cosmicdust

a truly (i wish) bl

"Enquanto o mar lavar a areia e as estrelas estiverem no céu, nos encontraremos de novo."


não existe frase melhor para definir duas pessoas que nem mesmo a morte foi capaz de quebrar o elo entre elas.

parece ser uma experiência universal se deparar com os 50 episódios da série e pensar se realmente vale a pena assistir, tal como parece ser também uma experiência universal que ao terminar os 50 episódios desejar que tivesse um pouco mais.

assitir the untamed foi uma experiência muito interessante, eu engatei nos episódios e assistia todos os dias até que a história ficou um pouco lenta demais e eu precisei diminuir o ritmo para não largar tudo. ritmo esse que voltou nos 10 últimos episódios. sobre a história é algo muito divertido de se acompanhar, existem muitas reviravoltas e acontecimentos na maior parte do tempo então é difícil de se sentir entendiado. os personagens são interessantes e tem uma trilha sonora muito bonita. fiquei apaixonado no lan zhan e no wei wuxian e pensando no que poderíamos ter tido se não fosse a china...

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who's the monster ?

"se não é para todos então não é felicidade."

"quem é o monstro?"


essas duas frases são exatamente o que define o filme como um todo. a felicidade aqui vem da pior forma, que é extremamente passageira, que parece boa demais para ficar durante muito tempo. como se os personagens não merecessem ter acesso, o que chega a ser cruel pois há personagens aqui que definitivamente deveriam ter um acesso ilimitado a ela.

sobre a segunda frase, é o que faz o filme ser tão transformador. toda a construção da narrativa durante o filme é algo hipnotizante de se acompanhar. os questionamentos que são levantados e as respostas que são obtidas a cada novo ponto de vista faz com que o filme seja um deleite de se ver. as nuances entre os personagens e as dúvidas sobre quem fez o que, ou que simplesmente deixou de fazer, e consequentemente os impactos que foram resultados dessas ações levanta um tipo de questionamento de que até qual ponto saber a verdade é o que realmente interessa ? como definir que o que aconteceu nas entrelinhas tem um valor menor do que a verdade?

eu havia visto uns paralelos comparativos com close do lukas dhont, e a minha semelhança favorita é a criação de um mundo que mistura realidade e fantasia em que nada importa além dos momentos que estão sendo criado entre duas pessoas, em que a felicidade parece ser o único sentimento possível e nada externo tem poder ali.

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um bom retrato do luto

"talvez eu nunca goste de mim mesma. isso me assusta um pouco"

estou contente que essa foi a minha primeira escolha de filme para começar o ano pois foi uma boa escolha. é uma história muito bem contada, tem detalhes incríveis em conjunto com uma fotografia que chega a ser absurda e personagens interessesantes

eu tenho pensado bastante como o luto é retratado aqui, não me parece uma coisa sutil mas também não é um luto que se comporta como avassalador. parece que ele só está ali, na espreita, e dias são mais fáceis e outros são mais complicados. eu consegui perceber na mana a sensação de você querer seguir em frente mas não conseguir e parece tão injusto que as outras pessoas tenham conseguido fazer isso, parece um insulto a memória da pessoa. parece que com o tempo passando e ela vendo as gravações a ideia da morte fica muito mais palpável e visitar alguns lugares que lembram a sumire torna o fardo algo mais tolerável mas a lembrança da presença da sumire ainda parece algo ardente.

gostei muito do filme ter dado uma visão de ambas meninas, tira a dúvida sobre um sentimento unilateral e mostra um aprofundamento na relação das duas. ter mostrado como foi o último dia da sumire foi algo que eu não estava esperando e a finalização da obra com a animação a consolidou como um ótimo filme.

