Memórias que doem, mas aquecem
As Primeiras Histórias de Amor é aquele tipo de filme que carrega a juventude dentro de uma garrafa, como se dissesse: sente de novo, mesmo que doa um pouco. É nostálgico, agridoce e inevitavelmente trágico, mas de um jeito tão humano que fica difícil não se apegar.
Voltamos para os anos 80, onde um grupo de amigos retorna à ilha natal para passar o verão com Soo Ok, a amiga que nunca pôde acompanhar a turma na cidade devido à limitação física. Ela sonha alto: quer fazer a cirurgia, estudar, virar locutora de rádio, ser maior que aquela ilha que a aprisiona. Sonho bonito, desses que a gente torce junto. Mas a realidade, como muitas vezes na vida, não sabe ser gentil. A ignorância do pai, a desonestidade médica e o peso da época empurram a história para um desfecho que corta fundo.
Décadas depois, já adultos, um pacote misterioso chega às mãos de Beom Shil, agora apresentador de rádio. Dentro: diário, lembranças, músicas. E basta abrir a caixa para que o tempo volte, com cheiro de maresia, risos adolescentes, cicatrizes que ainda ardem. Cada página, cada canção (e sim, Dust in the Wind nunca mais soa igual) é um portal de volta àquele último verão. Àquele primeiro amor. Àquilo que o tempo não apaga, só transforma em eco.
A força do filme está na simplicidade sincera. Não é grandioso, é íntimo. A dor não grita ,ela pulsa. A felicidade é breve, mas vibrante. E o elenco entrega isso com verdade crua: Kim So Hyun e D.O brilham, sustentam a inocência e o peso da perda com naturalidade impressionante. A trilha sonora fecha como laço, suave, memorável.
Não espere finais perfeitos ou amores resolvidos. O filme não promete alívio, promete lembrança. E cumpre.
As Primeiras Histórias de Amor é sobre o que fica, mesmo quando tudo vai embora.
Para assistir quando o coração quiser voltar para um tempo onde amar era simples e perder era aprender a crescer.
Voltamos para os anos 80, onde um grupo de amigos retorna à ilha natal para passar o verão com Soo Ok, a amiga que nunca pôde acompanhar a turma na cidade devido à limitação física. Ela sonha alto: quer fazer a cirurgia, estudar, virar locutora de rádio, ser maior que aquela ilha que a aprisiona. Sonho bonito, desses que a gente torce junto. Mas a realidade, como muitas vezes na vida, não sabe ser gentil. A ignorância do pai, a desonestidade médica e o peso da época empurram a história para um desfecho que corta fundo.
Décadas depois, já adultos, um pacote misterioso chega às mãos de Beom Shil, agora apresentador de rádio. Dentro: diário, lembranças, músicas. E basta abrir a caixa para que o tempo volte, com cheiro de maresia, risos adolescentes, cicatrizes que ainda ardem. Cada página, cada canção (e sim, Dust in the Wind nunca mais soa igual) é um portal de volta àquele último verão. Àquele primeiro amor. Àquilo que o tempo não apaga, só transforma em eco.
A força do filme está na simplicidade sincera. Não é grandioso, é íntimo. A dor não grita ,ela pulsa. A felicidade é breve, mas vibrante. E o elenco entrega isso com verdade crua: Kim So Hyun e D.O brilham, sustentam a inocência e o peso da perda com naturalidade impressionante. A trilha sonora fecha como laço, suave, memorável.
Não espere finais perfeitos ou amores resolvidos. O filme não promete alívio, promete lembrança. E cumpre.
As Primeiras Histórias de Amor é sobre o que fica, mesmo quando tudo vai embora.
Para assistir quando o coração quiser voltar para um tempo onde amar era simples e perder era aprender a crescer.
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