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O drama desperta sentimentos intensos, especialmente pela revolta que sentimos com a família Qiao. A morte de Beiyu foi consequência da negligência dos adultos (incluindo o primo) e principalmente o pai, que não teve coragem de enfrentar seus próprios pais (os avós de Qingyu) e impedir que levassem Beiyu embora quando criança. A partir daí, a vida dela só piorou.
Percebemos o peso da culpa caindo sobre a família, a depressão que se instalou como consequência, e as atitudes extremas de proteção que ela passa a ter em relação à Qingyu. Apesar de não concordarmos passamos a entender. Os personagens são retratos da complexidade humana, com qualidades, falhas e arrependimentos.
Beiyu se mostrou extremamente sábia: ao confrontar sua família, e mais ainda ao compreender que estar junto, sem mágoas, é o que realmente importa. Mesmo sendo adolescente, teve a maturidade de uma adulta.
A cena em que ela dança o solo da irmã foi linda (chorei), uma despedida emocionante, uma homenagem viva, um último adeus cheio de amor e consolo.
E Sheng… é simplesmente maravilhoso em tudo que faz. Sempre presente ao lado de Qingyu, nos momentos mais difíceis.
Queria mais cenas do romance deles, mas mesmo assim, tudo foi contado de forma tão linda!