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Drama político da melhor qualidade
Uma obra-prima em estado bruto, sem polimento para agradar românticos de plantão – aqui o que impera é política, estratégia e poder, e o drama foi impecável nesse aspecto. A ambientação, o texto afiado, a direção precisa e o roteiro coeso se alinharam de forma rara, criando uma narrativa que honra a história sem abrir concessões. Um mérito inegável é a fidelidade aos acontecimentos reais: a Rainha Wongyeong faleceu em 1420, seu marido seguiu em 1422, e ambos deixaram o trono para Sejong – interpretado de forma magnânima e emocional por Lee Jun Young no episódio final. E que decisão acertada da rainha, porque Sejong não foi apenas um bom rei, mas um dos maiores monarcas da história coreana. No fim das contas, ela sabia exatamente o que estava fazendo.
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