influencia diretamente a percepção do espectador. Gelboys vai além de uma estética bonita: ele traz uma atmosfera nostálgica dos anos 2000 misturada com a atualidade. Todo o conceito visual foi muito bem pensado nos mínimos detalhes.

A série é carregada de informação visual, cheia de referências que prendem o espectador e nos deixam hipnotizados, querendo absorver cada detalhe. A cinematografia, os ângulos de câmera e, principalmente, as colagens e desenhos sobre as cenas foram o que mais me encantaram! A experiência visual transcende qualquer coisa que eu já tenha visto—é algo único e criativo, impossível de parar de assistir.

Sem contar no figurino!!! Gente, eu amei demais todos os figurinos! Cada mínimo detalhe foi pensado com muito cuidado. E não só isso: as escolhas das músicas, as intenções nas redes sociais dentro da narrativa, absolutamente tudo foi planejado de forma impecável. Eu fiquei perplexa com a riqueza de detalhes!

Agora, vamos falar do roteiro. Cara, a história é sensacional! O enredo tem começo, meio e fim muito bem construídos e articulados, sem pontas soltas e com uma estrutura sólida. Tudo foi muito bem colocado! E o melhor: mexe com nossas emoções de uma forma MALUCA! Senti como se estivesse em uma montanha-russa: num momento, estava rindo; no seguinte, estava com raiva; e, logo depois, completamente arrasada. Os roteiristas souberam mexer com o emocional do telespectador de uma forma inteligente e fascinante.

Os personagens são muito bem construídos. São reais, com relações reais. Eu simplesmente amei os quatro protagonistas e, por mais que eles tenham feito coisas egoístas e até escrotas, não consegui odiá-los em momento algum. A personalidade de cada um é muito clara, com qualidades e defeitos bem definidos. E, sejamos sinceros: quem nunca passou por algo assim ou pelo menos parecido? Quem nunca tomou decisões impulsivas na adolescência?

A série nos faz enxergar as relações humanas de forma crua e intensa. Talvez, ao amadurecermos, deixemos certas situações para trás, mas ainda assim conseguimos nos identificar. Eu adoro esse lado visceral, que cutuca nossas feridas escondidas. Gelboys me incomodou, me fez surtar e me vi em várias cenas.

No geral, foi uma produção IMPECÁVEL! E eu DUVIDO MUITO que alguma outra obra vá tirar Gelboys do pódio de melhor BL/produção LGBTQIAP+. DUVIDO!!!

NOTA: 100000000! TEM MEU CORAÇÃO TODO! ❤️❤️❤️

Read More