This review may contain spoilers
Simplesmente magnífico! "Signal" é, sem dúvida, uma das melhores séries que já assisti em termos de narrativa e construção de história. Com um roteiro brilhante e personagens intensamente bem trabalhados, o drama consegue equilibrar mistério, emoção e crítica social de forma excepcional.
Cada personagem tem motivações sólidas, tornando suas ações – sejam elas boas ou ruins – totalmente compreensíveis dentro da trama. O relacionamento entre a policial Cha Soo Hyun, o detetive Lee Jae Han e o profiler Park Hae Yeong é o coração da série. A conexão entre Jae Han e Soo Hyun, em especial, é profundamente emocional e cheia de camadas, trazendo um impacto forte para o espectador. Embora às vezes eu desejasse que os personagens fossem mais diretos ao ponto em vez de prolongar certas situações, essa construção gradual sempre levava a momentos cruciais na trama.
Os antagonistas de "Signal" são outro ponto alto. Cada caso apresentado tem figuras que exercem um papel essencial na narrativa, mas destaco especialmente os criminosos do caso de Hongwon-dong e do caso de Kim Yoon-Jung. A frieza e inteligência da vilã do caso Yoon-Jung, por exemplo, são impressionantes – mesmo com suas ações sendo explícitas, ela ainda consegue manipular a polícia. Os demais antagonistas também são bem construídos e desempenham papéis importantes na progressão da história.
O grande tema de "Signal" gira em torno da impossibilidade de alterar o passado, mas com a esperança de que é possível moldar o futuro e nunca desistir. Essa mensagem é reforçada ao longo da série, mostrando que cada escolha tem um impacto, mesmo que as consequências sejam difíceis de prever.
Os casos e seus impactos na trama
Cada caso de "Signal" tem um papel essencial na construção do drama, trazendo uma forte crítica social e explorando temas como corrupção, injustiça e abuso de poder. Mesmo que todos estejam ligados aos protagonistas, nem todos os casos se conectam diretamente entre si, o que cria uma estrutura episódica interessante.
2000 – Caso de Kim Yoon-Jung: Um dos crimes mais chocantes do drama, em que uma mulher engana um homem apaixonado por ela e comete um crime terrível para encobrir suas ações. A forma como ela manipula a investigação e engana a polícia é um dos momentos mais tensos da série. (Nota: 9,7/10)
1989 – Serial Killer de Gyeonggi do Sul: Um criminoso que cresce observando vítimas dentro de ônibus e comete vários assassinatos. Apesar da premissa interessante, esse foi o arco que achei mais fraco da série. (Nota: 8,4/10)
1995 – Grande Roubo: Envolve um advogado que, ao tentar esconder provas de um crime, acaba tirando a vida da pessoa errada e manipulando toda a situação para encobrir seu erro. O caso se conecta à corrupção policial e ao poder das elites. (Nota: 9,6/10)
1997 – Serial Killer de Hongwon-dong: Um homem que, após uma infância marcada por traumas e sofrimento, começa a cometer crimes contra pessoas que passam por dificuldades semelhantes às dele. Na visão distorcida do criminoso, ele acreditava estar "trazendo paz" para elas. Originalmente, houve 11 vítimas, mas, com as alterações no passado, esse número cai para três. A reviravolta desse arco é uma das mais impactantes do drama. (Nota: 10/10)
1999 – Caso da escola de Inju: Um dos casos mais revoltantes e emocionalmente pesados da série. Um grupo de jovens de famílias influentes comete um crime terrível contra uma colega de escola. No entanto, por serem filhos de pessoas poderosas, conseguem manipular toda a investigação, com a ajuda da polícia e políticos corruptos. O irmão de Park Hae Yeong é falsamente acusado, condenado e, ao tentar provar sua inocência anos depois, sofre uma grande injustiça. Esse caso evidencia a impunidade de quem está no poder e o preço pago por aqueles que lutam contra o sistema. (Nota: 10/10)
"Signal" é muito mais do que apenas um drama policial ou um thriller de viagem no tempo. Ele é uma profunda crítica social, abordando temas como corrupção, abuso de poder, injustiça e a fragilidade do sistema judicial. A série nos faz questionar até onde a verdade pode ser distorcida e como pequenas ações podem mudar o curso da história.
