
Holding the breath to keep on living
The description pretty much says everything, so let's cut to the chase. Jin is in prison, but he is full of passion. Yeon has a family, house and her art, despite that she is lethargic. She goes to prison and revives her love memories with songs and colorful wallpapers to tease Jin. Jin has an admirer in his jail cell.Have you noticed that Ha Jung Woo made too many movies? near didn't recognized him here. The movie is Korean, the leading actor is Taiwanese, Chang Chen(Love and Destiny and Crouching Tiger) his character is almost mute here.
The interactions is the strength of the movie, although the inmates relationships are a bit funny in some moments. The couple here has shown chemistry and the kisses are very passionate. And what's wrong with the Prison boss? Overall a good movie with some quirk moments here and there. The end was very sexy in a dangerous way.
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Taiwanská herecká hvězda v hlavní roli korejského filmu. Snímek zatracovaný i vychvalovaný. Mě se líbil a nic bych na něm neměnil a nevadí mi, že gay složky je méně, ale stále tam tiká. Chang Chen je až moc velký sympoš na to, aby představoval několikanásobného vraha, ale věřil jsem mu, celkové pomalé posouvání příběhu a dojem byl pro mě velmi dobrý, užil jsem si to.
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Respirar como forma de sobreviver
Breath me surpreendeu de forma extremamente positiva.Minha curiosidade inicial era saber como o filme lidaria com a barreira linguística, já que o protagonista é interpretado por um ator taiwanês em uma produção coreana. A solução encontrada é ótima: ele é um condenado à morte, um maníaco suicida que, logo nos primeiros minutos do filme, tenta se matar enfiando um objeto na garganta, o que o deixa fisicamente incapacitado de falar. É um silêncio imposto, mas profundamente simbólico.
A história gira em torno de uma mulher que, ao descobrir uma traição do marido, se vê emocionalmente sufocada. Sem saber ao certo o porquê, passa a visitar esse prisioneiro silencioso, cuja tentativa de suicídio repetidamente aparece no noticiário.
O título do filme, Breath, não poderia ser mais certeiro. Aquelas visitas se tornam para ambos momentos de pausa, de escape, de respiro diante da asfixia emocional em que vivem.
As cenas entre eles são de uma beleza desconcertante. Ela o visita em salas de encontro íntimo, que decora a cada vez com o tema de uma estação do ano. Leva um rádio, escolhe uma música simbólica, canta para ele e compartilha uma memória marcante que tem relação com aquela estação.
No começo, ele apenas a observa com desejo, o que é compreensível, considerando o isolamento e a solidão de anos numa cela cercado só por homens. Mas aos poucos o erotismo dá lugar a outra forma de intimidade. Ele relaxa, e ali, eles respiram juntos. Há uma entrega silenciosa, uma troca de vulnerabilidades.
É um filme sobre a necessidade vital de conexão, ainda que breve, ainda que improvável. Sobre como, em meio à dor, à traição, ao desespero, duas pessoas completamente diferentes podem se tornar a válvula de escape uma da outra.
A escolha estética de ter sempre apenas um dos personagens falando em cada cena reforça essa dualidade: o que se diz e o que se guarda.
O início do filme é mais morno, mas à medida que as visitas começam, o enredo ganha corpo. O ritmo melancólico é bem dosado, a estética dramática contribui para a imersão, e o simbolismo da respiração permeia toda a narrativa de forma comovente. Não é um filme perfeito, há escolhas que podem parecer excessivamente metafóricas ou abstratas, mas é uma experiência tocante e única.
No fim, é exatamente isso, um filme sobre duas pessoas que, mesmo em mundos opostos, se encontram no mesmo fôlego.
Recomendo.
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