This review may contain spoilers
Depois de mais de um mês lutando para terminar este drama, finalmente cheguei ao dia em que posso, em paz, deixar essa experiência para trás.
A premissa de A Man Called God até começa com um certo potencial, apesar de ser um clichê já amplamente explorado: um filho que busca vingança pela morte do pai. A história começa de forma interessante, com "Michael", ou "Peter Pan", silenciando seu primeiro alvo no Havaí. Logo após, ele retorna à Coreia após 25 anos, com o objetivo de se vingar dos responsáveis pela morte de seu pai. No entanto, o drama logo perde o foco. O protagonista, que inicialmente parece determinado, acaba se deixando desviar de sua missão por causa de uma personagem e começa a tomar decisões sem uma justificativa sólida para isso. Em vez de seguir com o plano de vingança, ele se enrola em um jogo de gato e rato com uma trama cheia de elementos aleatórios e insignificantes, como a descoberta de que sua irmã está viva e traições baseadas em ciúmes. Isso faz com que o drama perca a essência de sua premissa inicial.
O maior problema de A Man Called God é a sua enorme quantidade de episódios desnecessários. Se o drama tivesse sido mais compactado, com cerca de 16 episódios sem tanta enrolação, ele poderia ter sido muito mais eficiente. A falta de um conflito mais substancial entre o protagonista e seus inimigos, que poderiam ter sido melhor desenvolvidos como ameaças reais, também prejudica a obra. Não há uma sensação genuína de perigo ou urgência nas ações do protagonista, e isso enfraquece a narrativa.
A interação entre os personagens é extremamente rasa, sem profundidade, o que torna difícil se conectar com eles. A comunicação entre os personagens é frequentemente confusa e mal desenvolvida, o que contribui para a falta de envolvimento emocional. Além disso, a trilha sonora é repetitiva e não acrescenta nada de significativo à atmosfera do drama, o que é uma pena, pois poderia ter sido uma ferramenta poderosa para realçar a tensão ou os momentos dramáticos.
O enredo perde seu foco várias vezes, com muitos episódios jogados fora, e a falta de desenvolvimento tanto do protagonista quanto dos antagonistas torna a história sem graça e sem substância. A falta de um bom ritmo, com a história se estendendo desnecessariamente, é outro grande obstáculo para aproveitar o que o drama poderia ter sido.
Em resumo, A Man Called God não soube aproveitar sua premissa interessante e falhou em criar uma narrativa coesa. Com uma trama cheia de distrações e personagens sem profundidade, a obra se arrasta sem oferecer nada de relevante. Considerando os muitos erros de execução e a frustração de ter que seguir essa história sem rumo por tanto tempo, a minha avaliação final é, sem dúvida, 1/10.
A premissa de A Man Called God até começa com um certo potencial, apesar de ser um clichê já amplamente explorado: um filho que busca vingança pela morte do pai. A história começa de forma interessante, com "Michael", ou "Peter Pan", silenciando seu primeiro alvo no Havaí. Logo após, ele retorna à Coreia após 25 anos, com o objetivo de se vingar dos responsáveis pela morte de seu pai. No entanto, o drama logo perde o foco. O protagonista, que inicialmente parece determinado, acaba se deixando desviar de sua missão por causa de uma personagem e começa a tomar decisões sem uma justificativa sólida para isso. Em vez de seguir com o plano de vingança, ele se enrola em um jogo de gato e rato com uma trama cheia de elementos aleatórios e insignificantes, como a descoberta de que sua irmã está viva e traições baseadas em ciúmes. Isso faz com que o drama perca a essência de sua premissa inicial.
O maior problema de A Man Called God é a sua enorme quantidade de episódios desnecessários. Se o drama tivesse sido mais compactado, com cerca de 16 episódios sem tanta enrolação, ele poderia ter sido muito mais eficiente. A falta de um conflito mais substancial entre o protagonista e seus inimigos, que poderiam ter sido melhor desenvolvidos como ameaças reais, também prejudica a obra. Não há uma sensação genuína de perigo ou urgência nas ações do protagonista, e isso enfraquece a narrativa.
A interação entre os personagens é extremamente rasa, sem profundidade, o que torna difícil se conectar com eles. A comunicação entre os personagens é frequentemente confusa e mal desenvolvida, o que contribui para a falta de envolvimento emocional. Além disso, a trilha sonora é repetitiva e não acrescenta nada de significativo à atmosfera do drama, o que é uma pena, pois poderia ter sido uma ferramenta poderosa para realçar a tensão ou os momentos dramáticos.
O enredo perde seu foco várias vezes, com muitos episódios jogados fora, e a falta de desenvolvimento tanto do protagonista quanto dos antagonistas torna a história sem graça e sem substância. A falta de um bom ritmo, com a história se estendendo desnecessariamente, é outro grande obstáculo para aproveitar o que o drama poderia ter sido.
Em resumo, A Man Called God não soube aproveitar sua premissa interessante e falhou em criar uma narrativa coesa. Com uma trama cheia de distrações e personagens sem profundidade, a obra se arrasta sem oferecer nada de relevante. Considerando os muitos erros de execução e a frustração de ter que seguir essa história sem rumo por tanto tempo, a minha avaliação final é, sem dúvida, 1/10.
Was this review helpful to you?