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Quem disse que, para ser esquecível, o final tem que ser triste?
Se o drama recebeu algumas ressalvas ao longo da trajetória, o desfecho veio para inverter a narrativa e mostrar que ainda existe espaço para redenção. Lee Chae-min, que tantas vezes foi tachado de limitado, encontrou aqui seu território de afirmação: deixou de ser o canastrão previsível e se transformou em ator de primeira grandeza, daqueles que se agarram à oportunidade como se fosse a última. A entrega nos episódios finais não só surpreendeu como também redefiniu sua trajetória de ator em plena ascensão. E, se ele conseguiu, abre-se a possibilidade de que nomes como Cha Eun-woo, Kim Young Dae e Hwang In-yeop um dia também provem que não estão condenados a canastrice.
O drama, no conjunto, trabalhou com um elenco em sintonia, usou a comida como metáfora cultural sem parecer artifício e alcançou algo que poucos conseguem: respeitar a história coreana sem frustrar o público que sonha com finais mais românticos. O epílogo não apenas encerrou com elegância como também plantou a semente para uma possível segunda temporada, deixando claro que há demanda, material e roteiro para isso. Raro encontrar uma produção que saiba cativar do início ao fim sem trair sua essência, e essa soube.
O drama, no conjunto, trabalhou com um elenco em sintonia, usou a comida como metáfora cultural sem parecer artifício e alcançou algo que poucos conseguem: respeitar a história coreana sem frustrar o público que sonha com finais mais românticos. O epílogo não apenas encerrou com elegância como também plantou a semente para uma possível segunda temporada, deixando claro que há demanda, material e roteiro para isso. Raro encontrar uma produção que saiba cativar do início ao fim sem trair sua essência, e essa soube.
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