Nem toda dor grita. Algumas ficam ali, escondidas — até que alguém olhe de verdade
Ahhh… Esse sim me pegou diferente.
Não veio com bisturi voando, nem com romance escancarado. Ele chegou calmo, preciso, como um diagnóstico certeiro, e me desmontou aos poucos — no silêncio, no olhar, na dor que não se vê.
Quando comecei Doutor John, achei que fosse mais um dorama médico tradicional. Mas logo percebi que estava diante de algo raro: uma história sobre a dor invisível, tanto física quanto emocional. E o protagonista, Cha Yo Han, não é só um médico. Ele é um intérprete da dor humana — e, no fundo, alguém também aprendendo a lidar com a sua.
A trama gira em torno da anestesiologia e dos pacientes com dores crônicas. Mas, mais que isso, gira em torno da compaixão. Yo Han é frio? Sim. Mas é o tipo de frieza que vem da precisão, da ética, e de quem já sofreu demais pra se permitir desmoronar. A relação dele com a médica Kang Si Young é construída com tempo, respeito e camadas — sem pressa, sem clichê.
O roteiro é profundo. As reflexões sobre eutanásia, justiça, sofrimento e dignidade são feitas com coragem e sensibilidade. Me vi questionando minhas próprias visões sobre o que é aliviar dor, sobre até onde a medicina deve ir — e quando deve parar.
E o que mais me marcou foi isso: a série não quer só curar os personagens. Quer nos lembrar que toda dor merece escuta. E que algumas pessoas não querem ser salvas — querem ser compreendidas.
✨ “O que dói em você pode não doer em mais ninguém. Mas isso não significa que não seja real. E todo mundo merece alguém que acredite na sua dor.”
Não veio com bisturi voando, nem com romance escancarado. Ele chegou calmo, preciso, como um diagnóstico certeiro, e me desmontou aos poucos — no silêncio, no olhar, na dor que não se vê.
Quando comecei Doutor John, achei que fosse mais um dorama médico tradicional. Mas logo percebi que estava diante de algo raro: uma história sobre a dor invisível, tanto física quanto emocional. E o protagonista, Cha Yo Han, não é só um médico. Ele é um intérprete da dor humana — e, no fundo, alguém também aprendendo a lidar com a sua.
A trama gira em torno da anestesiologia e dos pacientes com dores crônicas. Mas, mais que isso, gira em torno da compaixão. Yo Han é frio? Sim. Mas é o tipo de frieza que vem da precisão, da ética, e de quem já sofreu demais pra se permitir desmoronar. A relação dele com a médica Kang Si Young é construída com tempo, respeito e camadas — sem pressa, sem clichê.
O roteiro é profundo. As reflexões sobre eutanásia, justiça, sofrimento e dignidade são feitas com coragem e sensibilidade. Me vi questionando minhas próprias visões sobre o que é aliviar dor, sobre até onde a medicina deve ir — e quando deve parar.
E o que mais me marcou foi isso: a série não quer só curar os personagens. Quer nos lembrar que toda dor merece escuta. E que algumas pessoas não querem ser salvas — querem ser compreendidas.
✨ “O que dói em você pode não doer em mais ninguém. Mas isso não significa que não seja real. E todo mundo merece alguém que acredite na sua dor.”
Was this review helpful to you?