O primeiro episódio foi introdutório, cumprindo bem a função de nos apresentar os personagens e oferecer uma ideia do que a série pretende construir. As transições de passagem de tempo estão muito bem executadas, assim como os efeitos especiais. Gosto especialmente de como a produção permite que o silêncio fale, mesmo sabendo que isso pode não agradar a todos, consigo apreciar esses momentos que acrescentam profundidade e sensibilidade às cenas.A caracterização está excelente; cada ator aparece muito diferente de seus papéis anteriores, o que ajuda a criar uma atmosfera mais imersiva e convincente. As locações, a ambientação e a composição visual das cenas estão impecáveis, demonstrando um cuidado técnico. As atuações do elenco também estão no ponto, entregando exatamente o que a proposta do episódio pedia.Se fosse apontar um ponto de crítica, diria que, para um primeiro episódio, talvez algo mais impactante pudesse despertar maior curiosidade em quem está começando agora. Ainda assim, para mim, foi uma ótima introdução — sólida, bonita e promissora. Estou ansiosa para ver como os próximos capítulos vão expandir esse universo.
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Gostei muito do segundo episódio, ele trouxe mais ritmo e dinamismo à narrativa. Um dos destaques foi a maneira como introduziram Sophee e sua história. Achei fascinante como nos apresentaram uma personagem humana, emotiva e iludida. Considerando o contexto histórico, não me admira que ela tenha se apaixonado pelo afilhado do pai e não apenas por ele, mas de uma imagem idealizada, construída a partir de um único gesto de afeto, que evolui para uma obsessão. Essa abordagem torna sua trajetória especialmente interessante, porque revela que a vilã não é apenas uma antagonista, mas alguém carregada de drama, sentimentos conflitantes, receios e uma raiva acumulada da outra vida. Já tivemos um vislumbre do que ela é capaz e provavelmente sem espaço para perdão. E vale destacar a atuação da Pear, que entregou tudo nas cenas dramáticas.Sobre o casal principal, Yai segue sendo interpretado brilhantemente pelo Billy. É impressionante como ele transmite nuances emocionais apenas com o olhar, além de entregar um ciúme delicioso e uma comédia na medida certa. Kaewta também está muito bem representado pelo Babe: um jovem tranquilo, mas claramente afetado pelas confusões entre seus sonhos e a realidade, fora que ainda tem que lidar com todos falando sozinho kkkAs cenas do jantar foram belíssimas. Kaewta dança com uma leveza encantadora, e ainda tivemos mais um momento de ciúme, dessa vez mais possessivo. Confesso que até fiquei um pouco preocupada, mas decidi passar o pano. Aliás, adorei o personagem do Gap, acho que será uma boa adição e causará mais cenas de ciúmes hilárias.No geral, gostei muito da dinâmica e da forma como, aos poucos, a série vai esclarecendo as dúvidas deixadas no primeiro episódio. Estou bem interessada para ver mais da primeira vida.
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