Uma família linda que dá gosto de ver
“Family by choice“ é um remake do drama chinês “Go Ahead”.
Ju Won e seu pai vivem uma vida muito feliz mesmo que a família não esteja mais completa após o falecimento da mãe. Quando a nova família do andar de cima se muda, Ju Won acha que aconteceu o que ela mais desejava: um novo amigo. E por problemas familiares, essa mãe decide ir embora, então acontece um milage: ela deixa o filho pra trás e a doce menininha faz de San Ha parte da família porque sempre desejou um irmão. E para a família ficar maior, o pai dela adota Hae Jun, após uma amiga pedir um favor.
A dinâmica familiar desse drama é muito boa. Três jovens crescendo como irmãos e dois pais/homens no papel de criar e cuidar dos filhos. Ju Won cresce e vê certas dificuldades deles não serem seus irmãos legítimos porque as meninas da escola causam problemas para ela e sempre desdenham da sua família, e isso a faz querer trocar de sobrenome.
O drama é dividido em três partes: quando eles são crianças, adolescentes e adultos. É bem inteligente, pois vemos os personagens crescendo, amadurecendo e tomando decisões que mudam suas vidas.
Hae Jun é o único ali que não tem ligação sanguínea com nenhum outra pessoa da família, e isso o faz se sentir preterido e anseia muito pelo retorno da mãe. Em dado momento, o pai rico que nunca conheceu aparece querendo alguém para ser seu herdeiro e propondo dar uma vida de luxo para o filho estudar no exterior. E a tia, irmã da mãe dele, acha que é uma boa ideia.
Olha, essa mulher me fez passar tanta raiva! Aliás, não só ela, porque as mulheres desse drama são uma pior que a outra. Não salva uma mãe decente nesse drama, nenhuma figura feminina tem um pingo de discernimento e sanidade. Abusaram disso nesse drama, sai uma e entra outra, um eterno revezamento. Os adolescentes não tem paz! Mas a felicidade são as figuras paternas que os defendem com unhas e dentes. Amo muito os pais desse kdrama 🤩
A mãe do San Ha também volta do esgoto para fazer da vida do garoto um inferno quando quer que ele saia da cidadezinha onde sempre viveu para estudar em Seul. Eu super concordo que ele teria mais oportunidades na vida se fosse já que dos 3 jovens, sempre foi o mais estudioso; no entanto, um pedido dessa mãe era para ser negado com todas as forças.
A mãe dele é tão mimada insistindo que ele deve muito a ela pelo que fez no passado, ou seja, um plot importante na história que só ela acha que foi culpa dele. Aff!! Mas agora como tem uma filha de outro casamente quer que seus filhos se conheçam e tenham um bom relacionamento. Desculpa escrever isso, mas é UMA CHATA DO CARALHO! Ela me enervou tanto e em tantos momentos que não sei como não tive um deslocamento de retina. Ela esqueceu que havia dois adultos na casa e que o San Ha era só uma criança?
Que amiga maravilhosa é a Park Dal, e torci tanto para que desse certo os sentimentos dela pelo Hae Jun. Eles combinavam muito! É uma pena que ele demora para perceber e aceitá-la porque seria delicioso ver esse romance crescendo; é muito triste ver bons casais secundários sendo jogados no lixo. Ela é outra personagem maravilhosa, mas que tem uma mãe péssima. Reafirmo aqui que nenhuma mãe nesse drama presta.
Diferente do drama chinês, esse remake tem coisas me agradaram muitíssimo. Principalmente quando a Ju Won está na adolescência e começa a reparar nos meninos e um garoto da escola se apaixona por ela. Os “irmãos“ ficam tão encuimados que é uma delícia as cenas deles a defendendo e achando que não deveria namorar.
Eu adoro a personalidade certeira da Ju Won, que diz o que quer e na hora que quer, ainda mais quando a mãe do San Ha volta e o quer de volta. É tão bom vê-lo sendo defendido por alguém que realmente o amo. Até porque o que essa mulher está sentindo é tudo menos amor fraternal.
