cosmicdust

pouco tempo mas memorável

não se tem aqui uma história que muda sua vida, mas ball boy tactics possui um enredo muito aconchegante de ser ver. mesmo que não tenha uma exploração profunda dos personagens, as camadas apresentadas são o suficiente para se apegar a eles. eles conseguem avançar nos episódios e na história de uma forma que muitas vezes se perde em produções similares, o que deixa a experiência de se assistir mais interessante. existe um cuidado em dedicar tempo aos principais mas também em garantir que os personagens secundários contribuam para o enredo de uma forma divertida.apesar da construção do romance seguir um padrão, ver a temática esportes envolvida de uma maneira que homofobia e repressão não é o tópico principal (no sentido do ambiente universitário que os personagens estão inseridos) é uma abordagem interessante, me senti muito entretido com os 4 últimos episódios.

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confuso em certos momentos mas lindo

Tem algo muito poético em você decidir que não quer mais viver e derrepente conhecer uma pessoa que muda sua perspectiva de vida, e não somente em um âmbito romântico mas ela te traz toda uma percepção nova sobre o que é a vida. Mais poético ainda é você se conectar tanto com uma pessoa que, em todas as linhas temporais existentes vocês acabam se encontrando e nutrindo uma relação.

O filme tem uns aspectos confusos que parece levar para muitos lugares e nenhum ao mesmo tempo mas tem uma fotografia e cenografia impecável. fiquei babando o tempo todo nos cenários externos que eram absurdos de lindos.

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we are so back

apesar dessa temporada ter apresentado novos personagens, e ter desenvolvido eles de uma forma interessante, ao ponto que os arcos dos "mocinhos" e vilões foram igualmente relevantes, não consigo para de pensar no sieun. ele foi parte da alma da primeira temporada mas dividia os holofotes com o beomsok e o suho, mas nessa daqui, o destaque vai completamente pra ele. a continuação da construção de quem é o sieun ao longo da temporada foi um trabalho muito bem feito. de certa maneira, o sieun tá muito mais humanizado e parece que agora conseguimos acessar lugares que antes eram fechados. apesar de achar de que o enredo houve seus momentos de falhas, a história foi muito divertida e viciante.

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importante história

Fiquei me questionando do porque ter demorado para terminar a série, durante muito tempo eu fiquei irritado com o comportamento das protagonistas. toda essa passividade durante as aversões me pareciam absurdas demais, elas ficavam irritadas se as irmãs fossem tratadas mal mas na própria casa existia uma espécie de submissão. Quando eu olhei mais pra todo o contexto que a obra está inserida e as personagens estão inseridas as coisas tomaram um outro tom. O que me parecia fraqueza se tornou resistência. As personagens aguentavam muita coisa dentro de um contexto de anos 70', mesmo assim exista uma chama feminina muito grande e uma positividade absurda.

É sempre um deleite acompanhar as obras do koreeda, tanto pelo o que elas entregam visualmente como as sensações que elas proporcionam. Existe uma cumplicidade aqui muito linda, é difícil não lembrar de 'our little sister'. o que difere aqui é que os problemas estão muito reais, as personagens são, de forma constante, atacadas com problemas e problemas que não parecem ter fim. Acho que é tudo no final sobre a importância de se compartilhar laços.

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hwang daseul fez novamente!

Vi no twitter alguém comentando como essa série era muito mais sobre trauma geracional do que qualquer outra coisa, e parando pra pensar, é meio assustador como esses relacionamentos afetaram os personagens ao ponto da gente acompanhar uma passagem de 12 anos mas o trauma ser recorrente da mesma maneira que era no passado. Acho que no que eu mais me apeguei aqui é na sutileza transformadora que atravessa os episódios; detalhes que parecem simples mas tem um significado enorme por trás (sou constantemente assombrado com a cena do crucifixo dos primeiros episódios) e como tão denso tudo é mas é abraçado com uma camada de simplicidade. Os dois personagens enfrentaram coisas diferentes, e o modo como cada um reagiu aos tramas também teve aspectos que divergiam mas por algum motivo os monstros que eles enfretaram pareciam o mesmo, acho que é o resultado de você amar tanto uma pessoa que tudo aquilo que é um desafio dela acaba se tornando seu.

