This review may contain spoilers
Sem Magia, Sem Mistério, Sem Misericórdia — Só Qualidade
É preciso repetir, repetir com gosto, o acerto que foi esse comeback do Xiao Zhan como Zang Hai. Um drama sério, que se levou a sério até o último frame. Até os componentes místicos e sobrenaturais ganharam explicações terrenas e científicas — nada de soluções mágicas, alegorias oníricas ou delírios metafísicos. Tudo aqui tem causa, consequência, começo, meio e fim. E que fim: nada de pontas soltas, de gancho preguiçoso para continuação nem de vírus de final aberto. A história se completa e simplesmente... termina. Como deveria ser.
E é aqui que entram os elogios: Zhou Qi, que interpreta Zhi Xing, merece um destaque severo — no melhor dos sentidos. A dubiedade que ele entrega, o olhar sempre em guarda, a desconfiança latejando sob a pele... e mesmo assim, no final, ele acredita. Aposta em Zang Hai e na restauração dos tempos áureos da família Zhuang. Já Huang Jue como o marquês Lu Yin é uma delícia de assistir: vilanesco, maquiavélico, mas ainda assim com uma lasca de paternalismo que quase nos faz crer — por um breve instante — que ele poderia ser o mocinho mal compreendido da história. Felizmente, não era. A opção pela crueldade racional foi, de longe, a mais interessante.
E por fim, se há justiça no mundo do entretenimento, esse drama marca não só o retorno, mas a redenção definitiva de Xiao Zhan. Alvo de uma onda de escândalos que ele não provocou nem mereceu, agora ele aparece como deveria: como um ator de talento, presença e escolhas acertadas. Que essa retomada seja só o início.
E é aqui que entram os elogios: Zhou Qi, que interpreta Zhi Xing, merece um destaque severo — no melhor dos sentidos. A dubiedade que ele entrega, o olhar sempre em guarda, a desconfiança latejando sob a pele... e mesmo assim, no final, ele acredita. Aposta em Zang Hai e na restauração dos tempos áureos da família Zhuang. Já Huang Jue como o marquês Lu Yin é uma delícia de assistir: vilanesco, maquiavélico, mas ainda assim com uma lasca de paternalismo que quase nos faz crer — por um breve instante — que ele poderia ser o mocinho mal compreendido da história. Felizmente, não era. A opção pela crueldade racional foi, de longe, a mais interessante.
E por fim, se há justiça no mundo do entretenimento, esse drama marca não só o retorno, mas a redenção definitiva de Xiao Zhan. Alvo de uma onda de escândalos que ele não provocou nem mereceu, agora ele aparece como deveria: como um ator de talento, presença e escolhas acertadas. Que essa retomada seja só o início.
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