Um ponto que sempre foi meu maior questionamento desde que soube que esse remake ia sair é sobre como eles desenvolveriam a dinâmica dos pais, ou seja, dois homens criando os filhos juntos. Para mim, o drama chinês tem uma vibe homoafetiva muito grande, onde fica claro que o cozinheiro é mais do lar, cuida da casa e dos filhos, e o policial é mais a pessoa que sai para conseguir o sustento; delimitando ali muito bem o que conhecemos como a tradiocional família só que dentro de uma relação gay. E infelizmente isso não acontece no drama coreano! Eu queria que tivesse? Sim, mas os coreanos são muito caretas para isso. Eles deixaram bem claro que há desejo sexual hétero para os personagens, pois em um dado momento é falado para o policial sobre casar de novo, e apesar dele dizer que não pensa muito nisso, agora que o filho é adulto talvez seja uma boa ideia. E já com o cozinheiro, (e já peço desculpa pelo spoiler), ele casa no final com uma mulher (óbvio). Sinceramente isso fez o drama desandar para mim, principalmente no final. Isso era a graça do drama chinês, eles se “desentendendo“, o cozinheiro pedindo para o policial ter mais atenção com as crianças, e ele apenas sendo o provedor da família. Eram dinâmicas bem claras, e que não precisava de novos desenvolvimentos, mas como eu disse, a Coreia é muito careta e homofóbica.
Então é por isso que tirei uma estrela da minha nota e ficou devendo um pouquinho de evolução do casal principal no final. Tem a parte do outro irmão descobrindo, o que fica engraçadinho no último episódio, mas achei que eles não terminam como um casal sólido com todos os pingos nos “is” e tals.
Mas super valeu! Foi ótimo ver o Hwang In Youp no seu primeiro papel romântico tendo um final feliz, e fiquei encantada na atuação do Bae Hyeon Seong e quero ver outros dramas com ele. Nem preciso dizer que a atuação dos atores mirins são espetaculares, essa leva que em breve serão os atores adolescentes e adultos está de alta qualidade.
Ju Won e seu pai vivem uma vida muito feliz mesmo que a família não esteja mais completa após o falecimento da mãe. Quando a nova família do andar de cima se muda, Ju Won acha que aconteceu o que ela mais desejava: um novo amigo. E por problemas familiares, essa mãe decide ir embora, então acontece um milage: ela deixa o filho pra trás e a doce menininha faz de San Ha parte da família porque sempre desejou um irmão. E para a família ficar maior, o pai dela adota Hae Jun, após uma amiga pedir um favor.
A dinâmica familiar desse drama é muito boa. Três jovens crescendo como irmãos e dois pais/homens no papel de criar e cuidar dos filhos. Ju Won cresce e vê certas dificuldades deles não serem seus irmãos legítimos porque as meninas da escola causam problemas para ela e sempre desdenham da sua família, e isso a faz querer trocar de sobrenome.
O drama é dividido em três partes: quando eles são crianças, adolescentes e adultos. É bem inteligente, pois vemos os personagens crescendo, amadurecendo e tomando decisões que mudam suas vidas.
Hae Jun é o único ali que não tem ligação sanguínea com nenhum outra pessoa da família, e isso o faz se sentir preterido e anseia muito pelo retorno da mãe. Em dado momento, o pai rico que nunca conheceu aparece querendo alguém para ser seu herdeiro e propondo dar uma vida de luxo para o filho estudar no exterior. E a tia, irmã da mãe dele, acha que é uma boa ideia.
Olha, essa mulher me fez passar tanta raiva! Aliás, não só ela, porque as mulheres desse drama são uma pior que a outra. Não salva uma mãe decente nesse drama, nenhuma figura feminina tem um pingo de discernimento e sanidade. Abusaram disso nesse drama, sai uma e entra outra, um eterno revezamento. Os adolescentes não tem paz! Mas a felicidade são as figuras paternas que os defendem com unhas e dentes. Amo muito os pais desse kdrama 🤩
A mãe do San Ha também volta do esgoto para fazer da vida do garoto um inferno quando quer que ele saia da cidadezinha onde sempre viveu para estudar em Seul. Eu super concordo que ele teria mais oportunidades na vida se fosse já que dos 3 jovens, sempre foi o mais estudioso; no entanto, um pedido dessa mãe era para ser negado com todas as forças.
