This review may contain spoilers
Crime Bem Feito, Protagonista Mal Tratada
Olha, é inegável que o drama entrega uma trama policial muito bem amarrada, com motivações coerentes e crimes que se entrelaçam sem deixar pontas soltas — algo raríssimo em produções do gênero. O roteiro é preciso como um bisturi e, honestamente, não tem nem espaço para a gente cutucar com furo de lógica ou incoerência narrativa. O gancho para uma segunda temporada, aliás, é tão gritante que parece um convite direto para a audiência grudar na tela de novo. E aceito, viu? Sem pestanejar.
Agora… sobre os protagonistas: a química existe, o timing funciona, mas vamos combinar que a evolução dos personagens seguiu caminhos bem diferentes — e nem sempre por boas razões. O protagonista masculino segue reto feito trilho de trem, enquanto a personagem feminina… ah, essa caiu no clássico trope da mulher forte que vira boba por conveniência de roteiro. De “badass” a tola num piscar de olhos, e tudo isso para só resgatar sua dignidade dramática nos minutos finais. Isso não é um problema da atriz, e sim da pena frouxa do roteirista e da direção que cochilou no volante. Mas, ainda assim, valeu o passeio.
Agora… sobre os protagonistas: a química existe, o timing funciona, mas vamos combinar que a evolução dos personagens seguiu caminhos bem diferentes — e nem sempre por boas razões. O protagonista masculino segue reto feito trilho de trem, enquanto a personagem feminina… ah, essa caiu no clássico trope da mulher forte que vira boba por conveniência de roteiro. De “badass” a tola num piscar de olhos, e tudo isso para só resgatar sua dignidade dramática nos minutos finais. Isso não é um problema da atriz, e sim da pena frouxa do roteirista e da direção que cochilou no volante. Mas, ainda assim, valeu o passeio.
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