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Morrer Outra Vez: O Padrão Trágico de Cheng Yi em 2025
Há algo de curiosamente obsessivo na trajetória recente de Cheng Yi: três dramas lançados em 2025, três finais marcados pela morte do protagonista. Chega a soar como cláusula contratual não escrita, tamanha a recorrência. Ainda assim, é preciso reconhecer que, neste caso específico, o sacrifício final não surge como artifício gratuito nem como choque vazio. Tanto ele quanto a protagonista caminham, desde cedo, para esse desfecho, que se resolve de maneira deliberadamente poética e etérea. Não se trata de um “final feliz” convencional, mas de uma aposta no simbólico: a ideia de que ambos continuam existindo em algum plano do universo, mais como sensação do que como fato. Funciona justamente por não tentar explicar demais.
Tecnicamente, o drama impressiona nos efeitos visuais. O CGI é rico, bem integrado e, dentro do padrão das produções chinesas, surpreendentemente competente, sem gerar constrangimento em cena alguma. Já o figurino e a maquiagem jogam contra a obra: as roupas soam pobres, quase caricatas, lembrando fantasias improvisadas, e a maquiagem excessiva deixa os rostos artificialmente “rebocados”, prejudicando a imersão. No quesito narrativa, mesmo sem ter assistido aos dramas anteriores que compõem esse universo, o enredo se sustenta por conta própria, é compreensível e envolvente. No fim das contas, é um drama que acerta mais do que erra, especialmente na construção emocional do sacrifício, ainda que tropece feio na estética de seus personagens.
Tecnicamente, o drama impressiona nos efeitos visuais. O CGI é rico, bem integrado e, dentro do padrão das produções chinesas, surpreendentemente competente, sem gerar constrangimento em cena alguma. Já o figurino e a maquiagem jogam contra a obra: as roupas soam pobres, quase caricatas, lembrando fantasias improvisadas, e a maquiagem excessiva deixa os rostos artificialmente “rebocados”, prejudicando a imersão. No quesito narrativa, mesmo sem ter assistido aos dramas anteriores que compõem esse universo, o enredo se sustenta por conta própria, é compreensível e envolvente. No fim das contas, é um drama que acerta mais do que erra, especialmente na construção emocional do sacrifício, ainda que tropece feio na estética de seus personagens.
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