A mãe dele é tão mimada insistindo que ele deve muito a ela pelo que fez no passado, ou seja, um plot importante na história que só ela acha que foi culpa dele. Aff!! Mas agora como tem uma filha de outro casamente quer que seus filhos se conheçam e tenham um bom relacionamento. Desculpa escrever isso, mas é UMA CHATA DO CARALHO! Ela me enervou tanto e em tantos momentos que não sei como não tive um deslocamento de retina. Ela esqueceu que havia dois adultos na casa e que o San Ha era só uma criança?
Que amiga maravilhosa é a Park Dal, e torci tanto para que desse certo os sentimentos dela pelo Hae Jun. Eles combinavam muito! É uma pena que ele demora para perceber e aceitá-la porque seria delicioso ver esse romance crescendo; é muito triste ver bons casais secundários sendo jogados no lixo. Ela é outra personagem maravilhosa, mas que tem uma mãe péssima. Reafirmo aqui que nenhuma mãe nesse drama presta.
Diferente do drama chinês, esse remake tem coisas me agradaram muitíssimo. Principalmente quando a Ju Won está na adolescência e começa a reparar nos meninos e um garoto da escola se apaixona por ela. Os “irmãos“ ficam tão encuimados que é uma delícia as cenas deles a defendendo e achando que não deveria namorar.
Eu adoro a personalidade certeira da Ju Won, que diz o que quer e na hora que quer, ainda mais quando a mãe do San Ha volta e o quer de volta. É tão bom vê-lo sendo defendido por alguém que realmente o amo. Até porque o que essa mulher está sentindo é tudo menos amor fraternal.
Um ponto que sempre foi meu maior questionamento desde que soube que esse remake ia sair é sobre como eles desenvolveriam a dinâmica dos pais, ou seja, dois homens criando os filhos juntos. Para mim, o drama chinês tem uma vibe homoafetiva muito grande, onde fica claro que o cozinheiro é mais do lar, cuida da casa e dos filhos, e o policial é mais a pessoa que sai para conseguir o sustento; delimitando ali muito bem o que conhecemos como a tradiocional família só que dentro de uma relação gay. E infelizmente isso não acontece no drama coreano! Eu queria que tivesse? Sim, mas os coreanos são muito caretas para isso. Eles deixaram bem claro que há desejo sexual hétero para os personagens, pois em um dado momento é falado para o policial sobre casar de novo, e apesar dele dizer que não pensa muito nisso, agora que o filho é adulto talvez seja uma boa ideia. E já com o cozinheiro, (e já peço desculpa pelo spoiler), ele casa no final com uma mulher (óbvio). Sinceramente isso fez o drama desandar para mim, principalmente no final. Isso era a graça do drama chinês, eles se “desentendendo“, o cozinheiro pedindo para o policial ter mais atenção com as crianças, e ele apenas sendo o provedor da família. Eram dinâmicas bem claras, e que não precisava de novos desenvolvimentos, mas como eu disse, a Coreia é muito careta e homofóbica.
Então é por isso que tirei uma estrela da minha nota e ficou devendo um pouquinho de evolução do casal principal no final. Tem a parte do outro irmão descobrindo, o que fica engraçadinho no último episódio, mas achei que eles não terminam como um casal sólido com todos os pingos nos “is” e tals.
Mas super valeu! Foi ótimo ver o Hwang In Youp no seu primeiro papel romântico tendo um final feliz, e fiquei encantada na atuação do Bae Hyeon Seong e quero ver outros dramas com ele. Nem preciso dizer que a atuação dos atores mirins são espetaculares, essa leva que em breve serão os atores adolescentes e adultos está de alta qualidade.
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