Além do roteiro quase impecável, a cinematografia sombria e realista contribui para a atmosfera da trama. As atuações são outro ponto de destaque – Jo Jin Woong (Lee Jae Han), Kim Hye Soo (Cha Soo Hyun) e Lee Je Hoon (Park Hae Yeong) entregam performances emocionantes que fazem com que cada momento seja sentido pelo espectador.
Apesar da minha nota e do impacto que o drama teve sobre mim, existem alguns aspectos que poderiam ser melhor desenvolvidos:
A falta de explicação científica ou lógica sobre a comunicação entre passado e futuro. O rádio que conecta Lee Jae Han e Park Hae Yeong é um elemento essencial da trama, mas nunca há uma tentativa real de justificar como isso acontece. Uma explicação baseada em fenômenos científicos ou até mesmo algo místico relacionado a astros e tempo teria deixado o conceito mais sólido.
A mudança na dinâmica emocional nos episódios finais. No meio do episódio 14, percebi que os personagens passaram a agir mais emocionalmente do que racionalmente. Embora isso seja compreensível devido às pressões dos eventos finais, um pouco mais de equilíbrio entre emoção e lógica tornaria o desfecho mais impactante.
O final aberto e interpretativo. Embora eu tenha gostado da forma como foi conduzido, algumas respostas poderiam ter sido mais concretas, especialmente no que diz respeito ao destino de Jae Han. Para alguns espectadores, essa abordagem pode ter parecido frustrante.
Mesmo com algumas questões abertas e pontos que poderiam ser melhor desenvolvidos, o impacto emocional e filosófico da série é inegável. O grande mérito de Signal está em mostrar que, mesmo quando tudo parece perdido, a verdade tem o poder de ecoar através do tempo e mudar o futuro.
Nota final: 9,8/10
Cada personagem tem motivações sólidas, tornando suas ações – sejam elas boas ou ruins – totalmente compreensíveis dentro da trama. O relacionamento entre a policial Cha Soo Hyun, o detetive Lee Jae Han e o profiler Park Hae Yeong é o coração da série. A conexão entre Jae Han e Soo Hyun, em especial, é profundamente emocional e cheia de camadas, trazendo um impacto forte para o espectador. Embora às vezes eu desejasse que os personagens fossem mais diretos ao ponto em vez de prolongar certas situações, essa construção gradual sempre levava a momentos cruciais na trama.
Os antagonistas de "Signal" são outro ponto alto. Cada caso apresentado tem figuras que exercem um papel essencial na narrativa, mas destaco especialmente os criminosos do caso de Hongwon-dong e do caso de Kim Yoon-Jung. A frieza e inteligência da vilã do caso Yoon-Jung, por exemplo, são impressionantes – mesmo com suas ações sendo explícitas, ela ainda consegue manipular a polícia. Os demais antagonistas também são bem construídos e desempenham papéis importantes na progressão da história.
O grande tema de "Signal" gira em torno da impossibilidade de alterar o passado, mas com a esperança de que é possível moldar o futuro e nunca desistir. Essa mensagem é reforçada ao longo da série, mostrando que cada escolha tem um impacto, mesmo que as consequências sejam difíceis de prever.
Os casos e seus impactos na trama
Cada caso de "Signal" tem um papel essencial na construção do drama, trazendo uma forte crítica social e explorando temas como corrupção, injustiça e abuso de poder. Mesmo que todos estejam ligados aos protagonistas, nem todos os casos se conectam diretamente entre si, o que cria uma estrutura episódica interessante.