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uma atmosfera hipnotizante

eu acho que o ponto alto aqui são os cenários que são construídos ao longo do filme, existe uma dramatização entre as cenas de uma qualidade absurda, a cena em que ele vai gravar a despedida e começa a chorar é um exemplo claro disso. eu vi muitos comentários sobre os filmes do diretor então fui com uma certa expectativa mas infelizmente não consegui me conectar com a história. eu pude perceber que o filme possui uma boa construção de história, que é uma bela história aliás mas eu fiquei com a sensação de eu estava assistindo completamente de fora, acredito que eu eu estava distraído no dia então tenho a certeza que quando eu rever vou poder aproveitar mais da obra.

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Linda história

Sempre me choco quando vejo as produções absurdas que existem por trás de algumas histórias sul-coreanas. Entretanto, é extremamente satisfatório ver que essas produções resultam em um trabalho incrível. When life gives you tangerines é um combo de acertos, desde de roteiro a fotografia, é um trabalho impecável.

Apesar de constamente evitar doramas com casal hetero, sinto que toda composição da história é tão interessante que acompanhar todos os núcleos, traz um glomerado de emoções. Mesmo tendo ficado um pouco confuso com a troca constante época, sinto que mostrar gerações tão diferentes e principalmente o modo como as mulheres são colocadas ao passar do tempo foi uma jogada muito inteligente. De um modo geral, eles mandaram muito bem na retração de alguns aspectos sociais. Sinto que a série tem um teor político relativamente sutil mas incrivelmente poderoso.

Só um destaque pro trabalho admirável que a IU fez aqui. Interpretar duas personagens que compartilham um laço muito próximo de maneira totalmente diferente foi lindo de se ver.

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venceram a censura com maestria!

Uma das coisas que mais me aproximou do bl foi esse tempo constante no inverno, de como tudo ao redor era frio mas os personagens pareciam erradiar uma aura mais quente. acho que boa parte dessa aura veio da proximidade que os personagens tinham entre si. Feliz que eles conseguiram superar a censura e puderam continuar a história. Muito bom o jeito que eles conseguiram equilibrar as narrativas de uma forma que (quase) tudo tivesse seu devido destaque e tempo. Honestamente esse final não foi tão do meu agrado mas pensar que a história poderia não ter passado de 4 episódios foi bom ter acompanhado um final.

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chocante

tentando processar tudo que aconteceu durante esses 8 episódios, pois eu não esperava metade do que aconteceu. não me recordo de um outro BL tratar de trauma sexual da maneira como esse daqui trata. toda a história é tão cruel e absurda que você não consegue sentir outra coisa além de desespero. pensando muito na maneira como os dois foram traumatizados em situações que, apesar de terem pontos em comuns são diferentes e como tudo isso moldou o modo como eles já adultos, se portam em relaciomentos e no dia a dia. conforme a história ia avançando e revelando mais do passado dos dois (principalmente do haoren) eu sentia quão densa a história ia ficando. eles souberam levar a história do primeiro episódio ao último de forma magistral.

a fotografia e cenografia da série são muito lindas, tem takes absurdos envolvendo a cidade e elementos da natureza. sinto que existe uma harmonia entre esses elementos e roteiro que fez com que eu me apegasse mais a história.

p.s. queria deixar um destaque para o ator que fez o maya que soube me deixar apavorado com um personagem. sinto que existem muitos vilões nessa história mas ele se destaca entre todos.

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bom

eu estava acompanhando jack&joker semanalmente até que eles lançaram um episódio de 1h26 eu precisei abandonar. apesar de achar meio absurdo um episódio de uma série conter 1h30 de duração, agora que cheguei ao final faz todo sentido os episódios terem sido tão longos. mesmo tendo gostado bastante da história me incomodou muito como a premissa básica da série era sobre um assunto sério e eles exageraram na dose de comédia. entendo como esses momentos são importantes para quebrar um ritmo, ainda mais considerando o longo tempo de duração, mas sinto que eles erraram o timing e colocaram esses momentos em locais que não eram necessários. em um panorama geral, gostei bastante de ter assistido a série, sou meio obcecado no yin e no war e sinto que eles trabalham muito bem juntos, diferente de love mechanics os personagens secundários eram absurdamentes interessantes com um arco que dava vontade de acompanhar.

