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  • Last Online: 1 day ago
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  • Join Date: April 13, 2025
Completed
Delivery Man
0 people found this review helpful
9 days ago
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 3.5
Story 3.0
Acting/Cast 5.0
Music 3.0
Rewatch Value 2.0

Seria errado se apaixonar por uma fantasma?

Uma produção da Genie TV. Onde um taxista trabalha com uma alma que tem amnésia, tendo que lidar não só com a ausência de memória da fantasma mas também com casos misteriosos não solucionados.

Um dorama sobre justiça, traumas e arrependimentos com uma pitada de romance e terror sobrenatural, porém abordados de forma leve e com vários alívios cômicos, aliás, não espere nada muito fervente. A proposta é mostrar os conflitos do protagonista e como ele amadurece a cada evento novo junto com a solução dos mistérios que o rodeiam. Num ritmo rápido e dinâmico.

O enredo da história é feito com pequenos contos de fantasmas e uma trama principal que ocorrem simultaneamente, com o desenvolvimento entre os personagens principais e secundários.

O protagonista imaturo, por sua vivência familiar, agora se encontra com uma responsabilidade muito maior, após um acontecimento na série. A partir disso a trama envolve o espectador em uma viagem por vários contos curtos, de almas que ainda vagam pelo mundo, tendo como propósito fazer com que o taxista realize os últimos desejos desses fantasmas, também fazendo com que ele mude a sua perspectiva de vida.

Pra quem gosta de uma atuação genuína, muito por conta da protagonista (Bang Min Ah) que fez um trabalho excelente, é uma boa recomendação.

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Completed
Gyeongseong Creature
0 people found this review helpful
21 days ago
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 4.5
Story 4.0
Acting/Cast 7.0
Music 4.0
Rewatch Value 3.0
This review may contain spoilers

A esperança contra a opressão e a vingança de uma criatura ressentida

A sensação que eu tive era de que poderia ser uma série bem mais interessante, porque o visual é bonito, o elenco é muito bom, os temas abordados são fortes, mas, a narrativa do protagonista masculino é muito limitada e a narrativa do romance contribuiu pra que a história ficasse desconexa.

O romance foi tão acanhado que eu comecei a rir no episódio que a Chae-ok (FL) segurou o braço do Tae-sang (ML). Parecia que tinham contratado dois desconhecidos e colocaram eles pra encenar aquela cena. Não vá esperando muita química desse casal, porque não tem quase nenhuma.

Vi críticas sobre o Park Seo-joon atuando como Jang Tae-sang mas pra mim ele se esforçou e fez o máximo com o que ele tinha. Nós vemos um cara que só olha para o próprio o umbigo desde o primeiro episódio e a história (de forma sutil) tenta acrescentar qualidades nele, como a compaixão, a liderança, a benevolência em ajudar o próximo, mas a ideia da escritora com esse personagem é de que ele fosse como uma pessoa dos dias atuais, inserido naquela época e tentando sobreviver naquele contexto e naquelas situações. E é isso que ele é, um homem que toma decisões questionáveis assim como nós, tentando sobreviver, o que limita e fecha portas pra um desenvolvimento mais complexo dele.

Ah Chae-ok… aqui temos um assunto mais problemático, o diretor ou quiçá a própria escritora queria deixar implícito o quanto a protagonista feminina era forte e durona, tanto que há uma desconstrução da imagem de força na interação dela com os personagens de suporte e até mesmo com o Tae-sang. Quando você pensa em um guarda, um pai, ou um magnata, você imagina que eles tem algum senso de proteger, de tomar ação e tudo bem caso não tenham até porque eles estão dentro de uma narrativa mas esses pontos sempre eram mostrados de forma inferior ao lado dela e deixaram a protagonista incoerente com o restante dos personagens. E assumindo que foi proposital, é contraditório eles terem abandonado todo o desenvolvimento nos últimos episódios pra mostrar uma Chae-ok mais frágil, mais sentimental e até mais afetiva.

Agora um dos detalhes que eu curti bastante foi a representação da esperança na cor azul. Temos não só a cena de abertura, que mostra a criatura usando uma roupa azul, como também uma cena em um dos episódios de uma criança inocente que estava no laboratório usando azul, e um dos líderes dos rebeldes usando uma gravata azul, o próprio protagonista joga seu lenço azul fora enquanto diz que não faria parte dos rebeldes (como se estivesse jogado fora sua esperança no passado) e até mesmo a Maeda sentada em uma almofada azul, que na minha visão simboliza que ela tinha esperança de conseguir fazer o Tae-sang ficar com ela. E no final, toda Gyeongseong fica azulada, como se não só a paz mas a esperança do povo tivesse reinado. O que nos revela que, não importa se é um oprimido, um inocente, um vilão ou uma criatura, sempre há espaço para a esperança… ou não.

Provavelmente não vou assistir a segunda temporada, pelos problemas que eu citei sobre os protagonistas mas dentre os altos e baixos, dá pra aproveitar, inclusive o CGI dessa série ficou bom. E a verdadeira criatura é a Maeda, que por causa da rejeição submeteu inocentes àquelas condições horríveis. Como se não bastasse a opressão do povo de Gyeongseong.

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