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- Título original: さよなら渓谷
- Também conhecido como: Goodbye Valley , Sayonara Keikoku
- Roteirista e Diretor: Omori Tatsushi
- Gêneros: Thriller, Mistério, Drama
Onde assistir The Ravine Of Goodbye
Grátis (sub)
Elenco e Créditos
- Maki YokoKanakoPapel Principal
- Suzuki Anne Papel Principal
- Omori NaoWatanabePapel Principal
- Ohnishi Shima Papel Principal
- Hyuga JyoTatsushiPapel Secundário
- Hamasaki Akane Papel Secundário
Resenhas

Raw n Thought Provoking
Definitely a masterpiece in it's genre.What a thought provoking movie i must say. I am not good at writing reviews but i want people to watch it.
The ambience is beautiful especially in the second half . The movie is slow paced just as i like it which is common in Japanese movies.
The plot is unusual n twisted i dnt remember watching a movie like this even though there are many mangas n movies have been made where abused n abusive characters r involved in a relationship but this was really different from those. I dnt want to spoil much.
This movie will definitely make you question everything morally n the last scene with that question was just Cherry on the top.
Emotional, romantic n there were many psychological aspects too.
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Desperdício de potencial
The Ravine of Goodbye é um filme que tinha tudo para ser impactante, mas tropeça nas próprias escolhas narrativas. Trabalha com duas histórias paralelas que, embora prometam convergir, acabam se anulando.De um lado, temos um jornalista investigativo observando de perto o caso de uma mulher presa, acusada de assassinar o próprio filho. Do outro, a trama de uma mulher marcada por um estupro coletivo sofrido na adolescência, tentando recomeçar a vida ao lado de um dos estupradores, com quem agora é casada (inacreditável, eu sei). O elo entre as duas histórias seria esse homem: suposto envolvimento amoroso com a mulher acusada e, no passado, agressor da esposa atual.
Mas a promessa de conexão entre essas tramas nunca se cumpre de verdade. A narrativa em torno da mãe assassina parece deslocada, quase descartável. O mistério do crime não é desenvolvido, a criança nunca aparece em cena, e a suspeita de envolvimento do protagonista soa forçada e sem fundamento. Essa metade do filme é morosa, pouco envolvente e não acrescenta quase nada à experiência como um todo, além de arrastar o ritmo.
A segunda história, no entanto, é muito mais poderosa. Trata do trauma, da vergonha pública, da impossibilidade de seguir em frente, e do luto íntimo que uma mulher carrega por ter sido violentada.
A forma como o filme aborda o arrependimento do agressor também é um ponto forte. É possível sentir o quanto ele se envergonha do que fez, o quanto isso o assombra e o quanto ele busca desesperadamente o perdão. Não como redenção mágica, mas como um pedido de humanidade. Há algo de genuíno nesse arco, e talvez seja o único fio emocional verdadeiramente bem conduzido no filme.
Ainda assim, a condução geral da narrativa peca por escolhas questionáveis. O ritmo beira o slice of life, mas sem o charme ou a sensibilidade que esse estilo costuma exigir. É lento demais, disperso demais, e muitas cenas parecem existir apenas para ocupar tempo. Os momentos de silêncio não carregam densidade emocional, apenas a sensação de que o filme se alonga sem necessidade.
As cenas de sexo, com exceção da cena de estupro (angustiante, curta e filmada com o desconforto necessário), soam gratuitas, desconexas e desnecessariamente longas. São desconfortáveis não pelo conteúdo em si, mas porque parecem colocadas sem real propósito narrativo (mais uma entre várias decisões duvidosas da direção).
No fim, The Ravine of Goodbye deixa a sensação de um filme com grande potencial, especialmente por conta de seu segundo arco, mas que erra no foco e na execução.
É sombrio, carregado de temas fortes, e tem momentos de potência emocional real, mas desperdiça tempo demais com uma trama secundária mal amarrada. Não é um filme para qualquer um, e talvez nem tenha sido um filme para mim. Recomendo, mas com muitas ressalvas.
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