Mun Ka Young and Koo Kyo Hwan will reportedly lead the Korean remake of "Us And Them" Dois desconhecidos se encontram em um trem e criam um forte vínculo. Dez anos depois, eles se reencontram e refletem sobre o amor que sentem um pelo outro. (Fonte: Netflix) Editar Tradução
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Elenco e Créditos
- Jing Bo Ran Papel Principal
- Zhou Dong YuFang Xiao XiaoPapel Principal
- Qu Zhe MingChen De Wen / A WenPapel Secundário
- Li DongSun Yi LongPapel Secundário
- Zhang Zi Xian[Jian Qing's neighbor]Papel Secundário
- Tian Zhuang Zhuang[Jian Qing's father]Papel Secundário
Resenhas
Esta resenha pode conter spoilers
Desde o primeiro instante, o filme te leva para o túnel de sonhos e realidades de Jian Qing e Fang Xiao Xiao — dois jovens carregados de ambição, esperança e saudade, que se conhecem num trem de volta pra casa no Ano-Novo Chinês e, pouco a pouco, vão construindo juntos um mundo que parece infinito. As cenas do passado, filmadas em cores, se abrem como um álbum de memórias felizes: os dois rindo juntos, dividindo quartos apertados, sonhando com algo maior. Já o presente, em preto-e-branco, empresta à narrativa um peso de silêncio, de tudo o que ficou no ar — as oportunidades perdidas, os ressentimentos não ditos, o amor que demorou a se reconhecer.
O que me deixa ainda mais abalada é como o filme entorta o que a gente normalmente espera de “amor para sempre”. Aqui, o amor existe — existe de verdade, intenso, palpável — mas não é suficiente. Xiao Xiao e Jian Qing se amam, e esse amor molda partes deles, mas também se desgasta diante do peso da realidade: o trabalho duro, a mudança de cidade, o valor de uma moradia, o pai que cobra, o sonho que vira rotina. É doloroso porque a gente se reconhece nesses dois — quantas vezes deixamos de falar “eu te amo” ou “me desculpa” porque achávamos que dava pra esperar? Quantas vezes deixamos o silêncio crescer onde deveria haver diálogo?
A direção visual é de cair o queixo e também de rasgar o peito. A escolha de cores, o contraste entre passado feliz e presente sombrio, a sensação de espaço apertado em apartamentos baratos e o horizonte grandioso de Pequim contribuem para que você mergulhe de cabeça no mundo interno dos personagens. E não é só paisagem: a atuação de Zhou Dongyu (como Xiao Xiao) e Jing Boran (como Jian Qing) é crua, autêntica — há um tormento escondido atrás dos sorrisos, e você sente cada vacilo, cada afastamento, cada “tentativa de conversar” falhando.
Uma das cenas mais marcantes — e que resume toda a essência do filme — é o momento em que Jian Qing joga seu videogame e vemos Ian, o personagem que ele criou, tentando desesperadamente encontrar Kelly. É ali que o simbolismo atinge o auge: o jogo é o reflexo da própria vida de Jian Qing, um ciclo de tentativas de reencontro com algo que já se perdeu. Quando ele diz que, se Ian não encontrar Kelly, “tudo será sem cor”, entendemos que o preto e branco do presente é a metáfora perfeita para a ausência de amor, arrependimento e desconexão. Essa cena transforma um simples jogo em um espelho emocional — um lembrete de que, às vezes, passamos a vida tentando reprogramar o que não tem volta, buscando um “final feliz” dentro de um código que já foi escrito. É poético e devastador ao mesmo tempo, e faz a gente pensar em quantas vezes tentamos “editar” o passado, quando o que realmente precisávamos era aprender a dizer o que sentimos enquanto ainda havia cor.
Mas – e esse é o ponto que eu mais quero que você sinta – o filme serve pra nos lembrar não esperar demais para dizer que amamos. A vida não espera para comprar ingressos; os sonhos mudam, as pessoas mudam, e o que era cor vívida pode se tornar preto-e-branco se deixarmos o tempo passar. “Se você vir a Kelly, diga a ela que sinto muito” (adaptando a frase pra o nosso contexto) – esse “sinto muito” é tão poderoso quanto um “eu te amo”. É urgente. É agora. Porque talvez amanhã já seja tarde.
No fim das contas, Us and Them não nos dá uma conclusão óbvia ou um “felizes para sempre”. Ao invés disso, nos dá algo mais real: o amor pode ter servido para formar quem somos, não necessariamente para manter-nos juntos para sempre. E isso não é menos belo — é mais humano. É uma despedida, uma compreensão de que, às vezes, amar é deixar ir, ou amar é crescer além do “nós”. É agridoce, sim. E dói. Mas vale.
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***May contain spoilers***I love this movie, cute, lovely, bittersweet, relatable, all rolled into one. I love movies that talks about the reality of loving someone and yet having a dreams and this two conflicts each other and that you have to choose one and regretting at the end. I love the two leads, the acting sre excellent. You can see the transitions as they grow and mature. What makes this a beautiful, is that how the storytelling is just honestly being told. I cried, it is sad, it's painful. God, I feel them, the love in the family is so real!
We really need to constantly remind ourselves that we need to express and demonstrate our love and care to the people we love. This movie just provided a realization that we need to express our love no matter how. The additional scenes of real people saying all kinds of emotions that they cannot tell to their loved ones or lost love, I am just having goosebumps.
Great movie to watch. Soundtracks is excellent especially at the end. Highly recommended.
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