Love Stories of the Past Korn é um aluno da universidade e filho de um perigoso chefe da máfia. Seu colega Intouch tem uma grande paixão por ele, e vive dando em cima de Korn que sempre dá foras nele. Porém, a atração entre os dois é forte e, no fim, eles formam um laço romântico. Mas, na Tailândia do final do século 20, a homossexualidade é desaprovada, e seus pais são muito contra seu relacionamento, proibindo os dois jovens de ficarem juntos. No entanto, o amor deles agora é forte demais para um término. Em vez disso, acontece uma tragédia, levando a vida dos dois jovens. Três décadas depois, Pharm Triwinij, de 19 anos, é um calouro na universidade. Ele passou toda a sua vida buscando uma pessoa que nunca conheceu – uma jornada que parece completa quando ele conhece o capitão do time de natação do terceiro ano chamado Dean. Aos poucos, os dois formam um laço romântico, mas começam a perceber que suas vidas e amor estão ligados de alguma forma a Korn e Intouch... Mas será que a história deles pode ter um final mais feliz? (Fonte: Viki) ~~ Adaptado do romance "The Red Thread" (ด้ายแดง) de LazySheep. Editar Tradução
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- Título original: ด้ายแดง
- Também conhecido como: Até nos Encontrarmos Novamente: A Série , Dai Daeng , Red String , The Red Thread , Until We Meet Again The Series , Пока мы не встретимся вновь , ด้ายแดงซีรีส์ Until We Meet Again the Series , 다시 만날 때까지
- Roteirista e Diretor: New Siwaj Sawatmaneekul
- Gêneros: Comida, Romance, Juventude, Drama
Onde assistir Até nos Encontrarmos Novamente: A Série
Elenco e Créditos
- Fluke Pongsatorn SripintaPharm Triwinij [Reincarnated In]Papel Principal
- Ohm Thitiwat RitprasertDean Rattanon Wongnate [Reincarnated Korn]Papel Principal
- Earth Katsamonnat NamwiroteIntouch Chatpokin [Pharm’s past Self]Papel Principal
- Nine NopparatKorn Ariyasakul [Dean's past Self]Papel Principal
- Boun Noppanut Guntachai Papel Secundário
- Prem Warut Chawalitrujiwong Papel Secundário
Resenhas
Reassisti e sofri tudo de novo
Quando assisti essa série pela primeira vez, foi como levar um soco no estômago, daqueles que te tiram o ar e deixam uma sensação estranha no peito. E agora, anos depois, voltando pra reassistir, nada mudou. O impacto é o mesmo, o aperto é o mesmo, e eu juro que não tô sendo dramática. É impossível sair dela da mesma forma que entrou. A história carrega uma carga emocional quase sufocante, e não é por acaso: ela toca em feridas profundas, principalmente quando fala sobre amor, rejeição e as consequências cruéis da intolerância. Korn e In são o retrato de um amor puro que nasceu na época errada, em um mundo onde amar a pessoa certa era considerado um pecado. Ver os dois enfrentando a rejeição dos pais e da sociedade é doloroso demais, e o pior é perceber que essa ainda é a realidade de muita gente. A série não tenta suavizar nada; ela mostra a crueldade nua e crua, te obrigando a encarar o quanto a homofobia pode ser devastadora.O contraste entre a dor de Korn e In e a delicadeza do relacionamento de Dean e Pharm é o que mais toca. Trinta anos depois, é quase como se o destino dissesse “ok, agora vocês podem ter paz”. É bonito ver a forma como os pais de Dean e Pharm acolhem o relacionamento deles, não porque são pais perfeitos, mas porque aprenderam na marra o quanto o orgulho e o preconceito custam caro. É como se o perdão finalmente tivesse dado espaço pra respirar, e ver isso acontecer é um alívio depois de tanto sofrimento.
Tem também uma mensagem poderosa sobre culpa e arrependimento. Os pais de Korn e In carregam essa dor por décadas, e é impossível não sentir aquele nó na garganta vendo como a ausência pesa. É uma história sobre aceitar o que passou e tentar fazer diferente. E claro, não dá pra não falar dos coadjuvantes, eles trazem um equilíbrio essencial. Entre uma lágrima e outra, eles aparecem com humor e leveza, fazendo a gente lembrar que a vida continua, mesmo depois das tragédias.
