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Dark Romance Açucarado
Essa história é sobre um protagonista com daddy issues que usa seu passado traumático como desculpa para justificar um monte de decisões duvidosas. Apesar de ser vendida como uma comédia romântica, a trama é um desfile de tragédias, com humor previsível e o pastelão de sempre. Os personagens até são bem construídos, com dilemas e camadas interessantes, mas o dorama foca mais em consequências do que em soluções.O protagonista? Um típico bad boy com uma história familiar mirabolante que o leva a fugir de casa. Ele cresce, enriquece, namora uma garota fofa e simples, mas termina com ela porque não consegue lidar com seus próprios sentimentos. A cereja do bolo? Descobre que está com uma doença terminal e decide sequestrar a ex no dia do casamento dela para passar seus últimos dias ao lado dela. (Romântico? Só que não.) Depois de algumas lições de moral de personagens secundários, ele percebe o erro, mas mente para a garota, dizendo que não quer mais ficar com ela, no clássico "deixar ir porque ama demais". Só que, claro, eles acabam voltando rapidinho — nesse ponto, eu quase cochilei no sofá.
E como se não bastasse, o bônus é um triângulo amoroso: o noivo perfeito, mas completamente sem sal, que só está ali para sofrer. E, honestamente, isso fez eu sofrer junto.
Cinco anos atrás, talvez eu tivesse amado esse dorama. Mas hoje? Não consigo engolir a romantização de um sequestro. E ainda por cima, detesto quando uma comédia romântica entrega pura tragédia. Parece que os roteiristas não conseguem decidir qual gênero querem explorar, e o resultado é um tom completamente perdido.
Estou escrevendo a review antes de terminar porque não quero ter a chance de criticar mais! Já sei o final e sei que fica pior.
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Verdadeira Comédia Romântica Besteirol Para Esquecer Os Problemas
Eu simplesmente preciso recomendar essa comédia romântica que me prendeu desde o primeiro episódio e me fez maratonar até o amanhecer! Sério, fazia tempo que um dorama coreano não me fazia rir tanto e, ao mesmo tempo, sentir tantas emoções.A história começa com Shin Jae Rim no leito de morte do pai, que, em sua última mensagem, diz ter deixado algo especial para ela. Desolada e endividada, ela pensa que será um alívio financeiro, mas descobre que era apenas um anúncio de emprego… junto com um conselho inusitado: não sofra à toa, o melhor jeito de subir na vida é casando bem! Revoltada, Jae Rim ignora a ideia no início, mas, sem opções e afundada em dívidas, acaba aceitando a "dica" e se candidata ao cargo de gerente em um clube socialite—perfeito para encontrar um casamento vantajoso.
O problema? No dia da entrevista, ela perde o sapato na escada… e o bendito vai direto na cara do CEO da empresa, Moon Cha Min. Um homem que odeia mulheres interesseiras e, ironicamente, vive paranoico com medo de morrer. O primeiro encontro entre os dois é um verdadeiro desastre, com direito a briga e até maldição lançada por Jae Rim. Mas, por um misto de medo e uma estranha admiração, Cha Min decide contratá-la mesmo assim.
E é aí que começa a guerra! Eles vivem às turras, como cão e gato, mas quanto mais tempo passam juntos, mais o CEO se vê apaixonado justamente pelo tipo de pessoa que ele jurou evitar.
Eu maratonei esse dorama em uma noite e vai demorar para eu achar outro com a mesma intensidade e equilíbrio de humor, romance, atuação e deselvovimento. Em um mar de doramas com desenvolvimento raso, conflitos desnecessários e comédias cheias de tragédias, esse se sobressaí com sua simplicidade e bobice, que é de fato o que se procura quando se quer assistir uma comédia romântica.
Se você quer um dorama leve, com personagens cativantes, humor escrachado e um casal com tanta química que vai fazer as borboletas no seu estômago darem piruetas, esse é o dorama certo para você!
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Você já sabe que eles não ficam juntos e mesmo assim sofre.
Uma garota super extrovertida se apaixona pelo novo colega de classe, um rapaz introvertido e estudioso. No entanto, ele morre e se torna um ceifador. Anos depois, reaparece diante dela com uma notícia chocante: ela tem apenas cinco dias de vida. Esse é o resumo da trama e sintetiza bem tudo o que acompanhamos ao longo dos seis episódios.É raro encontrar dramas tão curtos e, ao mesmo tempo, tão bem ritmados como este. Embora não seja uma obra-prima, cumpre o que promete com elegância e objetividade. O dorama alterna entre passado e presente, e em alguns momentos, especialmente no final, pode ficar um pouco confuso entender em que ponto da história estamos. Ainda assim, o roteiro é amarrado e não deixa pontas soltas. Ele desenvolve bem os personagens, trabalhando temas como cura, perdão e aceitação de forma sensível e coerente.
É um dorama que convida à reflexão, com um casal adorável que claramente se ama, mas que não tem tempo suficiente para viver esse amor plenamente. No entanto, não posso dizer que o romance seja o ponto alto da série, já que senti falta de química entre os protagonistas — as faíscas simplesmente não aconteceram para mim. Também preciso comentar que, na minha opinião, o ator principal entrega uma atuação fraca, o que prejudica um pouco a imersão emocional.
Apesar disso, o dorama vale a pena. Sua grande lição de vida e a abordagem inovadora da trama tornam a experiência significativa e memorável.
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