This review may contain spoilers
Não gostei de muita coisa, ou seja, estou rancorosa
Esse kdrama é um remake de “Someday or one day“. Eu não vi o original, e agora nem sei se quero ver, ainda mais se seguir bem de perto o que encontrei aqui porque não foi algo que me agradou.
A dinâmica aqui é ser possível viajar no tempo desde que a pessoa que você vai encontrar seja um cópia igual a sua. Meu questionamento é o seguinte: onde no mundo existe duas pessoas iguais se não forem gêmeas? Então para mim o plot já caiu aqui.
Mas seguindo… Min Ju é uma jovem em 1998 super tímida que não tem amigos, mas acaba conhecendo Si Heon e In Kyu, criando-se ali uma amizade, mas ela acaba muito apaixonada por Si Heon enquanto In Kyu também é apaixonado por ela. Em 2007, Jun Hee é uma mulher que perdeu seu grande amor Yeon Jun num acidente aéreo. E é em meio ao luto que uma fita e um tocador aparecem para ela e assim consegue viajar no tempo quando uma certa música toca.
Quando Jun Hee está no corpo da Min Ju muitas coisas mudam: o modo mais acertivo como ela lida com a família, a felicidade que lida com as pessoas na escola e até o próprio Si Heon passa a vê-la de uma forma diferente. Todo mundo sabe o quanto ela tá diferente e consegue contar para algumas pessoas que viajou no tempo, que não é a Min Ju e tals.
Descobre-se então, que em um dado momento em 98 a Min Ju irá morrer, e a verdade é que ninguém se importa. Isso é o que eu acho tá. Há uma comoção de um acidente que ela vai sofrer, mas em se tratando de trama, isso é deixado de lado, o que eu acho que faz total sentido no futuro quando a próprio Min Ju se revolta com a Jun Hee ter tomado conta do seu corpo e ter conquistado todas as pessoas ao redor fazendo-a se sentir preterida quando volta ao normal.
Em certo momento o drama ficou interessante para mim, foi a partir do episódio 7 quando vemos o Si Heon contando a sua versão dos fatos. Como foi para ele se apaixonar pela Jun Hee e fazer de tudo por esse amor. E quando digo de tudo, é de tudo mesmo. Aqui já posso entrar com meu ponto principal de desgosto: Si Heon e Jun Hee são dois egoístas que só pensam no próprio umbigo/amor. Descobrimos que tanto o Si Heon de 98 e o Yeon Ju de 2007 são a mesma pessoa. Oi, como assim? Pois é, também quero saber… Ele a ama também que passou o tempo para encontrar uma mulher que vai ser 10 anos mais nova que ele e usurpando o corpo de outra pessoa.
Aí volto para outro ponto péssimo: o corpo do Yeon Ju de 2007. Ele é um homem gay, como vai compartilhar o corpo de uma pessoa que gosta de mulher? Achei de muito mau gosto, por sinal. “Ah, mas ele está em coma“, talvez seja um ponto, mas mesmo assim não funciona para mim. Foi só algo jogado ali que não faz o menor sentido. Até pq quando a Jun Hee está no corpo da Min Ju vemos que essa última tem consciência do que está acontecendo, ela não tem perda de memória desses momentos que a Jun Hee viveu alguns dias em seu corpo. Então para mim, não faz sentido ele tomar o corpo de um homem gay em coma por puro capricho. De novo: dois personagens egoístas que fazem o que querem usando a vida de outras pessoas.
E no final, eu não comprei esse amor todo que transcende o tempo. Achei xoxo e capenga apenas. Até tem um final emocionante, mas a custo de quê? A Min Ju fica super triste no final achando que não é uma pessoa desejável por outras, que sua vida não vale de nada, e ainda tem aquela conversa entre ela e o In Kyu como se eles fossem um prêmio de consolação um para o outro. Quase como: se você tivessem sentido o mesmo um pelo outro desde o começo nosso casal alecrim dourado não teria passado por tudo isso.
Não gostei de muita coisa, né. Achei que ter colocado a Jeon Yeo Been para ser uma adolescente foi um erro, teria outras atrizes melhores para o papel e foi o primeiro personagem do Ahn Hyo Seop que não gostei.
A única coisa que gostei mesmo foi a música que ela ouvia para viajar no tempo, que apesar de ter sido bastante repetitiva era muito linda. “Gather my tears“ é uma música de 1996 interpretada pelo cantor Seo Ji Won, belíssima por sinal.
