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- Título original: ภาพนายไม่เคยลืม
- Também conhecido como: Phap Nai Mai Khoei Luem , The Image of You I'll Never Forget , The Image of You, I Never Forget , The Picture of You Will Never Be Forgotten , Останні Cутінки , Последние сумерки
- Diretor: Aof Noppharnach Chaiwimol
- Roteirista: Bee Pongsate Lucksameepong, Best Kittisak Kongka
- Gêneros: Romance, Drama
Elenco e Créditos
- Jimmy Jitaraphol Potiwihok Papel Principal
- Sea Tawinan Anukoolprasert Papel Principal
- Mark Pakin Kunaanuwit Papel Secundário
- Namtan Tipnaree Weerawatnodom Papel Secundário
- Film Rachanun Mahawan Papel Secundário
- Ohm Thiphakorn Thitathan Papel Secundário
Resenhas

Uma joia rara entre os BLs
Tem histórias que tocam a gente de um jeito difícil de explicar, e Last Twilight foi exatamente isso pra mim. À primeira vista, pode parecer mais um BL com dois rapazes se aproximando aos poucos, se cuidando, se conhecendo… parece até clichê, né? Mas a verdade é que essa série vai muito além disso.O que me prendeu não foi a promessa de romance, mas a forma como tudo é construído: com delicadeza, profundidade e uma maturidade rara nesse gênero. Não tem pressa. Cada cena parece pensada pra dizer alguma coisa, sobre dor, sobre aceitação, sobre encontrar beleza nas cicatrizes.
Last Twilight não é feito pra quem só quer cenas fofinhas ou fanservice. Aqui, o roteiro mergulha de cabeça em temas difíceis: deficiência visual, autoestima, luto, solidão. E o mais bonito é que tudo isso é tratado com muito respeito. A série não usa a dor como artifício barato, mas como ponto de partida pra falar de reconstrução.
Sim, o ritmo é lento, mas não por falta de conteúdo. Pelo contrário. Cada pausa, cada silêncio, tem um peso. É como se a história pedisse que a gente desacelerasse junto com ela, pra sentir de verdade.
A química entre os protagonistas (Jimmy e Sea) é outro ponto forte. Não tem exagero, nem aquela tensão forçada que às vezes a gente vê em outros BLs. O que eles entregam é intimidade real: construída no cuidado, na escuta, no cotidiano. Dá pra sentir o respeito entre os personagens em cada gesto, em cada troca de olhar.
E não posso deixar de falar dos coadjuvantes, que, felizmente, não estão ali só pra fazer número. Cada um tem um papel claro na trama e ajuda no desenvolvimento emocional da história. É um elenco que funciona de verdade como um conjunto.
A fotografia é linda, os enquadramentos são pensados, e a trilha sonora tem um quê de melancolia que combina perfeitamente com o tom da série. Tem cenas que parecem pinturas, ou poemas visuais. Às vezes, eu pausava só pra admirar. É esse tipo de cuidado que transforma uma história simples em algo memorável.
Se você é fã de BLs mais leves, com beijo em todo episódio, muita tensão e comédia pastelona, talvez ache Last Twilight “parado” demais. Mas se você, como eu, gosta de histórias humanas, com camadas emocionais, com personagens que crescem juntos e se curam aos poucos… então prepara o coração. Essa série vai te pegar de jeito.
Last Twilight não é só mais um BL. É uma história sobre fragilidade, amor e recomeços. Uma série sensível, bonita, com muito a dizer, desde que a gente esteja disposta a escutar com calma.
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Esta resenha pode conter spoilers
Uma das melhores
Last Twilight é aquela grata surpresa porque você começa a assistir achando que é mais do mesmo das séries da GMMTV porque temos aqui um elenco muito conhecido de tantos outros BL's.Mas, Last Twilight não foi escrita para ser mais um BL do catálogo, poderia até ser um romance hétero e seria tão encantador da mesma forma. É uma história profunda de aceitação e superação, onde todos os personagens estão muito bem construídos e envolvidos do início ao fim do drama. O drama passa por abandono familiar, família monoparental, suicídio, violência, estigma social de ex-recluso, violência doméstica, deficiência física, amor incondicional, aceitação de si e para cada questão um recomeço.
A forma como o drama foi feito nos faz lembrar que o cinema (como quem diz audiovisual seja em em filme, série ou tv) é uma arte.
Eu só fiquei muito decepcionada com o final porque achei desnecessária a separação deles por 3 anos. Não há explicação plausível para eles não terem continuado juntos à distância. Mesmo assim, isso não tirou a qualidade da obra.
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