Agora, se tem uma coisa que me cansou um pouco foi a insistência em repetir certas cenas e sentimentos como se a gente precisasse ser lembrado o tempo todo do quanto tudo dói. Em alguns momentos parece um déjà vu emocional, tipo “produção, eu já chorei por isso ontem, me dá um minuto pra respirar, por favor?”. Não é que as cenas sejam ruins, longe disso, mas há uma sensação de excesso, como se o drama se estendesse mais do que precisava pra tentar causar impacto. Dá pra sentir que a história teria talvez até mais impacto, se tivesse sido um pouco mais enxuta. Tem episódios demais e, junto com eles, uma certa repetição de dramas que acabam diluindo a força do que é contado. Em alguns momentos, parece que a série insiste nas mesmas dores até o ponto de perder o fôlego, quando menos seria mais.
No fim das contas, essa série é sobre amor, aquele que resiste a tudo, até ao tempo e à morte. É impossível assistir sem sentir alguma coisa. Você chora, se revolta, suspira, e quando acaba, fica com o coração todo bagunçado, mas de um jeito bom. Porque, no meio de tanta dor, ela ainda dá um jeito de te lembrar que o amor de verdade não some, só muda de forma.
Satisfeito, mas um pouco revoltado
Bom, o BL é em suma demasiadamente grande, mas não deixa de ser ‘bem’ distribuído, apesar de que EU acho que o padrão de 12 episódios seria perfeitamente cabível aqui, levando em consideração que nem tivemos o desenvolvimento do casal secundário. No entanto, minha crítica central não é para a quantidade de episódios, trama ou a atuação dos personagens, que nesse quesito foram sim muito bons pra mim, o que eu não engoli, foi toda aquela história no final sobre arrependimento e remorso do pai do falecido Korn. Ele sustentou sozinho durante anos a culpa por tudo que aconteceu, sentia muito pelo que havia fomentado no passado pela negação do romance entre o filho e o Intouch, mas quando chega a hora de pedir perdão não consegue dizer nada? O Dean que teve que se desculpar? O Krit (irmão do falecido Korn e agora tio do Pharm) jogando todos os atos de cuidado do Sr. Ariyasakul (carregados de culpa) na cara do Pharm pra que pudessem arrancar um perdão comiserativo foi apelativo demais, talvez se o próprio Sr. Ariyasakul (pai do falecido Korn) tivesse falado por si mesmo, teria soado mais verdadeiro e impactante, mas a cena toda só foi patética mesmo. Ele parado ouvindo o Krit dizer tudo por ele. A forma como o Dean/Korn foi culpabilizado de tabela inteiramente pelo que aconteceu sendo taxado de fraco e covarde me irritou também, estamos falando de uma época em que ser gay era muito mais difícil, se o amor dos pais não foi maior que a preocupação de ver os filhos infelizes não venceu a ponto de culminar em tudo que veio logo após, então que raio de compadecimento tardio foi esse? O personagem era filho de um cara que praticava atividades ilegais no país, demonstrava ter poder aquisitivo e social, o peso nas costas do Korn era gigantesco. Ele mesmo atribuiu a culpa de tudo a si mesmo e ninguém abriu a boca pra dizer o contrário. E não que eu duvide do arrependimento do Sr. Ariyasakul, mas o arrependimento do pai do Intouch me comoveu bem mais, a cena dele amarrando o fio vermelho no dedo do Intouch e sugerindo ao pai do Korn que fizesse o mesmo para que na próxima vida eles conseguissem ficar juntos, pra mim conseguiu demonstrar muito mais arrependimento, visto que mostrou, ao menos pra mim, que a sua preocupação na época era mais a segurança do filho que o preconceito de fato. Minha nota final foi baseada no descontentamento com esse desfecho em específico, o espaço de tempo improdutivo em que não acontecia nada em certos episódios (vamos lá, são 17 episódios, tinha muita linguiça pra encher e não encheram) e por fim, o desaproveitamento do casal secundário (mesmo sabendo que eles tem um spinoff, dava pra arriscar mais). Mas fora isso, é um bom BL como disse lá no início, mas dificilmente assistiria novamente.























