Quando o Elenco Brilha Mais que o Texto
É daqueles dramas que a gente termina quase num suspiro de alívio, e isso diz muito sobre como a narrativa se perdeu no caminho. O frescor estético herdado de produções como *Lovely Runner* dava uma energia luminosa, viva, mas era só verniz: a trama jamais comportava 12 episódios. Oito seriam mais que suficientes para evitar o giro em falso e o consequente esvaziamento dos personagens. Ficaram de fora justamente camadas que teriam dado peso — o passado de Bae Gyeon U, a presença magnética de Pyo Ji Ho.
Se há algo a resgatar é a força dos intérpretes. YoungWoo confirma ser um ator de recursos raros, capaz de transitar entre registros emocionais com precisão quase cirúrgica. E Kim MiKyung, a veterana que interpreta a mãe da protagonista, prova mais uma vez que carrega sozinha qualquer cena que pisa: sua naturalidade e potência dramática dispensam apresentações. No saldo, resta a sensação de obra indecisa — entre gostar e simplesmente seguir adiante, a balança oscila sem firmar terreno.
Se há algo a resgatar é a força dos intérpretes. YoungWoo confirma ser um ator de recursos raros, capaz de transitar entre registros emocionais com precisão quase cirúrgica. E Kim MiKyung, a veterana que interpreta a mãe da protagonista, prova mais uma vez que carrega sozinha qualquer cena que pisa: sua naturalidade e potência dramática dispensam apresentações. No saldo, resta a sensação de obra indecisa — entre gostar e simplesmente seguir adiante, a balança oscila sem firmar terreno.
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