Eu achava que já tinha entendido os monstros.
Não é apenas sobre monstros, a segunda temporada mostrou que o buraco é mais fundo — e mais humano também. Quando assisti à primeira temporada, fui pega pelo terror visceral e pela metáfora clara: o monstro nasce da gente. Mas em Sweet Home 2, percebi que a série queria ir além do susto e da mutação. Ela quer cutucar feridas sociais, éticas, coletivas. Agora, o foco sai do prédio isolado e vai pra um mundo que tenta funcionar no caos — e spoiler: falha feio.
A ambientação mudou. Sai o confinamento, entra o campo de refugiados, a distopia militarizada, os testes científicos, o medo estatal. E no meio disso tudo, ainda estão ali os humanos tentando não virar monstro — ou tentando entender se já viraram e só não perceberam.
A narrativa é mais fragmentada, eu me perdi um pouco no meio de tantos núcleos e novas criaturas. Mas também me encontrei em perguntas mais profundas:
Quem é o verdadeiro inimigo agora? O outro? O governo? O passado? A culpa?
E, principalmente: vale a pena lutar pra manter a humanidade, quando o mundo inteiro parece ter desistido dela?
Vi personagens quebrados, versões alternativas de heróis e vilões, e notei que a transformação agora não era só física — era de consciência. A linha entre salvar e destruir ficou borrada, e isso me pegou.
✨ A primeira temporada falou sobre sobreviver. A segunda, sobre o preço de continuar vivo num mundo que perdeu a alma.
A ambientação mudou. Sai o confinamento, entra o campo de refugiados, a distopia militarizada, os testes científicos, o medo estatal. E no meio disso tudo, ainda estão ali os humanos tentando não virar monstro — ou tentando entender se já viraram e só não perceberam.
A narrativa é mais fragmentada, eu me perdi um pouco no meio de tantos núcleos e novas criaturas. Mas também me encontrei em perguntas mais profundas:
Quem é o verdadeiro inimigo agora? O outro? O governo? O passado? A culpa?
E, principalmente: vale a pena lutar pra manter a humanidade, quando o mundo inteiro parece ter desistido dela?
Vi personagens quebrados, versões alternativas de heróis e vilões, e notei que a transformação agora não era só física — era de consciência. A linha entre salvar e destruir ficou borrada, e isso me pegou.
✨ A primeira temporada falou sobre sobreviver. A segunda, sobre o preço de continuar vivo num mundo que perdeu a alma.
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