Anestesia

Me surpreendeu

Olha, confesso que tive um certo julgamento antes de assistir. Via as pessoas comentando e achei que era só mais uma série com pegação e corrida, então nem assisti na época do lançamento, porque tive uma experiência ruim com aquele outro lado das motos, meio parecido. Mas, esse mês resolvi dar uma chance. Tinha recebido um spoiler e pensei em assistir, porque gosto de drama, e o spoiler era bem dramático. Me surpreendi muito. Primeiro, eu nem sabia que eles tinham poderes, então fiquei confusa e pensando: "Mentira que tem poderes KKKK". Depois veio o omegaverso. Também não sabia que tinha, e se soubesse talvez nem tivesse dado play, porém, confesso que foi tranquilo de acompanhar. Sou bem crítica com séries que envolvem muitos casais, porque quase sempre não desenvolvem direito (como We Are), mas Pit Babe mandou bem nesse ponto. Eu shippei todos os pares, senti química e vi desenvolvimento entre eles. Fora que a atuação é ok, sou bem chata com isso, e com pit babe fiquei imersiva sem ficar pensando que ali são atores atuando.
A série tem muita ação, romance, suspense, drama. E o que mais me ganhou foi a amizade entre os personagens, aqueles amigos que se tratam como família. Gostei muito disso, dá pra sentir que eles realmente são uma família.
Outro ponto que me chamou atenção foi como as amizades foram tratadas. Por exemplo, o Babe começa a namorar e o Way fica com ciúmes, mas mesmo assim o Babe tenta conversar com ele e não o deixa de lado. Em muitas séries eles esquecem as amizades, e os protagonistas viram péssimos amigos.
Algo que me surpreendeu também foi o Babe. Ele é o estereótipo clássico do bad boy riquinho pegador, mas já no primeiro episódio tá com os pneus arreados pro Charlie. Achei fofo e foi uma quebra do clichê. Achei que ele ia ficar humilhando o Charlie, ficando com outros caras na frente dele, fazendo doce... mas não. Ele já coloca um coração do lado do nome do contato do Charlie no primeiro dia KKKKKKKK eu amo. Acredito que essa fama dele de não parar com ninguém era, na real, porque ninguém parava com ele. E o Charlie foi o primeiro que ficou. Outra coisa: o Babe fala desde o primeiro episódio que não confia nas pessoas e tudo mais, mas o coitado toda vez que era traído por alguém, perdoava. Ele aceitava qualquer desculpinha (mesmo quando a pessoa nem tinha feito algo errado). O menino desconfiado era o mais fácil de enganar KKKKKKK.

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obra prima

Primeira vez que escrevo uma resenha de uma série/dorama/BL, e estou pensando em fazer isso mais vezes. Este BL mexeu comigo de uma forma que não sei explicar em palavras, mas tentarei. Não é apenas sobre a história que ele nos conta, porque, se fosse falar da história, seria apenas sobre dois garotos que se conhecem e se apaixonam devido à quantidade de vezes que interagem. Então, o que torna esse BL tão especial?

Sou uma pessoa que gosta de detalhes, beleza e atuação. Este BL entrega tudo isso. As roupas são bonitas, de acordo com a personalidade. A fotografia da série é maravilhosa, às vezes escura, às vezes clara, e isso não é à toa; tem uma explicação. Diversas coisas na direção dessa série são muito bem pensadas, como o jogo de câmera e o cenário. Outro ponto positivo: quase não há flashbacks. Aparecem umas duas vezes no máximo, e fazem sentido para a cena. Eles não tratam o telespectador como burro, voltando e explicando o que está acontecendo. Tanto que em alguns momentos eu parei e fiquei pensando: o que aconteceu? Espera, isso rolou mesmo?

Achei isso fantástico. Outra diferença é que não há câmera lenta como em outros Kdramas/BLs/séries. Quando os personagens se olham, é bem realista, sem câmera lenta e sem focar com várias câmeras na mesma coisa. Ainda há alguns clichês, como o protagonista caindo e o outro segurando, mas eles não focam nessa cena como algo grandioso. É simplesmente um acontecimento, o que torna tudo imersivo e natural. Isso é genial. Em momento nenhum você se lembra que aquilo ali é uma série, porque parece que você está vivendo.

