É ASSIM QUE SE ACABA….(literalmente)
Olha, a premissa até parecia mais do mesmo: tiros, mortes, vingança, o pacote completo. Mas eis que o drama entrega algo acima da média, muito acima — um banho de sangue estilizado, sim, mas com substância, com texto afiado e direção sem concessões. A brutalidade aqui não é gratuita; é coreografada como balé macabro, e cada cena pulsa com raiva e desespero. O elenco masculino está simplesmente monumental — é como se tivessem convocado uma seleção coreana de atuação, sem espaço para mediocridade. E aí vem Choo Young-woo, uma verdadeira joia em ascensão, que ocupa a tela com uma segurança quase arrogante, tamanho o domínio que tem do próprio ofício.
O roteiro sabe exatamente onde quer chegar e como punir cada personagem — ninguém sai ileso, nem mesmo o protagonista, que apesar da aura de justiceiro, tem seus próprios fantasmas e pecados cobrados com juros. A série entrega não só a conclusão da vingança, mas o desfecho moral: todos recebem o que merecem, até o que não esperavam. E sim, ao final, tudo converge para essa catarse violenta e quase bíblica. Porque justiça, nesse universo, é sinônimo de punição — e punição, aqui, é letal. Então, com toda pompa e crueldade que o momento exige: “É ASSIM QUE DE ACABA”. E acaba muito bem.
O roteiro sabe exatamente onde quer chegar e como punir cada personagem — ninguém sai ileso, nem mesmo o protagonista, que apesar da aura de justiceiro, tem seus próprios fantasmas e pecados cobrados com juros. A série entrega não só a conclusão da vingança, mas o desfecho moral: todos recebem o que merecem, até o que não esperavam. E sim, ao final, tudo converge para essa catarse violenta e quase bíblica. Porque justiça, nesse universo, é sinônimo de punição — e punição, aqui, é letal. Então, com toda pompa e crueldade que o momento exige: “É ASSIM QUE DE ACABA”. E acaba muito bem.
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