Julia

Dei nota 8,5 porque mesmo com um final que me deixou triste — principalmente pela morte do Jung Ki‑chul — a experiência foi intensa e emocionante. A trama, ambientada no submundo do tráfico de drogas na Seul dos anos 90, acertou em cheio nos elementos de ação, suspense e dilemas morais, criando uma narrativa cheia de camadas .

A relação entre Park Jun‑mo e Jung Ki‑chul é o verdadeiro coração da série. Desde o início, rola uma tensão palpável entre eles — como policial infiltrado e chefe do cartel — que vai se transformando em algo mais profundo. Ver o Ki‑chul morrer no final foi devastador pra mim; não esperava que perdesse alguém tão importante. O shock da perda e a força dessa trama emocional foram marcantes.

O final foi confuso, admito. A estrutura da série faz parecer que tudo se encerrou rápido e sem fechamento para alguns personagens, deixando pontas soltas. A morte de Ki‑chul foi triste, sim, mas também abriu espaço para interpretações sobre lealdade, justiça e redenção.

No geral, O Pior do Mal entregou muito: cenas intensas, atuações fortes (especialmente de Ji Chang-wook e Wi Ha-joon), e uma construção que prende até o último segundo . Apesar da confusão no desfecho e da tristeza com o destino do Ki‑chul, é um dorama que eu realmente recomendo — e agora só quero saber: quando vem a segunda temporada?