This review may contain spoilers
Nantam e Film simplesmente deram um show de atuação. Pluto é uma obra com muitas camadas: desigualdade social, pessoas com deficiência, traumas familiares… É uma história humana, onde todos erram e, em algum ponto, são egoístas, e isso inevitavelmente machuca alguém.
A história de May e Aioon começa de uma forma torta. Aioon vai até May no lugar de sua irmã, Oaboum, para terminar o relacionamento. Porém, May, já sabendo de toda a verdade, recebe Aioon com um beijo. Foi nesse momento que Ai se apaixonou — de imediato, experimentando um amor forte, puro e genuíno, algo que sempre lhe faltou.
Ai estava apaixonada pela namorada da irmã e sabia que o que fazia era errado. May, por sua vez, escondia o tempo todo que sabia da verdade, enquanto Oaboum havia armado aquele encontro. Quando Oaboum desperta, Ai a entrega de volta para a irmã, mesmo que isso a destruísse por dentro, pois acreditava que May amava Oaboum e não queria ferir sua única irmã.
Mas Ai acaba cedendo ao sentimento e volta para May descobrindo toda verdade. E então Oaboum descobre toda a verdade e pede que a Ai ã escolha. Essa cena, em particular, me quebrou em incontáveis pedaços. Confesso que senti raiva quando Ai corre para acudir May, enquanto Oaboum desaba em dor e solidão. Para ela, foi a pior das traições: ver sua própria irmã se relacionando com sua namorada, além de perder o noivo no dia do casamento deles.
Quando Ai escolhe Oaboum, mostra que a irmã sempre foi sua prioridade, a pessoa por quem tinha amor genuíno. Ai que sempre se sacrificava: deixou de estudar, começou a trabalhar para ajudar Oaboum a seguir seus sonhos, mas ainda assim se sentia de lado. Achava-se uma decepção, acreditava que a irmã e a avó não a amavam, sentia-se constantemente comparada e nunca cuidada. Então, quando experimentou o amor de May, era impossível não se apaixonar — mesmo que isso fosse egoísta.
Oaboum também era cheia de traumas. Sentia-se incapaz, vivia sob comparações e era considerada problemática e difícil. Ambas carregavam cicatrizes da criação da avó. O incrível foi ver a forma como Oaboum começou a se curar. Durante um ano, recebeu amor e atenção da irmã, percebeu que Ai não estava bem desde que perdeu May e, finalmente, conseguiu superar a dor. Assim, escolheu abrir mão de May para que Ai pudesse viver aquele amor.
A cena da reconciliação entre Ai e May foi lindíssima, me fez chorar por dias. O final é incrível: todos encontram a paz, seguem suas vidas e ficam bem. Oaboum buscou tratamento, conseguiu se recuperar, mas ainda sinto que o desfecho dela merecia um pouco mais de atenção.
De qualquer forma, Pluto é uma obra inesquecível. Eu poderia falar dela pelo resto da vida!
A história de May e Aioon começa de uma forma torta. Aioon vai até May no lugar de sua irmã, Oaboum, para terminar o relacionamento. Porém, May, já sabendo de toda a verdade, recebe Aioon com um beijo. Foi nesse momento que Ai se apaixonou — de imediato, experimentando um amor forte, puro e genuíno, algo que sempre lhe faltou.
Ai estava apaixonada pela namorada da irmã e sabia que o que fazia era errado. May, por sua vez, escondia o tempo todo que sabia da verdade, enquanto Oaboum havia armado aquele encontro. Quando Oaboum desperta, Ai a entrega de volta para a irmã, mesmo que isso a destruísse por dentro, pois acreditava que May amava Oaboum e não queria ferir sua única irmã.
Mas Ai acaba cedendo ao sentimento e volta para May descobrindo toda verdade. E então Oaboum descobre toda a verdade e pede que a Ai ã escolha. Essa cena, em particular, me quebrou em incontáveis pedaços. Confesso que senti raiva quando Ai corre para acudir May, enquanto Oaboum desaba em dor e solidão. Para ela, foi a pior das traições: ver sua própria irmã se relacionando com sua namorada, além de perder o noivo no dia do casamento deles.
Quando Ai escolhe Oaboum, mostra que a irmã sempre foi sua prioridade, a pessoa por quem tinha amor genuíno. Ai que sempre se sacrificava: deixou de estudar, começou a trabalhar para ajudar Oaboum a seguir seus sonhos, mas ainda assim se sentia de lado. Achava-se uma decepção, acreditava que a irmã e a avó não a amavam, sentia-se constantemente comparada e nunca cuidada. Então, quando experimentou o amor de May, era impossível não se apaixonar — mesmo que isso fosse egoísta.
Oaboum também era cheia de traumas. Sentia-se incapaz, vivia sob comparações e era considerada problemática e difícil. Ambas carregavam cicatrizes da criação da avó. O incrível foi ver a forma como Oaboum começou a se curar. Durante um ano, recebeu amor e atenção da irmã, percebeu que Ai não estava bem desde que perdeu May e, finalmente, conseguiu superar a dor. Assim, escolheu abrir mão de May para que Ai pudesse viver aquele amor.
A cena da reconciliação entre Ai e May foi lindíssima, me fez chorar por dias. O final é incrível: todos encontram a paz, seguem suas vidas e ficam bem. Oaboum buscou tratamento, conseguiu se recuperar, mas ainda sinto que o desfecho dela merecia um pouco mais de atenção.
De qualquer forma, Pluto é uma obra inesquecível. Eu poderia falar dela pelo resto da vida!
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