This review may contain spoilers
Um drama que desafia o mesmo de sempre
Para um resumo completo, vem conferir no meu canal: Porão dos Doramas <3
De fato esse é um dos dramas que na minha opinião finge ser um clichê mas entrega uma obra de arte!
É muito intuitivo imaginar que a história seguirá o mesmo roteiro > A garota sofre uma injustiça > Ela vai em busca de vingança > Se alia a um príncipe e acaba se apaixonando > Eles se vingam e vivem e terminam juntos.
Bem, sinto lhe dizer que sua intuição falhou!
Yao, nossa protagonista, até consegue nos convencer que está fazendo o correto. Ela manipula sua identidade, usa seus aliados, busca provas do conluio e se vinga de seus inimigos. Mas acaba caindo na própria armadilha ao perceber que seu maior aliado - o frágil e inocente príncipe por quem está apaixonada - é na verdade, seu maior inimigo.
Aquele quem deveria apoiá-la, não se tornou um homem cruel - ele sempre foi um tirano. O príncipe Jinchen, de alma sombria e cheia de camadas desde quando perdeu sua mãe, é um personagem que teme o abandono, como teme ser esquecido. Cego por este medo, ele se agarra desesperadamente a Yao, manipulando a garota como uma marionete. Esse movimento acaba unindo os dois, mas quando é chegada a hora de cada um seguir seu rumo, Jinchen tira sua máscara e revela seu pior lado - A obsessão.
Ele não é o típico vilão que se tornará um homem melhor. Quanto mais avançamos nos episódios, mais Jinchen prova sua insanidade e crueldade.
Ele choca o público ao tomar decisões imperdoáveis. Além de tirar a dignidade e liberdade de Yao, ele elimina seus amigos, excluindo todas as peças do tabuleiro até restar somente Yao e ele.
Detalhes interessantes que notei no enredo:
Conforme a história vai ficando sombria e Yao perde sua vontade de viver, o cenário vai ficando sem cor. Usando uma paleta pálida, e olhos inexpressivos, a história nos envolve na melancolia, no luto, no sofrimento de Yao e em um fato inquestionável: Jinchen criou um mundo para ela, onde não há vida, cor, nem amor.
Spoiler:
Apesar de querer que Yao se vingue de Jinchen, o final não poderia ter sido outro. Com a partida de sua família, de seus amigos e o luto de seu amor iludido, partir junto ao seu inimigo foi sua salvação. Afinal, eliminar um príncipe ascendente ao trono e tentar escapar, seria algo impossível. Então ela preferiu tomar aquela decisão, a ter que ser caçada para o resto da vida, ou viver ao lado de Jinchen.
Considerações finais:
Os atores conseguem entregar alma aos personagens, Yan Zi Xian (Príncipe Jinchen) foi tão impecável que me senti sufocada quando ele aparecia nas telas. Já He Xuan Lin conseguiu entregar o contraste desolador de uma garota guerreira que tinha um brilho e uma vida, mas se viu no caos da própria armadilha.
Não considero uma história forte para quem tem estômago fraco. O enredo é um verdadeiro ensinamento para quem está acostumado a ver vilões sendo anjinhos com a mocinha. Mas há sim seus fortes gatilhos para quem vivenciou coisas específicas do tipo.
Resumindo 10/10. Adorei essa história na mesma proporção que chorei.
De fato esse é um dos dramas que na minha opinião finge ser um clichê mas entrega uma obra de arte!
É muito intuitivo imaginar que a história seguirá o mesmo roteiro > A garota sofre uma injustiça > Ela vai em busca de vingança > Se alia a um príncipe e acaba se apaixonando > Eles se vingam e vivem e terminam juntos.
Bem, sinto lhe dizer que sua intuição falhou!
Yao, nossa protagonista, até consegue nos convencer que está fazendo o correto. Ela manipula sua identidade, usa seus aliados, busca provas do conluio e se vinga de seus inimigos. Mas acaba caindo na própria armadilha ao perceber que seu maior aliado - o frágil e inocente príncipe por quem está apaixonada - é na verdade, seu maior inimigo.
Aquele quem deveria apoiá-la, não se tornou um homem cruel - ele sempre foi um tirano. O príncipe Jinchen, de alma sombria e cheia de camadas desde quando perdeu sua mãe, é um personagem que teme o abandono, como teme ser esquecido. Cego por este medo, ele se agarra desesperadamente a Yao, manipulando a garota como uma marionete. Esse movimento acaba unindo os dois, mas quando é chegada a hora de cada um seguir seu rumo, Jinchen tira sua máscara e revela seu pior lado - A obsessão.
Ele não é o típico vilão que se tornará um homem melhor. Quanto mais avançamos nos episódios, mais Jinchen prova sua insanidade e crueldade.
Ele choca o público ao tomar decisões imperdoáveis. Além de tirar a dignidade e liberdade de Yao, ele elimina seus amigos, excluindo todas as peças do tabuleiro até restar somente Yao e ele.
Detalhes interessantes que notei no enredo:
Conforme a história vai ficando sombria e Yao perde sua vontade de viver, o cenário vai ficando sem cor. Usando uma paleta pálida, e olhos inexpressivos, a história nos envolve na melancolia, no luto, no sofrimento de Yao e em um fato inquestionável: Jinchen criou um mundo para ela, onde não há vida, cor, nem amor.
Spoiler:
Apesar de querer que Yao se vingue de Jinchen, o final não poderia ter sido outro. Com a partida de sua família, de seus amigos e o luto de seu amor iludido, partir junto ao seu inimigo foi sua salvação. Afinal, eliminar um príncipe ascendente ao trono e tentar escapar, seria algo impossível. Então ela preferiu tomar aquela decisão, a ter que ser caçada para o resto da vida, ou viver ao lado de Jinchen.
Considerações finais:
Os atores conseguem entregar alma aos personagens, Yan Zi Xian (Príncipe Jinchen) foi tão impecável que me senti sufocada quando ele aparecia nas telas. Já He Xuan Lin conseguiu entregar o contraste desolador de uma garota guerreira que tinha um brilho e uma vida, mas se viu no caos da própria armadilha.
Não considero uma história forte para quem tem estômago fraco. O enredo é um verdadeiro ensinamento para quem está acostumado a ver vilões sendo anjinhos com a mocinha. Mas há sim seus fortes gatilhos para quem vivenciou coisas específicas do tipo.
Resumindo 10/10. Adorei essa história na mesma proporção que chorei.
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