This review may contain spoilers
O vibrador foi o destaque final!
Se você, como eu, caiu na armadilha de achar que teria pela frente um romance lésbico eletrizante ou, no mínimo, uma rivalidade à la “Killing Eve” entre protagonistas carismáticas, prepare-se para se frustrar – e muito. O roteiro se empenha em não entregar nem uma coisa nem outra, mergulhando de cabeça num besteirol que mais parece escrito por um estagiário viciado em doramas colegiais e filmes de sessão da tarde. A história gira em torno de um médico chefe de um hospital renomado que, por razões que desafiam qualquer lógica narrativa, decide se envolver num esquema de venda de respostas de vestibular. Sério mesmo?
As protagonistas fazem o que podem com o que têm, e até entregam momentos decentes, mas quem rouba a cena com categoria é Oh Woo Ri, no papel da descarada e deliciosamente imoral Choi Gyeong. Nunca tinha ouvido falar dela antes, mas agora não vou esquecer: ela domina cada quadro em que aparece, injeta vida no enredo moribundo e, de quebra, ainda garante o final mais satisfatório da trama – com direito a um vibrador genital como brinde de redenção. Pelo menos uma personagem saiu ganhando.
As protagonistas fazem o que podem com o que têm, e até entregam momentos decentes, mas quem rouba a cena com categoria é Oh Woo Ri, no papel da descarada e deliciosamente imoral Choi Gyeong. Nunca tinha ouvido falar dela antes, mas agora não vou esquecer: ela domina cada quadro em que aparece, injeta vida no enredo moribundo e, de quebra, ainda garante o final mais satisfatório da trama – com direito a um vibrador genital como brinde de redenção. Pelo menos uma personagem saiu ganhando.
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