Aí entro em mais um ponto: viver o momento. Os atores fazem isso conosco através da atuação. Os olhares, a voz, as expressões. Tudo isso é muito conectado conosco. Há momentos em que o protagonista passa por momentos dificeis e você sente a depressão dele, ou o desconforto. É nítido. E são poucas as vezes que há trilha sonora. Os efeitos sonoros são mais predominantes, como se realmente a cena estivesse acontecendo ali, ao vivo, na sua frente. Fora os personagens secundarios, todos tem qualidades e defeitos, uns vc odeia logo de cara, outros vc pensa que é insuportavel e no final está amando. A construção é muito boa.

Fantástico!

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RESENHA BRASILEIRA

A GMMTV quis fazer algo mais ousado para o público que gosta desse tipo de conteúdo. Eu, particularmente, não curto assistir nada que tenha cenas de s3x0, gemidos me dão vergonha alheia e fico fora da imersão, pensando em como foi para os atores encenarem aquilo e fingirem que estão sentindo prazer KKKKK. Mas, enfim, sobre a série, há pontos positivos e negativos.

POSITIVOS: Os figurinos são maravilhosos. A vibe vintage me encanta porque acho lindo demais. Tem muito couro, jaquetas, jeans, motos, discos, vitrola e bebidas amareladas. Chique. A fotografia é muito bonita e a vibe de todo o conceito é incrível. Outro ponto são os barracos; eu amo brigas e bate-bocas. E uma coisa que gosto bastante é quando, em uma série LGBTQIA+, eles falam abertamente sobre isso. Eles mostram quem são, como o Sand citar que é bi ou o Boston dizer que nasceu sabendo que gostava de homens. Não é uma série onde os personagens vivem em um mundinho cor-de-rosa ou que a sexualidade do personagem é gostar de somente outro homem e não de homens em questão.

NEGATIVOS: Prometeram muitas coisas. Eles apresentaram uma narrativa e personagens que não souberam desenvolver. A história era sobre um grupo de amigos, mas a menina foi mal trabalhada; eu queria ter visto mais dela e da namorada. Se eles entregaram um protagonista podre que é infiel, deveriam mantê-lo assim até o final. O Top era infiel, tinha suas qualidades, mas era um filho da p**a, e deveria ter continuado assim até o final, pois seria um dos melhores personagens. Não fez sentido aquela redenção. O Mew melhorou muito no meio da série quando começou a desenvolver uma personalidade vingativa, mas de repente ele se torna um corno manso. NÃO! Que ódio. Deixem ele brilhar, cuspir na cara do Top, beijar várias bocas na frente dele. Vi por aí que foi culpa dos fãs, que disseram estar estragando o shipp, por isso ficaram juntos no final. Porém, achei que estragaram a história.
Sobre o Boston, ele é o pior e o melhor personagem. Ele é podre e permaneceu podre até o final, o que é maravilhoso. Eu gosto de personagens podres que têm um final sozinho e não mudam. O Nick teve uma evolução, sendo um dos poucos personagens que foram bem trabalhados, porque se ele ficasse com o Boston no final sem amor próprio, eu tacaria meu computador na parede. Outra coisa que odiei foi terem o poder de dar destaque para a personagem da Jennie Panhan, mas tratarem tudo de forma muito rasa. Igual ao tratamento do vício do Ray e a terapia mal feita dele.

Considerações finais: Assisti apenas por causa das roupas, música, vibe, barracos e a química entre FirstKhao.

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É bom, mas não é o melhor.