Acho que foi uma surpresa geral que ninguém estava esperando ficar tão emocionalmente envolvido na série, com base nos trabalhos da hwang daseul era de se esperar uma boa obra mas ela ainda achou uma maneira de surpreender. Definitivamente um dos melhores do ano

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what a good surprise

estou levemente impactado com este daqui. não estava esperando metade do que ele foi, fui assitir despretensiosamente e sai surpreso com a qualidade que ele entrega.

eu acho muito interessante acompanhar religião/mitologia ser tratado em filmes pois é sempre 8 ou 80 e aqui é um 80! eu achei de uma certa forma fascinante os elementos que são apresentados aqui, o modo como alguns rituais são feitos, artefatos que são apresentados e toda relação dos personagens com esses elementos. não é o tipo de terror que te assusta mas te faz aproveitar todo o tempo de duração

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extremamente decepcionante

muito triste como tudo que envolve heesu in class 2 acabou virando uma grande decepção. desde o tempo que demoraram para soltar a série, as decisões que foram tomadas e até o resultado final virou uma grande frustração. toda a situação piora muito quando se percebe que era algo com um potencial promissor, o casting estava interessante, os personagens eram bacanas, tinha um investimento e produção, mas foi tudo jogado pelos ares.

o ponto principal foi ter pego uma história que se focava no romance entre dois meninos, para torná-los a história secundária de um casal heterossexual com um desenvolvimento pífio e tediante. eu entendo a noção de slow burn mas isso daqui não passa de homofobia e censura. muito triste mesmo pois estavam todos muito animados com o lançamento da série. não existe justificativa para que esse tipo de coisa continue acontecendo, se a ideia é adaptar romances heteros para telas eu tenho certeza que o que não falta são obras por aí. deixem obras lgbtqiap+ para pessoas e produtoras que estão realmente interessadas em trabalhar com esse tipo de narrativas.

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mudou minha vida

todo filme de ação eu sempre vou com um pé atrás pois mesmo sabendo que existe uma grande chance de eu me divertir assistindo no final costuma ser só mais um filme de ação. estou totalmente impactado com esse daqui, todo esse contexto pós guerra e as consequências dela são tão humanamente bem retratado e comovente. agora sobre a ação, de cair o queixo total, os efeitos são incríveis e as cenas de guerra/destruição são extremamentes bem construídas. fiquei muito feliz com o final e foi uma felicidade muito merecida, espero que nunca tenha uma continuação pra não arruinar minha cabeça

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lindo drama

Conforme eu fui assistindo e ficando feliz com a estrutura familiar apesar de tudo, eu ficava muito mais apreensivo esperando algo de ruim acontecer e quando aconteceu, eu quebrei.

vou bater eternamente na tecla que de família é quem te oferece amor e não quem somente compartilha seu sangue. é cruelmente lindo a maneira que a família aqui se relaciona, cada um com background horrível com uma segunda chance de provar um pouco da felicidade. é muito claro a maneira como cada membro se importava com o outro ao ponto de suportar e de se submeter a situações não convencionais para o bem estar de todo mundo. se tratando do koreeda eu já sabia que essa seria uma obra que mexeria no coração e realmente ele sabe trabalhar em um drama como ninguém!!

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bom mas nada transformador

O filme tem uma boa ambientação na maior parte do tempo, tem bons figurinos, uma ótima dinâmica entre os personagens centrais mas eu sinto que não vai muito além disso. O final traz umas surpresas mas de um modo geral é somente uma história legal de se acompanhar. me incomodou um pouco o excesso de trilha sonora nas cenas.

fui esperando um romance de época entre dois amigos com um final triste e recebi um (quase) romance de época entre dois amigos em que um deles provavelmente sofre com disforia de gênero (melhor do que eu estava esperando aliás)

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um pouco decepcionante

quando o Bl estreou eu fiquei muito animado com a história, sou um grande fã de friends to lovers e vi um grande potencial mas acabei ficando desanimado no meio da história. não que ela tem ficado ruim ou coisa do tipo mas ela parecia andar em passos quase lentos demais. você conseguia ver que ela estava se encaminhando para algo mas esse algo nunca chegava. fiquei feliz que o último episódio as coisas se acertaram e ainda deu para vibrar um pouco com o casal. mas eu sinto que eles poderiam ter feito a história caminhar para um lado mais romântico e interessante de se acompanhar

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uma boa forma de matar o tempo

existe algo sobre as séries de ficção científica sul coreanas que é que dificilmente eu não vou gostar delas. é sempre uma qualidade muito boa.

sobre parasyte eu gostei muito da série, é um plot muito curioso que envolve a história. é muito bem desenvolvido toda essa relação da heidi com a su in, um parasita que quer somente sobreviver mas decide atender as necessidades do seu hospedeiro pois entende que existe algo além de apenas sobreviver. os outros personagens são igualmente interessante e suas histórias individuais desenvolve na gente um certo apego.

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