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lindo

pensando sobre quão conectadas as pessoas podem estar entre si, como o amor perpassa de pessoa por pessoas e as coisas que ele nos força a fazer. tentar negar quem você é, é uma batalha que se perde mesmo antes de se começar a lutar. se torturar por achar que você não merece algo como o amor é um tipo de autoflagelo que ninguém deveria impor a si mesmo.

bishonen mostra como o mundo pode ser pequeno, mas quão grande pode ser o sentimento humano. estou meio hipnotizado como as relações e encontros humanos são demonstrados, como se tivesse de fato uma linha que está conectando tudo por onde ela passa. o formato como o filme é gravado nos aproxima dos personagens trazendo a sensação de que hora estou andando ao lado deles e outra estou espiando no canto de um cômodo ou observando do outro lado da rua. existe uma individualidade entre cada personagem que nos faz ter empatia por cada luta que eles estão travando, assim como um sentimento de esperança para que o encontro seja uma permanência. sinto que existe uma nuance em um amor comprado e um amor genuíno, e o fato desse amor não se agarrar somente ao romântico, é o que me fez vibrar tanto pelos personagens.

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bom

tenho a impressão de que o remake feito em 2025 foca em pontos muito específicos no que se trata sobre amizade, mesmo que o relaciomento familiar seja a pauta "principal", senti que era muito mais sobre como o grupo de amigos reagiam conforme os acontecimentos.
nessa versão de 93 me parece que eles estavam mais preocupados em mostrar a dinâmica familiar. o filme é muito divertido com exatas doses de drama e comédia. ele é muito cultural em diferentes aspectos. sempre tem pontos delicados em retratar estrutura familiar e o modo como elas lidam com questões ligadas a sexualidade. senti que o filme fez uma boa construção, manteve um bom ritmo e entregou uma história comovente.

li algumas reviews que falaram sobre uma cena específica que pode ser vista como abuso. apesar disso ser ignorado na narrativa do filme (e de fato a cena ser problemática), a minha interpretação foi de que o filme tenta alertar que não existe um processo de cura ou "libertação" para gays. o filme poderia ter abordado isso melhor, mas acredito que ele tenha uma mensagem muito clara sobre direitos lgbtqiap+ em uma época relativamente conservadora. e apesar de conter um momento questionável, uma cena específica não torna o resto do filme em algo descartável.

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bom mas confuso

quando eu olho em um panorama geral, 4minutes tem uma história muito interesante, mas ao se analisar de perto as coisas são um pouco diferente. depois do episódio 6 eu tive muita dificuldade pra entender o que estava acontecendo e mesmo com as explicações, muitas pontas ficaram soltas. acho que o problema maior foi que eles introduziram mais núcleos do que eles eram capaz de cuidar e tudo virou uma bagunça. é triste pois tinha um claro potencial das coisas darem certo. queria ter visto muito mais do enredo konkla e korn, os personagens tinham um laço muito forte entre si, mas por conta das raras interações entre os dois, isso se perdeu no meio do roteiro.

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diferencial entre as obras

Faz um bom tempo que tenho me distanciado de produções da gmmtv por uma série de razões. Posterguei essa daqui por tempo demais mas finalmente consegui terminar tudo.

Moonlight Chicken tem uma originalidade muito clara, e acho que esse é o principal fator que destaca ela entre as obras da gmmtv. É uma narrativa que é construída muito dentro do real. Existem pontos que conversam diretamente com a gente, e é um trabalho tão bem feito que você se sente atravessado pela histórias em diversos níveis.

Eu acho que todos os núcleos tiveram uma boa construção e os personagens foram bem desenvolvidos. Meu destaque e favoritismo sem pensar duas vezes vai para o núcleo do heart e do li ming. É uma história muito bonita. Desde o primeiro momento eu estava vibrando pelos dois. É uma relação sobre descoberta mas principalmente sobre companheirismo.

Gosto muito dos trabalho do aof, sinto que ele se preocupa muito com o que exatamente ele quer contar e a maneira que ele vai contar. Muito bom ver um diretor como ele tendo liberdade de criação.

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