This review may contain spoilers
Assisti Só Pelo Bogum: Dorama Leve, Mas Genérico
Eu resolvi assistir essa série logo depois de ver Good Boy e Tangerines com o Bogum, então, na verdade, não houve um motivo específico para escolher essa série em particular. Basicamente, eu estava com um hiperfoco no Bogum e foi isso KKKKK.
A premissa da série é bem simples: acompanhar os dramas de jovens adultos que estão correndo atrás de seus sonhos. No início, a série se propõe exatamente a isso, nos apresentando aos três personagens principais, cada um deixando bem claras suas motivações e objetivos.
O personagem principal, interpretado pelo Bogum, enfrenta mais dificuldades para conquistar seus sonhos, justamente por não ter apoio de ninguém e ser constantemente menosprezado por não seguir um caminho “convencional”. Em contrapartida, seu melhor amigo compartilha os mesmos sonhos, mas começa a série com o pé direito graças às conexões familiares e recursos disponíveis para investir em seus projetos.
A treta central do dorama é, basicamente, a dualidade entre talento e recursos. Inicialmente, pensei que isso geraria uma grande rivalidade entre os dois amigos, mas a série segue de forma plausível e previsível, sem grandes surpresas. Nesse sentido, o ponto forte é justamente a identificação com as dificuldades dos personagens, que refletem problemas reais e relacionamentos humanos.
A atuação do Bogum é outro destaque: ele entrega um peso dramático intenso. No entanto, como o roteiro não explora dramas muito complexos, esse talento acaba ficando um pouco desperdiçado. A personagem principal que contracena com ele é bem poker face; suas emoções são brandas e, para ser sincera, um tanto sem graça, o que não agrega muito à obra. Senti falta de um personagem mais explosivo que trouxesse contraste e alívio cômico, porque a comédia do dorama é mediana e o drama também não é tão impactante.
A obra não provocou reflexões profundas nem me sensibilizou de forma marcante. Alguns momentos relacionados ao contexto familiar e à falta de apoio, especialmente pelo comportamento do pai do protagonista, foram tocantes, mas fora isso, não houve muita representatividade para mim.
O romance apresentado é maduro e blasé, desenvolvido desde o início, mas confesso que achei a amizade do casal principal muito mais bonita do que o próprio relacionamento amoroso.
No geral, é um dorama leve, ideal para assistir antes de dormir: não te tira o sono nem provoca reflexões profundas. No entanto, ele não se destaca muito dentro do gênero, sendo relativamente genérico.
A premissa da série é bem simples: acompanhar os dramas de jovens adultos que estão correndo atrás de seus sonhos. No início, a série se propõe exatamente a isso, nos apresentando aos três personagens principais, cada um deixando bem claras suas motivações e objetivos.
O personagem principal, interpretado pelo Bogum, enfrenta mais dificuldades para conquistar seus sonhos, justamente por não ter apoio de ninguém e ser constantemente menosprezado por não seguir um caminho “convencional”. Em contrapartida, seu melhor amigo compartilha os mesmos sonhos, mas começa a série com o pé direito graças às conexões familiares e recursos disponíveis para investir em seus projetos.
A treta central do dorama é, basicamente, a dualidade entre talento e recursos. Inicialmente, pensei que isso geraria uma grande rivalidade entre os dois amigos, mas a série segue de forma plausível e previsível, sem grandes surpresas. Nesse sentido, o ponto forte é justamente a identificação com as dificuldades dos personagens, que refletem problemas reais e relacionamentos humanos.
A atuação do Bogum é outro destaque: ele entrega um peso dramático intenso. No entanto, como o roteiro não explora dramas muito complexos, esse talento acaba ficando um pouco desperdiçado. A personagem principal que contracena com ele é bem poker face; suas emoções são brandas e, para ser sincera, um tanto sem graça, o que não agrega muito à obra. Senti falta de um personagem mais explosivo que trouxesse contraste e alívio cômico, porque a comédia do dorama é mediana e o drama também não é tão impactante.
A obra não provocou reflexões profundas nem me sensibilizou de forma marcante. Alguns momentos relacionados ao contexto familiar e à falta de apoio, especialmente pelo comportamento do pai do protagonista, foram tocantes, mas fora isso, não houve muita representatividade para mim.
O romance apresentado é maduro e blasé, desenvolvido desde o início, mas confesso que achei a amizade do casal principal muito mais bonita do que o próprio relacionamento amoroso.
No geral, é um dorama leve, ideal para assistir antes de dormir: não te tira o sono nem provoca reflexões profundas. No entanto, ele não se destaca muito dentro do gênero, sendo relativamente genérico.
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