Como pode o Nut ser a cara do Jimmy. Assim que comecei o primeiro ep, só conseguia pensar nisso: o jeito deles, as expressões, o jeito de franzir a sobrancelha, falar e ficar com a boca meio aberta… os olhos também. Parece uma mistura de Nanon com Jimmy. Mas isso é só uma observação porque fiquei vendo o Jimmy toda vez que o Nut (Jun) aparecia. E essa resenha será diferente das outras, porque eu anotei comentarios que fiz enquanto assistia.
Bem, os diálogos do roteiro são MUITO bregas. Muito mesmo. Não é algo negativo, só tem quem goste e quem não goste. Quem ainda não assistiu, saiba que é bem breguinha KKKKk
No ep 5, naquela cena de atravessar a rua… eu NUNCA ri tanto com uma quebra de expectativa KKKKK Estava eu e o Po achando que seria o Thame, mas era o Jun (meu personagem favorito, porque ele arrasou em fazer o Thame sentir ciumes, fora que ele tem um charme né). Algo que me incomodou a principio, foi que eles são muito lentos, falam devagar demais. Não desenvolvem aaaaaaaa Não é possível! "Parecem adolescentes. O Po já namorou antes, mas é lento assim mesmo?" foi o que pensei diversas vezes.
Fui reclamar em voz alta no ep 9, falando que ia ter que colocar na velocidade 1.5, porque ia começar a interação ThamePo… mas assim que eu aumentei a velocidade, eles se beijaram KKKKKK E paguei a língua DUAS vezes:
1 – julguei a velocidade deles;
2 – achei que quando rolasse o beijo ia ser sem sal.
E não foi! (não possuem o melhor beijo da GMMTV, porém, dá pro gasto. É meio seco, falta um pouco de baba (nao sei pq estou julgando o beijo).
"Minha ansiedade GRITA com esse BL KKKKKKKK eles demoram 20 minutos pra chegar na boca do outro, meia hora pra dizer uma frase." Mais um comentario, porque eles se beijaram rapido e depois voltou a lentidão.
Me deu um desespero quando vazaram o relacionamento do Per. E assim, eu não acho que o problema dos fãs com relacionamento de idols seja falta de amor pelos fãs. Tenho uns 90% de certeza que é uma questão de quebra de expectativa. Eles criam uma ilusão de que poderiam ter uma chance com o ídolo, aí quando o cara namora, parece uma "traição". O que eu queria MESMO que entrasse na cabeça desse povo: você não tem chance com seu ídolo. Ainda mais sendo fã. PLMDS. E ainda querem mandar na vida da pessoa, tratar como se fosse um produto. O pior: as empresas apoiam isso e ainda lucram horrores transformando o artista em um produto bonito, perfeito. Queria só abraçar o Per e a Gam, fiquei com dó dos dois.
Percebi no ep 11, quando eles terminam, que o relacionamento deles era bem devagar, silencioso… antes eu achava arrastado, agora vejo como algo confortável. Sem turbulência, com momentos calmos e simples, já que profissionalmente eles são corridos. Era um relacionamento comum, real. Eles se falavam por telefone, se viam à noite pra ver filme, mandar mensagem, levar o outro em casa… bem geração Z. Mesmo não sendo meu estilo favorito de romance, hoje consigo ver que tem seu valor.

EU GRITEI com o crossover de Only Boo em ThamePo! MEU DEUSSSS!!!

"E olha, eu acho que o Po conseguiria sim arranjar um jeito de falar com o Thame. Eles nunca se falaram pelo Insta? Pelo X? Posta algo no X que só ele entenderia! Vai na casa dos meninos, pede ajuda, alguém deve ter um contato. Coloca um telão na cidade: "me liga, por favor". Sei lá!"
"E eu ADORO que sempre que mostram o grupo junto, eles estão todos POSANDO como se fosse uma foto KKKKK sempre montadinhos."
"de vergonha daquelas pausas em silêncio, com a câmera mostrando a cara de cada um."

Foi isso. ThamePo teve altos e baixos. É bem produzido, a fotografia é bonita, tem trilha sonora boa e o conceito foi legal. Acho que não tem como odiar esse BL, porém, não é revolucionario, e não foi o melhor do ano que assisti.

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