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Negociando com Sobriedade: Como um Drama Discreto Conquistou a Coreia
Olha, The Art of Negotiation tinha tudo para ser mais um daqueles dramas esquecíveis — estreia fraquíssima de 3%, Lee Je-hoon fazendo hora extra num roteiro de negócios… e, no entanto, contra todas as probabilidades, foi lá e virou um sucesso. Sete por cento de média, dois dígitos no final e até elogio da crítica coreana — quem diria? Em tempos de fórmulas fáceis e roteiros mastigados, The Art of Negotiation conseguiu, com muita sobriedade e sem gritaria, entregar algo sólido.
A intenção aqui sempre foi clara: fazer um drama coeso, sem precisar de reviravoltas bombásticas ou efeitos fáceis. É uma história de negócios, que se mantém fiel ao seu tema — e isso já é digno de aplausos num mercado cada vez mais ansioso por choques e cliffhangers artificiais. O final ficou aberto, com uma passagem de tempo sugerida: a médica grávida do filho do presidente da Sanin e, numa outra cena bônus, uma conversa enigmática entre o entregador de água e o protagonista, que carrega um tom de cobrança velada. Se depender do protagonista, que já andou dizendo que história é o que não falta até uma possível quinta temporada, The Art of Negotiation ainda deve voltar às mesas de negociação.
A intenção aqui sempre foi clara: fazer um drama coeso, sem precisar de reviravoltas bombásticas ou efeitos fáceis. É uma história de negócios, que se mantém fiel ao seu tema — e isso já é digno de aplausos num mercado cada vez mais ansioso por choques e cliffhangers artificiais. O final ficou aberto, com uma passagem de tempo sugerida: a médica grávida do filho do presidente da Sanin e, numa outra cena bônus, uma conversa enigmática entre o entregador de água e o protagonista, que carrega um tom de cobrança velada. Se depender do protagonista, que já andou dizendo que história é o que não falta até uma possível quinta temporada, The Art of Negotiation ainda deve voltar às mesas de negociação.
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