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Era Uma Vez… Só nos Primeiros Episódios
O drama até começa com uma proposta ousada para os padrões da era Joseon — uma mistura de erotismo, comédia e leve irreverência que flerta com o anacrônico, mas que funciona surpreendentemente bem… nos cinco primeiros episódios. Depois disso, a história se perde em um melodrama arrastado, onde o casal principal, apesar de empenhado, simplesmente não convence. Não é que falte química — é que falta coerência, propósito, algo que justifique o porquê de estarmos investindo nosso tempo nesses dois. E o carisma deles, que deveria carregar o roteiro, acaba sendo engolido pelo peso excessivo do sentimentalismo barato.
A frase final, “Eu não fui feliz, mas espero que você seja”, parece querer soar como epifania, mas acaba mais soando como um pedido de desculpas da roteirista ao espectador. Porque fica a dúvida incômoda: tudo aquilo que vimos foi real ou só um devaneio literário? O destino do casal na Joseon parece tão difuso quanto a própria direção do enredo. E no fim das contas, apesar de uma largada promissora, o drama se contenta em ser apenas isso: assistível. Um daqueles que a gente esquece no instante em que a tela escurece.
A frase final, “Eu não fui feliz, mas espero que você seja”, parece querer soar como epifania, mas acaba mais soando como um pedido de desculpas da roteirista ao espectador. Porque fica a dúvida incômoda: tudo aquilo que vimos foi real ou só um devaneio literário? O destino do casal na Joseon parece tão difuso quanto a própria direção do enredo. E no fim das contas, apesar de uma largada promissora, o drama se contenta em ser apenas isso: assistível. Um daqueles que a gente esquece no instante em que a tela escurece.
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