“A Criatura de Gyeongseong” — até monstros servem à história, quando ela é bem contada
Confesso: monstros e ficção científica não são exatamente minha praia. Mas “A Criatura de Gyeongseong” me pegou pelo braço e me fez atravessar uma ponte entre o medo e a memória histórica. E que travessia!
A trama se desenrola na Seul dos anos 1940, sufocada pela ocupação japonesa — um cenário que já traz tensão suficiente sem precisar de criatura alguma. Mas a narrativa vai além do óbvio: costura com inteligência o horror do sobrenatural com os horrores humanos, como ganância, dominação e crueldade científica.
É como se o monstro fosse só um espelho grotesco da própria história. E nesse reflexo, a coragem das personagens principais brilha. Uma protagonista afiada, decidida, que não se curva — e um herói que enfrenta não só a besta, mas seus próprios limites.
Se você torce o nariz pra esse tipo de gênero, como eu fazia, arrisque. Porque aqui, o que realmente assombra... não é a criatura.
“Às vezes, o terror não vem das sombras — vem da história que a gente fingiu esquecer.”
A trama se desenrola na Seul dos anos 1940, sufocada pela ocupação japonesa — um cenário que já traz tensão suficiente sem precisar de criatura alguma. Mas a narrativa vai além do óbvio: costura com inteligência o horror do sobrenatural com os horrores humanos, como ganância, dominação e crueldade científica.
É como se o monstro fosse só um espelho grotesco da própria história. E nesse reflexo, a coragem das personagens principais brilha. Uma protagonista afiada, decidida, que não se curva — e um herói que enfrenta não só a besta, mas seus próprios limites.
Se você torce o nariz pra esse tipo de gênero, como eu fazia, arrisque. Porque aqui, o que realmente assombra... não é a criatura.
“Às vezes, o terror não vem das sombras — vem da história que a gente fingiu esquecer.”
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