2000 – Caso de Kim Yoon-Jung: Um dos crimes mais chocantes do drama, em que uma mulher engana um homem apaixonado por ela e comete um crime terrível para encobrir suas ações. A forma como ela manipula a investigação e engana a polícia é um dos momentos mais tensos da série. (Nota: 9,7/10)
1989 – Serial Killer de Gyeonggi do Sul: Um criminoso que cresce observando vítimas dentro de ônibus e comete vários assassinatos. Apesar da premissa interessante, esse foi o arco que achei mais fraco da série. (Nota: 8,4/10)
1995 – Grande Roubo: Envolve um advogado que, ao tentar esconder provas de um crime, acaba tirando a vida da pessoa errada e manipulando toda a situação para encobrir seu erro. O caso se conecta à corrupção policial e ao poder das elites. (Nota: 9,6/10)
1997 – Serial Killer de Hongwon-dong: Um homem que, após uma infância marcada por traumas e sofrimento, começa a cometer crimes contra pessoas que passam por dificuldades semelhantes às dele. Na visão distorcida do criminoso, ele acreditava estar "trazendo paz" para elas. Originalmente, houve 11 vítimas, mas, com as alterações no passado, esse número cai para três. A reviravolta desse arco é uma das mais impactantes do drama. (Nota: 10/10)
1999 – Caso da escola de Inju: Um dos casos mais revoltantes e emocionalmente pesados da série. Um grupo de jovens de famílias influentes comete um crime terrível contra uma colega de escola. No entanto, por serem filhos de pessoas poderosas, conseguem manipular toda a investigação, com a ajuda da polícia e políticos corruptos. O irmão de Park Hae Yeong é falsamente acusado, condenado e, ao tentar provar sua inocência anos depois, sofre uma grande injustiça. Esse caso evidencia a impunidade de quem está no poder e o preço pago por aqueles que lutam contra o sistema. (Nota: 10/10)
"Signal" é muito mais do que apenas um drama policial ou um thriller de viagem no tempo. Ele é uma profunda crítica social, abordando temas como corrupção, abuso de poder, injustiça e a fragilidade do sistema judicial. A série nos faz questionar até onde a verdade pode ser distorcida e como pequenas ações podem mudar o curso da história.
Além do roteiro quase impecável, a cinematografia sombria e realista contribui para a atmosfera da trama. As atuações são outro ponto de destaque – Jo Jin Woong (Lee Jae Han), Kim Hye Soo (Cha Soo Hyun) e Lee Je Hoon (Park Hae Yeong) entregam performances emocionantes que fazem com que cada momento seja sentido pelo espectador.
Apesar da minha nota e do impacto que o drama teve sobre mim, existem alguns aspectos que poderiam ser melhor desenvolvidos:
A falta de explicação científica ou lógica sobre a comunicação entre passado e futuro. O rádio que conecta Lee Jae Han e Park Hae Yeong é um elemento essencial da trama, mas nunca há uma tentativa real de justificar como isso acontece. Uma explicação baseada em fenômenos científicos ou até mesmo algo místico relacionado a astros e tempo teria deixado o conceito mais sólido.
A mudança na dinâmica emocional nos episódios finais. No meio do episódio 14, percebi que os personagens passaram a agir mais emocionalmente do que racionalmente. Embora isso seja compreensível devido às pressões dos eventos finais, um pouco mais de equilíbrio entre emoção e lógica tornaria o desfecho mais impactante.
O final aberto e interpretativo. Embora eu tenha gostado da forma como foi conduzido, algumas respostas poderiam ter sido mais concretas, especialmente no que diz respeito ao destino de Jae Han. Para alguns espectadores, essa abordagem pode ter parecido frustrante.
Mesmo com algumas questões abertas e pontos que poderiam ser melhor desenvolvidos, o impacto emocional e filosófico da série é inegável. O grande mérito de Signal está em mostrar que, mesmo quando tudo parece perdido, a verdade tem o poder de ecoar através do tempo e mudar o futuro.
Nota final: 9,8/10
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