É isso, cansei de ser rancorosa nesse texto.
A dinâmica aqui é ser possível viajar no tempo desde que a pessoa que você vai encontrar seja um cópia igual a sua. Meu questionamento é o seguinte: onde no mundo existe duas pessoas iguais se não forem gêmeas? Então para mim o plot já caiu aqui.
Mas seguindo… Min Ju é uma jovem em 1998 super tímida que não tem amigos, mas acaba conhecendo Si Heon e In Kyu, criando-se ali uma amizade, mas ela acaba muito apaixonada por Si Heon enquanto In Kyu também é apaixonado por ela. Em 2007, Jun Hee é uma mulher que perdeu seu grande amor Yeon Jun num acidente aéreo. E é em meio ao luto que uma fita e um tocador aparecem para ela e assim consegue viajar no tempo quando uma certa música toca.
Quando Jun Hee está no corpo da Min Ju muitas coisas mudam: o modo mais acertivo como ela lida com a família, a felicidade que lida com as pessoas na escola e até o próprio Si Heon passa a vê-la de uma forma diferente. Todo mundo sabe o quanto ela tá diferente e consegue contar para algumas pessoas que viajou no tempo, que não é a Min Ju e tals.
Descobre-se então, que em um dado momento em 98 a Min Ju irá morrer, e a verdade é que ninguém se importa. Isso é o que eu acho tá. Há uma comoção de um acidente que ela vai sofrer, mas em se tratando de trama, isso é deixado de lado, o que eu acho que faz total sentido no futuro quando a próprio Min Ju se revolta com a Jun Hee ter tomado conta do seu corpo e ter conquistado todas as pessoas ao redor fazendo-a se sentir preterida quando volta ao normal.
Em certo momento o drama ficou interessante para mim, foi a partir do episódio 7 quando vemos o Si Heon contando a sua versão dos fatos. Como foi para ele se apaixonar pela Jun Hee e fazer de tudo por esse amor. E quando digo de tudo, é de tudo mesmo. Aqui já posso entrar com meu ponto principal de desgosto: Si Heon e Jun Hee são dois egoístas que só pensam no próprio umbigo/amor. Descobrimos que tanto o Si Heon de 98 e o Yeon Ju de 2007 são a mesma pessoa. Oi, como assim? Pois é, também quero saber… Ele a ama também que passou o tempo para encontrar uma mulher que vai ser 10 anos mais nova que ele e usurpando o corpo de outra pessoa.
Aí volto para outro ponto péssimo: o corpo do Yeon Ju de 2007. Ele é um homem gay, como vai compartilhar o corpo de uma pessoa que gosta de mulher? Achei de muito mau gosto, por sinal. “Ah, mas ele está em coma“, talvez seja um ponto, mas mesmo assim não funciona para mim. Foi só algo jogado ali que não faz o menor sentido. Até pq quando a Jun Hee está no corpo da Min Ju vemos que essa última tem consciência do que está acontecendo, ela não tem perda de memória desses momentos que a Jun Hee viveu alguns dias em seu corpo. Então para mim, não faz sentido ele tomar o corpo de um homem gay em coma por puro capricho. De novo: dois personagens egoístas que fazem o que querem usando a vida de outras pessoas.
E no final, eu não comprei esse amor todo que transcende o tempo. Achei xoxo e capenga apenas. Até tem um final emocionante, mas a custo de quê? A Min Ju fica super triste no final achando que não é uma pessoa desejável por outras, que sua vida não vale de nada, e ainda tem aquela conversa entre ela e o In Kyu como se eles fossem um prêmio de consolação um para o outro. Quase como: se você tivessem sentido o mesmo um pelo outro desde o começo nosso casal alecrim dourado não teria passado por tudo isso.
Não gostei de muita coisa, né. Achei que ter colocado a Jeon Yeo Been para ser uma adolescente foi um erro, teria outras atrizes melhores para o papel e foi o primeiro personagem do Ahn Hyo Seop que não gostei.
A única coisa que gostei mesmo foi a música que ela ouvia para viajar no tempo, que apesar de ter sido bastante repetitiva era muito linda. “Gather my tears“ é uma música de 1996 interpretada pelo cantor Seo Ji Won, belíssima por sinal.
É isso, cansei de ser rancorosa nesse texto.
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