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- Título original: 樱桃琥珀
- Também conhecido como: Cherry Amber , Oceans of Time , Ying Tao Hu Po
- Diretor: Zhang Kai Zhou
- Roteirista: Zeng Lu
- Gêneros: Romance, Juventude
Onde assistir Oceans Time
Elenco e Créditos
- Zhao Jin MaiLin Qi Le / Lin Ying TaoPapel Principal
- Zhang Ling HeJiang Qiao XiPapel Principal
- Dong JieZhao Sheng JuanPapel Secundário
- Bao Jian FengLin Hai FengPapel Secundário
- Wu ShengYu QiaoPapel Secundário
- Shen Jia YuQin Ye YunPapel Secundário
Resenhas

Esta resenha pode conter spoilers
Assista, mas com o coração aberto.
É um drama que mexe com a gente de um jeito que poucos conseguem. Confesso que em muitos momentos eu fiquei com raiva, especialmente do prota. Achei ele egoísta, egocêntrico, narcisista (tudo que nos tira do sério quando alguém parece não retribuir o amor que recebe). Já a protagonista parecia sempre correr atrás, sempre se doar, mesmo sem ser valorizada. Isso me irritava profundamente, porque eu via nela uma mulher que não tinha amor próprio, e isso machuca de assistir.Mas aí vem a parte mais bonita do drama: ele não é simples. Ele exige maturidade emocional para ser entendido. muita mesmo. Eu tive que aprender a ter essa maturidade até o fim do drama, eu confesso.
Com o tempo, fui compreendendo o porquê das atitudes dele. Ele foi formado por traumas, por ausência de amor dos pais, de si mesmo, dos outros. O único amor genuíno que ele teve na vida veio justamente dela… e do primo. Quando a gente entende isso, a raiva começa a se transformar em empatia. Ele não sabia como amar, porque nunca havia sido verdadeiramente amado. A prota, por outro lado, transborda amor. Mas não aquele amor idealizado, o amor dela é real, é sacrificial, é doador. Às vezes até demais. Ela cuida de todo mundo, pensa nos outros antes de si mesma, principalmente nele. E mesmo assim, dá para perceber que ela não é completamente dependente dele; ela tem um coração generoso com todos. O grande erro dela é não se cuidar tanto quanto cuida dos outros. Mas apesar disso, o drama é lindo. E eu recomendo sim que todos assistam, mas com o coração aberto. Não é um romance leve e fantasioso como amamos num geral, é um retrato dolorido, mas honesto, das relações humanas. E embora nos traga reflexões profundas, é importante dizer: não devemos romantizar a dor ou nos submeter ao sofrimento dos outros como se fosse nossa obrigação. Todos nós sofremos, todos temos traumas e precisamos aprender a dividir nossos fardos, a viver com leveza.
A própria Bíblia nos ensina que não fomos feitos para andar sozinhos. Precisamos uns dos outros, e o amor quando é verdadeiro não deve isolar, mas curar. E é aí que esse drama me tocou profundamente: ele me lembrou de que o amor sacrificial, aquele que cuida sem esperar nada em troca, é o mesmo amor que Jesus tem por nós. Cristo sofreu por amor, se doou completamente, mesmo sabendo que nem todos o valorizariam. E ainda assim Ele ama, ainda assim perdoa, ainda assim permanece. Quando olhamos por esse ângulo, entendemos que esse tipo de amor, que parece até loucura, é o mais puro que existe.
Esse drama me confrontou. Me faz ver o quanto às vezes estamos cegos dentro das nossas próprias relações. Nos faz repensar a forma como amamos e até como esperamos ser amados. Nos lembra que não precisamos ser perfeitos para sermos dignos de amor, e que dividir nossos sentimentos não é fraqueza, mas maturidade.
No fim das contas, esse drama me trouxe uma nova consciência. Sobre mim. Sobre o outro. Sobre Deus. E por isso eu recomendo, assista, com o coração aberto pra entender e chorar, sofrer, se divertir e amar. Aprender um amor diferente.
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Amor que enfrenta barreiras
Resenha sincerona da Lari: Nossa GeraçãoPrepare-se pra embarcar numa história que cresce junto com você.
A trama acompanha a infância, adolescência e vida adulta de dois personagens que se amam com o tipo de amor que o tempo não apaga — só separa, machuca e depois reencontra.
👧🏻A protagonista é uma menina cheia de luz, criada no interior da China, cercada por amigos.
Eis que aparece o novo aluno da escola: Jiang Qiao Xi: Todo de preto, calado, gênio da matemática e com uma aura de dor que nem Freud explica.
Eles se apaixonam ainda crianças, mas a felicidade dura pouco porque… adivinhem: a mãe dele é uma vilã de novela das oito. Fria, controladora e profissional em destruir afetos, ela faz de tudo pra afastar os dois. E consegue. Ele vai embora. A gente chora.
⏳ Anos depois, reencontro.
Sim, o amor ainda está lá — meio envergonhado, meio calejado, mas vivo. Só que como todo bom dorama, nada é fácil. Eles vivem uma eterna dança entre “eu te amo, não me esquece, vem, volta e vai embora novamente”, se amam, se perdem, se procuram… e a gente torcendo e pensamento: uma boa conversa resolveria tudo… (será?!?)
⚠️ A leveza da protagonista é o que dá respiro nessa montanha-russa. Mesmo com tanta dor, ela segue como uma brisa de primavera — e transforma cada cena em algo bonito, mesmo quando o coração tá doendo. É impossível não se apegar.
📌 O roteiro tem um quê de Amor Oculto, mas só lembra, viu? A profundidade emocional é outra. Aqui o foco é o crescimento, o tempo, as perdas e os reencontros. É doce e melancólico ao mesmo tempo — aquele tipo de história que aperta o peito e acaricia depois.
Sim, dá uma raivinha do prota às vezes (eu faria tudo diferente!), mas se a gente vê tudo pelo ponto de vista dele, até entende. Trauma, senso de responsabilidade, pressão dos pais, síndrome de salvador… é complicado. Mas nada que o amor não supere ❤️
📊 Nota da Lari: 9,0 – porque o roteiro é lindo, mas faltou mais beijo, mas cenas de o porquê que esse amor vale tanto a pena!
🔁 Veria de novo? Sim!
📣 Indicaria? Com certeza! Especialmente pra quem ama romances.
🧮 Se fosse uma equação:
Dor + infância + reencontros + mãe controladora – beijo = aquele dorama que gruda no coração e fica morando de favor.
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