Crítica - Moving
Moving é um dorama surpreendente, extremamente bem produzido e com um elenco que entrega atuações de altíssimo nível, beirando a perfeição. Desde o primeiro episódio, a trama prende o espectador com seu ritmo envolvente e uma narrativa que mescla drama, ação, romance, sci-fi e mistério de forma muito equilibrada.As cenas de luta e ação são um dos grandes destaques da série: bem coreografadas, intensas e visualmente impactantes. Embora os efeitos especiais em alguns momentos deixem a desejar, essa limitação não compromete a experiência geral, que se sustenta na força dos personagens e na construção sólida do enredo.
Um recurso recorrente são os flashbacks, utilizados com inteligência para aprofundar os personagens e esclarecer eventos cruciais da história. Longe de interromper o ritmo, essas voltas ao passado enriquecem a trama e ajudam a construir um universo narrativo mais complexo e interessante.
Os episódios têm uma duração confortável, o que facilita a imersão e até incentiva maratonas – é difícil assistir apenas um por vez. O final entrega uma conclusão satisfatória, com um toque de esperança, mas também abre portas para novos desdobramentos, deixando o público ansioso por uma segunda temporada que promete ser ainda mais intensa e instigante.
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