Defendant tem uma premissa bem interessante, com um enredo que, à primeira vista, parece promissor. No entanto, a obra se perde em algumas escolhas narrativas e tenta, por vezes, tratar o telespectador como se fosse ingênuo. O começo da trama, particularmente, perde um pouco o charme devido à personalidade do protagonista, Jeong Woo. Ele é excessivamente escandaloso e tem uma tendência a resolver tudo no grito, o que me tirou do sério em muitos momentos. Infelizmente, essa característica se mantém ao longo da maior parte da série, com uma leve melhora no final. Pessoalmente, eu teria preferido um protagonista mais frio e calculista, o que teria dado mais profundidade à sua jornada. Porém, isso não comprometeu totalmente a experiência.
O arco da fuga da prisão foi, sem dúvida, o ponto de virada da trama. Foi nesse momento que Defendant realmente começou a me cativar, trazendo mais dinamismo e uma tensão palpável. No entanto, há um momento que me irritou profundamente: quando eles deixam a corda para trás. Achei aquilo desnecessário e, para ser sincero, uma forma preguiçosa de esticar a trama, gerando uma tensão artificial.
Os pontos altos de Defendant estão, sem dúvida, nos últimos seis episódios. A resolução da história é satisfatória, e, apesar de o desfecho ser previsível, ele ainda consegue ser bom e envolvente. No fim, os personagens recebem o que merecem, o que traz um senso de justiça e fechamento à narrativa.
Embora Defendant tenha um enredo sólido e um bom clímax, a maneira como alguns pontos são abordados ao longo da história, especialmente no desenvolvimento do protagonista, deixa a desejar. A obra poderia ter sido mais intensa e inteligente em sua execução, com escolhas narrativas mais precisas e personagens mais bem construídos.
Em resumo, Defendant é um drama que tem seus altos e baixos. Ele oferece um bom entretenimento e uma resolução gratificante, mas peca em elementos cruciais, como a caracterização do protagonista e algumas decisões de roteiro. Por isso, a minha avaliação final fica em 6,5/10, uma nota acima da média, mas longe de ser uma obra impecável.
O arco da fuga da prisão foi, sem dúvida, o ponto de virada da trama. Foi nesse momento que Defendant realmente começou a me cativar, trazendo mais dinamismo e uma tensão palpável. No entanto, há um momento que me irritou profundamente: quando eles deixam a corda para trás. Achei aquilo desnecessário e, para ser sincero, uma forma preguiçosa de esticar a trama, gerando uma tensão artificial.
Os pontos altos de Defendant estão, sem dúvida, nos últimos seis episódios. A resolução da história é satisfatória, e, apesar de o desfecho ser previsível, ele ainda consegue ser bom e envolvente. No fim, os personagens recebem o que merecem, o que traz um senso de justiça e fechamento à narrativa.
Embora Defendant tenha um enredo sólido e um bom clímax, a maneira como alguns pontos são abordados ao longo da história, especialmente no desenvolvimento do protagonista, deixa a desejar. A obra poderia ter sido mais intensa e inteligente em sua execução, com escolhas narrativas mais precisas e personagens mais bem construídos.
Em resumo, Defendant é um drama que tem seus altos e baixos. Ele oferece um bom entretenimento e uma resolução gratificante, mas peca em elementos cruciais, como a caracterização do protagonista e algumas decisões de roteiro. Por isso, a minha avaliação final fica em 6,5/10, uma nota acima da média, mas longe de ser uma obra impecável.
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